RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.

RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.
INÍCIO DE OBRAS!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

SEGURO RESIDENCIAL: VALE A PENA TER UM?

Imagem: dreamstime
Conheça os tipos de coberturas e a base de cálculo antes de decidir.

Chegar em casa sempre dá uma sensação de segurança. Porém, às vezes, a volta para o lar não é tão tranqüila: um roubo, incêndio ou curto-circuito pode colocar o imóvel, ou parte dele, em risco. Para evitar transtornos desse tipo, as seguradoras oferecem um leque de opções das mais diversificadas possíveis para proteger e restaurar uma residência.
De acordo com o superintendente de produto da seguradora Zurich Minas Brasil , Adelson Cunha, a variedade de coberturas que podem fazer parte do seguro residencial é grande.
“Existe um leque de coberturas e a pessoa escolhe as opções que quiser. Pode ser contra incêndio, raio e explosão, que são os básicos e ou mais completo”, afirma. Entre as demais possibilidade estão proteção contra roubo, danos elétricos e até mesmo impacto de veículos, válida para carros ou aviões que, por ventura, se choquem contra o imóvel.
Tipos de coberturas
Entre as coberturas mais procuradas está a de roubo, garante o corretor de seguros Edison Terrassan, da Horeb Seguros. Segundo ele, que está no ramo há 10 anos, na hora de incluir esse tipo de cobertura no seguro residencial, é preciso lembrar que itens portáteis estão mais propensos a serem levados.
“É preciso pensar como o ladrão. Ele leva coisas fáceis de carregar, como tevês de LCD, e computador, e não geladeira ou fogão.”
Em relação a coberturas como danos elétricos, incêndio, alagamento e vendaval, a dica na hora de fazer a apólice é fazer o levantamento apenas do valor da área construída. “Um erro comum é fazer o valor do seguro combinando casa e terreno. Um incêndio total só vai custar o valor da reconstrução da casa, o terreno não vai ser afetado”, esclarece Edison Terrassan.
Além da cobertura básica e de roubo, há outras coberturas, chamadas de acessórias. São elas: cobertura sobre danos provocados por vendaval, granizo, desmoronamento, vidros e espelhos quebrados, responsabilidade civil e familiar (um empregado que se machuca dentro da residência tem direito a receber tratamento médico gratuito pago pelo seguro), aluguel (caso seja necessário deixar sua casa, o seguro paga o aluguel de outra residência por até seis meses), entre outras.
Fique atento
Outros serviços muito comuns disponibilizados aos contratantes de seguro residencial são os de chaveiro, eletricista, encanador e até limpeza de caixa d’água.
O corretor de seguros Edison Terrassan explica que, algumas seguradoras, estipulam um limite de valor ou um número de visitas ao longo da vigência da apólice, que costuma ser de um ano. Mesmo assim, muitas pessoas não sabem que o seguro cobre essas pequenas despesas e acabam contratando prestadores de serviço por conta própria.
Terrassan garante que, caso se decida usar o serviço do seguro depois de ter feito algum reparo usando funcionários que não são conveniados a seguradora, o seguro residencial continua valendo. “A seguradora dificilmetne questiona se outra pessoa tentou fazer o conserto.”
O investimento vale a pena?
Apesar de uma cobertura ampla, o seguro residencial não é tão caro como parece. De acordo com o corretor de seguros Abraão Ilydio, da JDG Corretora, é possível fazer um seguro contra incêndio e mais quatro coberturas acessórias por menos de R$ 40 por mês, com pagamento parcelado.
“O que encarece um seguro é a cobertura contra roubo. Para um imóvel de R$ 300 mil, em condomínio fechado, o seguro é de R$ 400 por ano, mas se a casa fica em local aberto, ele sobe para R$ 600”, explica o corretor Edison Terrasan.
Mas o superintendente da Minas Zurich Brasil, Adelson Cunha, lembra que o preço varia bastante. “Tem que ver quantas coberturas você vai querer, o valor da casa, qual o maior risco potencial e só então analisar se o valor está coerente.”
Mercado pequeno mantêm custo baixo
Mesmo com condições facilitadas de pagamento, a procura por seguro residencial ainda é pequena. “A pessoa que faz seguro de automóvel acha que o residencial também é caro, mas às vezes é um quarto, um quinto do preço”, diz Cunha.
O corretor Edison Terrasan confirma a hipótese e diz que dos 2.500 clientes que tem, 100% deles contrataram seguro de automóvel. “Mas apenas pouco mais de 100 têm seguro residencial”, contabiliza.
Para Abraão Ilydio, corretor há 22 anos, o seguro de casa também não é mais procurado por outros motivos. “Muitos optam por contratar segurança de rua, cachorro ou pede para um vizinho dar uma olhada na casa, até o dia em que acontece algum acidente.”
Fonte: iG

Nenhum comentário:

Postar um comentário