RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.

RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.
INÍCIO DE OBRAS!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CASA ECOLÓGICA.

CASA ECOLOGICAMENTE CORRETA AJUDA A PRESERVAR O MEIO  AMBIENTE COM USO INTELIGENTE DE ENERGIA.


Este ano o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu à população de seu país que tome banhos de apenas três minutos e evite usar ar condicionado para economizar água e energia. Fanfarrice à parte, a intenção é nobre - mas a tarefa é difícil pelo fato de que a salvação do meio ambiente está nas iniciativas pessoais, e não no desejo dos governos. Basta ver o que aconteceu na reunião de cúpula realizada em Copenhague semana passada: ninguém se entende, todos distribuem sorrisos e fica tudo por isso mesmo.

Mas a indústria de tecnologia está fazendo a sua parte, atenta à nova onda sustentável que varre o mundo e que tende a ser um grande mercado no futuro. Por isso, as multinacionais têm investido em soluções mais atraentes (e rentáveis) para tentar economizar o planeta. Uma delas, a Panasonic, convidou a DIGITAL para visitar o protótipo de uma casa em Tóquio com baixa taxa de emissão de gás carbônico - embora, a bem da verdade, a empresa ainda não divulgue números a respeito. São muitas soluções possíveis, hoje disponíveis apenas para o mercado japonês. E não há nem previsão para a chegada desses aparelhos ao Brasil. Mas fomos conferir, para ver como funciona.
'Eco House' foi projetada para abrigar quatro pessoas
A chamada Eco House tem dois andares, 136,9 metros quadrados e foi projetada para abrigar quatro pessoas: um casal de adultos, um idoso e uma criança. Para reduzir a emissão de gás carbônico da casa, o imóvel é mobiliado com aparelhos mais eficientes e dotado de um sistema de geração de energia predominantemente limpa, com baterias para armazenar a eletricidade. Para completar, todos estes elementos estão interligados a um software que mede a produção de energia e o consumo de cada aparelho da residência, monitorando eventuais perdas e desperdícios.
A casa verde utiliza duas fontes para geração de energia. Uma é formada por painéis solares instalados sobre o teto da casa. A outra são células de combustível que geram energia e calor por meio da reação química entre o oxigênio do ar e o hidrogênio extraído do metano proveniente da rede de gás urbana. Esta segunda opção emite 0,43kg de CO2 por kWh gerado, e é empregada para reforçar o suprimento de energia, principalmente quando o tempo não está ensolarado. O calor produzido serve para ferver a água do banho e aquecer o piso.
Os painéis solares fornecem nada menos que 75% da energia consumida pela casa, enquanto as células de combustível suprem o restante. Parte da eletricidade produzida por estes dois meios não é imediatamente consumida e fica armazenada em baterias de íon-lítio, a mesma usada no Prius, carro parcialmente elétrico da Toyota. O objetivo é suprir a casa nos dias de chuva e nos momentos de pico de consumo.
Eletrodomésticos têm sensores inteligentes para evitar desperdício
Para reduzir a necessidade de luz artificial, a Eco House tem enormes janelões que vão do chão ao teto, além de uma claraboia. Quando escurece, entram em ação as lâmpadas led, que gastam cerca de oito vezes menos energia que uma incandescente, segundo a Panasonic. A empresa promete que sua lâmpada "EverLed" dura até 19 anos se usada em média cinco horas e meia por dia. Vendida apenas no Japão, a lâmpada custa o equivalente a R$ 76.
Os eletrodomésticos da casa, da linha ecológica chamada "Eco Navi", são dotados de sensores. A geladeira tem quatro deles, que detectam a iluminação e a temperatura ambiente em torno do aparelho, a abertura e o fechamento das portas e a temperatura dentro dela.
De acordo com as informações captadas pelos sensores, a operação de resfriamento do interior é ajustada. A partir dos dados coletados diariamente, um processador instalado dentro da geladeira identifica um padrão de uso e determina a potência do resfriamento.
Segundo a Panasonic, esses recursos reduzem o consumo de eletricidade do aparelho em até 15% durante o inverno e em até 12% durante o verão, dependendo da frequência e duração de abertura das portas e de quão cheia está a geladeira. O custo dela varia entre 240 mil ienes (cerca de R$ 4.700) e 300 mil ienes (quase R$ 6 mil).
A lavadora e a secadora com recursos Eco Navi também têm sensores que detectam a quantidade de roupa que será lavada e o quão suja elas estão, ajustando assim o tempo de lavagem e a quantidade de água necessários. O aparelho pode cortar o consumo de energia em até 10% e de água em até 7%, calcula a companhia, e seu preço gira em torno de 300 mil ienes.
Já a máquina de lavar e secar louça, que custa cerca de 85 mil ienes (R$ 1.600), tem dois sensores: um para detectar a sujeira e outro o volume de louça, adequando assim a temperatura da água e o tempo de secagem. Com esses mecanismos, é possível usar até 18% menos água e até 13% menos energia do que outras máquinas. Na comparação com a lavagem manual, o equipamento permite economia de 88% do consumo de água.
O ar condicionado é outro aparelho dotado de sensores. Neste caso, eles rastreiam a presença de pessoas no ambiente e acionam ou desligam automaticamente o ar. O aparelho também mede qual a necessidade de refrigeração dependendo da atividade que o morador está desenvolvendo. Ela será mais potente caso a pessoa esteja realizando uma faxina, e mais branda caso esteja apenas assistindo a um filme. Além disso, as paredes e janelas contam com isolamento a vácuo que retém o frio gerado pelo ar condicionado - ou o calor, quando é inverno - aumentando a eficiência do aparelho e reduzindo o consumo de energia.
Outro mecanismo utilizado para diminuir a necessidade da refrigeração ambiente é um sistema que filtra o ar que circula em baixo da casa, utilizando-o para ventilação de seu interior. De acordo com a Panasonic, esse ar que passa sob o imóvel fica naturalmente mais frio no verão porque não está exposto ao sol. Já no inverno, ele fica mais quente devido ao aquecimento dos aposentos da casa.
Na Eco House, o painel de isolamento a vácuo da Panasonic, chamado U-Vacua, também é usado para aumentar a eficiência da geladeira e reduzir o consumo de energia no aquecimento da água. Empregado sob o revestimento da banheira, ele é capaz de conservar a água quente por seis horas, sem grandes mudanças de temperatura. E assim como a pia e a privada, a banheira é feita com um mármore sintético mais resistente a arranhões e manchas, o que facilita a limpeza, diminuindo sua frequência e o consumo de água.
A Panasonic não fala em custo total da casa, pois alguns produtos ainda estão em fase de pesquisa. Segundo o diretor da Divisão de Assuntos Ambientais da Panasonic, Kuniaki Okahara, a empresa acredita que as pessoas aceitarão pagar entre 5% e 10% mais por produtos ecológicos. Ele lembra que, com a redução das contas de luz, água e gás, o investimento pode ser recuperado. O uso das células de combustível, por exemplo, reduzem a conta de gás e eletricidade em 25%, considerando as tarifas do Japão. O produto custa é quatro milhões de ienes (cerca de R$ 79 mil).
- Nós já comercializamos as células de combustível, mas são caras. Acreditamos que, com a produção em massa, o preço pode chegar a 500 mil ienes (cerca de R$ 9.500) - afirmou.

Banheiro japa também tem alta tecnologia



Enquanto a indústria japonesa se esforça para criar meios de poupar energia, com muita facilidade também inventa novas formas de gastá-la. Voar do Rio a Tóquio é pular para o futuro além das 12 horas de fuso. E a experiência futurística pode estar em um lugar mais insólito que os quarteirões hiperiluminados de Shibuya (bairro mais movimentado da capital japonesa): o banheiro. Nos hotéis, assentos sanitários quentinhos são acessório obrigatório.
Mas o luxo tem custo. Segundo a Agência de Recursos Naturais e Energia do Japão, os "assentos higiênicos" eram responsáveis por 3,9% do consumo de energia doméstico do país em 2004 (dado mais recente). Naquele mesmo ano, os carpetes elétricos utilizavam 4,9% dessa energia. Para efeito de comparação, as máquinas de lavar roupa gastavam 2,8% do total. Imagine o que Hugo Chávez diria disso?
om... habitantes dos trópicos podem achar a privada elétrica uma frescura, mas talvez os moradores do Alasca tenham outro ponto de vista. Já os aparelhos de ar-condicionado são mesmo o grande vilão do ecossistema: consumiam 25,2% de toda energia doméstica japonesa há cinco anos.

Fonte: o globo





terça-feira, 22 de dezembro de 2009

OS PARADOXOS DO MERCADO IMOBILIÁRIO.




Um dos enigmas do último levantamento do PIB (Produto Interno Bruto) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi a queda aguda no setor da construção civil - -8,4% em relação ao terceiro trimestre de 2008.
O tema motivou uma boa discussão no meu Blog (http://www.luisnassif.com.br/) e trouxe esclarecimentos sobre esse aparente paradoxo, do mercado se anunciando aquecido, com o programa habitacional do governo, mas as estatísticas dizendo que não.
De acordo com as explicações, ocorreu o seguinte.
O setor de construção civil vinha sendo puxado pela área imobiliária, que tem um ciclo longo, de mais de dois anos em média entre a decisão de construir um novo prédio, adquirir o terreno, levantar o imóvel e colocá-lo à venda.
Em 2007 houve inúmeros aumentos de capital de incorporadoras, que levou a uma bolha na compra de terrenos. No final de 2008, a crise econômica espalhou o pânico, devido à queda brusca na demanda por imóveis, queda no valor das ações de incorporadoras de capital aberto e paralisação de financiamento pelos bancos privados.
Muitos projetos foram suspensos ou não foram lançados na época. Mas só agora esses dados são captados pelo IBGE, que mede o voluma de obras físicas. Os lançamentos suspensos de fins de 2008 deveriam estar em construção em 2009. Portanto a queda atual é reflexo direto da crise de um ano atrás.
Com o fim da crise, o setor voltou à toda.
Um dos comentaristas do Blog, dono de uma incorporadora, informou que sua empresa desse vendas 2009 com 44% de vendas totais a mais do que em 2008. Essas vendas irão se refletir na construção física em 2010 e 2011 – mas não são captadas pelas estatísticas sobre o momento atual.
Esse “boom” está ocorrendo em um momento em que o programa “Minha Casa, Minha Vida” ainda não se refletiu em toda sua intensidade no setor. Apenas agora a Caixa Econômica Federal começa a desovar os pedidos de financiamento acumulados nos últimos meses.
Em meados de 2010 o impacto deverá ser pleno sobre o setor.
E aí se entra nesse paradoxo. De um lado o IBGE mostrando uma queda substancial, mas que é reflexo da crise do ano passado. De outro, o setor temeroso de um superaquecimento em 2010.
Há receios de que venha a falta mão-de-obra, já estão aparecendo os primeiros problemas de abastecimento de materiais, especialmente na oferta de alumínio – que já está sendo vendido com prazo de entrega.
Esse aquecimento poderá ser ampliado pelos bancos privados que, depois de um longo período de interrupção de financiamento, voltaram a financiar pesadamente o setor, inclusive ampliando os limites de crédito para as construtoras mais sólidas.
Alguns especialistas têm sugerido a mudança no processo produtivo da construção, para algo mais industrializado, com linhas de montagem. Não se faz esse reciclagem de imediato. Como explica o empresário, há milhões de trabalhadores empregados no setor que majoritariamente recorre à tecnologia de concreto armado e alvenaria não estrutural.

Fonte: ultimosegundo.ig

SUSTENTABILIDADE.

EMPRESA DESENVOLVE SISTEMAS DE EFICIÊNCIA 
ENERGÉTICA EM NOVAS CASAS DA FILADÉLFIA.


Apoiado no conceito de eficiência energética, o Interface Studio Architects, na Filadélfia, criou o 100K, modelo de residência de 120 metros quadrados, feito com painéis de fibrocimento. O projeto recebeu menção honrosa na premiação dos melhores em arquitetura americana de 2009, realizado pela Architect Annual Review Design. A casa, construída pela Post Green Houses, num prazo médio de três meses, custa U$ 100 mil, e pode ser concebida como um grande loft ou ter uma planta tradicional para uma família com filhos.

O 100K é o projeto residencial de maior eficiência energética em toda Filadélfia. Segundo Nic Darling, da Post Green Houses, quando inserido em lotes vazios dentro de áreas urbanas adensadas, aos benefícios sustentáveis da moradia se associam a redução de energia com o menor deslocamento entre a casa e estabelecimentos comerciais e de serviços.

- As casas 100k usam a metade da energia de uma casa normal. Desenvolvemos projetos que utilizam energia solar e novas tecnologias na produção de energia e ventilação. A 100K inserida em áreas adensadas também se beneficia da proximidade de transportes públicos e da facilidade de acesso às ofertas da cidade - diz Nic Darling.

O preço da casa, de U$ 100 mil, no entanto, é bem salgado, principalmente para o Brasil. Esse valor não inclui o custo do terreno, honorários de arquitetos, impostos ou qualquer outro custo adicional à construção padrão da casa. A idéia de desenvolver o projeto teve início em 2007 e partiu da falta de opções para residências eco-eficientes com bom padrão de acabamento.

Casas Passivas

Atualmente, a Post Green Houses busca construir edificações de acordo com o conceito de casa passiva. Os primeiros edifícios construídos no mundo de acordo com esta concepção, a Passivhaus, foram projetados na Alemanha em 1996. Este tipo de projeto visa um padrão de eficiência energética que serve também para o aquecimento ou resfriamento do ambiente. Seguindo um "Pacote de Planejamento Passivhaus" (PHPP), pode-se reduzir em cerca de 90% o consumo de energia exigido normalmente por uma habitação.

Os projetos contam com uma combinação de medidas como aproveitamento da energia solar e do calor produzido internamente numa moradia proveniente de eletrodomésticos, lâmpadas e até do corpo humano. O projeto tem preocupação com a colocação de janelas orientadas para um melhor ganho de luz solar, ao mesmo tempo em que veda janelas e frestas e faz uso de materiais isolantes e sistemas de ventilação que são empregados para manter a qualidade do ar. O super isolamento adotado na casa procura evitar a transferência de calor através das paredes, mantendo a temperatura interna estável seja no inverno ou verão.

Fonte: o globo

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

MERCADO IMOBILIÁRIO - BALANÇO 2009



POUPANÇA DEVE FINANCIAR 400 MIL MORADIAS NO  PAÍS, NUM TOTAL DE R$ 48 BI.

O ano começou tímido, com o mercado imobiliário temendo os reflexos da crise financeira. Mas na contramão das empresas que optaram por adiar lançamentos, o ânimo do consumidor manteve-se inabalável em 2009. A expectativa da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) é de um novo recorde. O ano deve terminar com 310 mil imóveis financiados apenas com dinheiro da poupança -- 16% acima das 267 mil unidades do recorde de 1981 -, gerando R$ 32 bilhões em empréstimos para compra da casa própria. O volume negociado supera em 6,6% o de 2008. É o que mostra a reportagem de Flávia Monteiro para o Morar Bem deste domingo.

Nesse ritmo, para 2010, a projeção é bastante otimista. O presidente da Abecip, Luiz Antonio França, está prevendo um crescimento de 50% em crédito, com financiamento de 400 mil unidades:
- A crise impôs um freio às empresas, que seguraram lançamentos com medo de um recuo no mercado. Mas em contrapartida, cresceu a demanda no segmento de pessoa física. Hoje, a relação crédito/PIB no Brasil é de 2,9%. Nos países mais $, ultrapassa 45%. Ou seja, a base ainda é muito pequena, por isso teremos um crescimento acentuado.
Ainda segundo França, o brasileiro está percebendo cada vez mais as vantagens do crédito imobiliário, cujas taxas são mais atraentes que as demais modalidades.
- Houve inclusive uma mudança de comportamento. Hoje, o consumidor está reduzindo o valor da entrada do imóvel e usando parte do orçamento destinado a ela para financiar outros gastos, como a própria mobília, decoração. Além do mais, os bancos privados estão com muita vontade de atuar no segmento.


Fonte: o globo

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

CONDOMÍNIOS: O QUE, COMO E PORQUÊ.


PEQUENO DICIONÁRIO:
CONHEÇA OS 15 TERMOS MAIS USADOS NAS REUNIÕES DE CONDOMÍNIO.

A circular acaba de chegar à soleira da porta para avisar que semana que vem tem assembleia geral ordinária. O folheto diz ainda que, entre os itens da pauta, a reunião vai resolver se o vizinho do 101 é, ou não, antissocial. Pois bem, em encontros como esse, é comum o uso de palavras, digamos, pouco frequentes em nossa rotina. Termos como "fração ideal", "condomínio edilício", "despesas ordinárias" e "maioria absoluta" podem fazer com que alguns participantes percam o rumo da conversa. Para facilitar essas reuniões e torná-las mais proveitosas, o Morar Bem, com ajuda do Secovi Rio e São Paulo, preparou uma lista com 15 expressões bastante usadas. Aproveite

Áreas comuns - espaços considerados bens de propriedade e uso comum de todos os condôminos, entre eles: playgrounds, piscinas, escadas, corredores, halls, portaria, vestíbulo, residência do zelador, banheiro e vestiários dos empregados, área de estacionamento no andar térreo e terraço de cobertura
Condomínio edilício - é a forma como é tratado pelo Código Civil o conjunto de edificações caracterizado pela existência de partes comuns e partes privativas
Condômino - proprietário de unidade em um condomínio (a palavra significa "com o domínio do bem individual e parte comum"). Apenas quem tem direito real sobre o imóvel é considerado condômino, o que inclui, além do proprietário, aquele que está financiando a compra de um apartamento
Convenção - documento que rege as relações entre os condôminos, a estrutura administrativa do condomínio, seu funcionamento, bem como direitos e deveres dos moradores de um edifício
Despesas extraordinárias - aquelas que não se referem a gastos rotineiros. Exemplos: reformas, pintura da fachada, indenizações trabalhistas, instalação de equipamentos de segurança, decoração e constituição de fundo de reserva
Despesas ordinárias - despesas referentes aos gastos rotineiros de manutenção do condomínio, além de salários e encargos, limpeza, conservação, rateios de saldo devedor e reposição de fundo de reserva
Fração ideal - é a expressão da participação do condômino, identificada em forma decimal ou ordinária, no terreno e nas coisas comuns. Usualmente é o parâmetro para divisão das despesas comuns e para o cômputo dos votos nas assembleias gerais
Fundo de reserva - um fundo criado para despesas emergenciais
Inadimplentes - todos os moradores que estão em atraso, mesmo aqueles que estão em acordo de parcelamento de dívida
Maioria absoluta - 50% + 1 de todos os condôminos
Maioria simples - 50% + 1 dos presentes na reunião de assembleia
Morador antissocial - aquele que, por seu reiterado comportamento inadequado, provoca incompatibilidade de convivência com os demais (de acordo com o art. 1.337, parágrafo único, do Código Civil de 2002)
Partes privativas - são as partes do condomínio que são de direito de uso apenas do condômino ou de seu inquilino. Ou seja, o apartamento com suas respectivas dependências, as instalações internas, aparelhos, tubulações e demais elementos construtivos que delas fazem parte
Regimento interno - normas que regulam a vida no condomínio, especialmente no que diz respeito ao uso das áreas comuns. Todos os condôminos, seus inquilinos e respectivos familiares e os empregados são obrigados a cumprir, respeitar e, dentro de sua competência, fazer cumprir e respeitar as disposições deste regulamento
Unidade autônoma - unidade do condomínio com fração ideal independente, ou seja, aquela que é de direito de uso apenas do morador, como a vaga de garagem e o apartamento

Fonte: oglobo http://bit.ly/4N1Cou

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

AS NOVIDADES DA LEI DO INQUILINATO.

A discussão sempre presente sobre inquilinato é a de se saber até que ponto deve o Estado intervir em uma relação privada

A Lei número 12.112, de 9 de dezembro, alterou vários dispositivos da Lei número 8.245, de 18 de outubro de 1991, conhecida como a "Lei do Inquilinato".
Ainda que essas alterações não tenham ido a ponto de criar um novo regime jurídico para as relações locatícias, elas têm importância tanto para proprietários como para inquilinos, em locações residenciais e comerciais.
A nova lei surgiu do Projeto de Lei número 140, de 2009, do Senado Federal (número 71/07, na Câmara dos Deputados), tendo vários de seus dispositivos vetados pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Os principais objetivos do projeto, que estão parcialmente refletidos no texto promulgado, são os de dar celeridade ao processo de cobrança de aluguéis, acelerando-se o eventual despejo, bem como o de simplificar a relação jurídica entre proprietários e inquilinos, de molde a contribuir para a desobstrução do mercado locatício.
Nesse sentido, constitui uma lei com inspiração modernizadora, que visa a reduzir os "custos de transação" para o mercado imobiliário, aumentando a oferta de imóveis para locação e com isso induzindo a uma baixa dos valores do aluguel.
A realidade futura dirá se as mudanças terão mesmo os efeitos esperados.
Uma alteração importante da lei diz respeito ao cálculo da multa quando o inquilino (em locações residenciais e comerciais) decidir unilateralmente devolver o imóvel durante a vigência do contrato.
Pelo novo artigo 4º da Lei número 8.245/91, agora alterado pela Lei n. 12.112/09, esse direito foi mantido, devendo a multa ser sempre proporcional ao tempo já decorrido de contrato, assunto que era sempre controvertido na redação anterior, ainda que a jurisprudência dominante já tivesse se postado no sentido da mudança agora promovida.
Outra alteração (no artigo 12 da lei anterior) deu ao fiador o direito de se exonerar da fiança quando da morte do inquilino, sua separação de fato ou judicial, seu divórcio ou a dissolução de união estável, desde que o faça dentro de trinta dias a partir do recebimento da comunicação do evento, mantendo-se, entretanto, responsável, pelos 120 dias posteriores ao da sua exoneração.
Nesses casos, no entanto, o locador poderá exigir um novo fiador ou outra garantia, dentre as mencionadas no artigo 37 da Lei número 8.245/91, sob pena de poder solicitar a rescisão do contrato.
As demais alterações se inserem no campo do direito processual, com a declarada intenção de acelerar as ações de despejo e, assim, a retomada de imóveis em casos de inadimplência ou de término do prazo contratual.
As ações de despejo têm o rito ordinário.
Entretanto, a lei prevê a concessão de liminar para a desocupação do imóvel, sem a audiência do inquilino e desde que haja caução equivalente e três meses de aluguel, em uma série de hipóteses.
As mudanças promovidas adicionaram novos casos, entre os quais merecem destaque a falta de apresentação de nova garantia e o término da locação comercial quando tenha havido a manifestação escrita nesse sentido pelo proprietário ou quando o inquilino não se tenha valido das hipóteses de direito de renovação previstas no artigo 51 da Lei número 8.245/91.
O artigo 62 da Lei n. 8.245 sofreu também alterações no sentido de tornar mais rápidas as hipóteses de despejo por falta de pagamento.
Um destaque deve ser feito para o parágrafo único do dispositivo.
Pela redação anterior da norma, o inquilino só poderia se utilizar da faculdade de purgar a mora desde que o fizesse apenas duas vezes nos doze meses anteriores.
A redação nova ampliou esse prazo para vinte e quatro meses, mas reduziu a apenas uma vez a faculdade da purga.
Os artigos 68 e 71 também sofreram modificações para tornar mais claras as normas relativas às ações revisionais, em que merece destaque a inserção dos novos requisitos referentes ao fiador e à prova de sucessão.
Dois pontos devem ser destacados diante da nova lei: a sua oportunidade e a sua aplicabilidade aos contratos atuais.
A discussão sempre presente em matéria de inquilinato é a de se saber até que ponto deve o Estado intervir em uma relação privada como a que regula o uso da propriedade imóvel.
As justificativas para essa intervenção se baseiam na necessidade de "proteção" aos inquilinos contra o direito dos proprietários de rescindir o contrato ao seu término.
Devem-se distinguir as situações de inquilinos de imóveis residenciais, onde os despejos podem assumir tons dramáticos daquelas de locatários comerciais, onde está em jogo a proteção do "ponto" e do "fundo de comércio".
Em ambas as hipóteses, a realidade está mudando.
O incremento do mercado de imóveis residenciais e seu financiamento acabam por reduzir a locação a situação temporária e transitória, onde permanências longas deixam de ser a regra e, assim, a suposta "proteção" pode diminuir.
Por sua vez, a cada dia perde valor a noção de "ponto" em um mundo que se manifesta e contrata via internet, a justificar normas mais amenas e menos protetoras dos "comerciantes".
Aspecto meramente jurídico é o da aplicabilidade imediata da nova lei.
Existe um princípio pelo qual normas de ordem pública são imediatamente aplicáveis, entendendo-se como tais as locatícias.
Portanto, a Lei número 12.112/09 tem aplicação aos contratos em curso.
Por outro lado, em matéria de direito processual, aplicam-se também de imediato as novas regras, a não ser que a fase processual esteja em curso, quando se podem admitir procedimentos concordes com as prescrições anteriores.
Assim, tanto as normas de direito material quanto as processuais têm aplicação imediata.

Fonte: DCI www.deci.com.br

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

FGTS X CONSÓRCIOS HABITACIONAIS.

FGTS PODERÁ SER UTILIZADO PARA QUITAR DÍVIDAS DE 
CONSÓRCIOS HABITACIONAIS.



O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) decidiu nesta terça-feira permitir que o saldo dos trabalhadores seja utilizado para pagar parte ou todo o saldo devedor de consórcios habitacionais. O valor máximo do imóvel não deve exceder o limite estabelecido no SFH (Sistema Financeiro da Habitação), de R$ 500 mil.

De acordo com a decisão, é necessário que a cota do consórcio e o imóvel residencial estejam no nome do titular da conta. Não é permitido o uso do saldo em imóveis comerciais, terrenos ou reforma. Também é exigido que o imóvel tenha sido adquirido com recursos da carta de crédito do consórcio. O titular da conta também não pode ser detentor de financiamento ativo do SFH em qualquer parte do território nacional.
O conselho também decidiu ampliar para 180 meses o prazo para as empresas parcelarem ou refazerem seus parcelamentos de débitos com o FGTS. O valor mínimo de cada parcela é de R$ 100,00 para dívidas de até R$ 5 mil; R$ 200,00 para dívidas entre R$ 5 e R$ 20 mil; R$ 250,00 para débitos entre R$ 20 e R$ 45 mil; e para débitos acima desse valor não há exigência de parcela mínima.
A Caixa Econômica Federal tem 90 dias para executar as decisões.

Fonte: eband economia@eband.com.br

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO TERÁ VENDA 10% MAIOR.

 
O varejo de material de construção, que tem aproximadamente 138 mil lojas em todo o Brasil, prevê alta superior a 10% nas vendas no próximo ano, por causa dos incentivos do governo federal com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que se manterá até junho 2010, de acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). A entidade está otimista e prevê fechar este ano com 6,5% de crescimento em vendas, sobre os R$ 43,23 bilhões faturados pelo setor no ano passado.

Para Cláudio Conz, presidente da Anamaco, ainda neste fim de ano o volume de vendas deverá crescer em torno de 20% por causa do incremento do 13° salário e a proximidade das festas de fim de ano, quando acontecem reformas em sítios e casas de veraneio. "Certamente há muitas promoções em destaque este mês, porque a prorrogação da redução de IPI para junho de 2010 nos dá novo fôlego", disse ele.
Segundo o diretor de Marketing da Dicico, Cláudio Fortuna, a expectativa para o próximo ano é aumentar as vendas em um percentual maior do que os 20% que a rede prevê alcançar neste ano, que se iniciou sob influência da crise. "Vamos inaugurar 12 novas lojas no próximo ano e fazer investimentos em pessoal para melhorar ainda mais o atendimento."
De olho nas projeções otimistas do mercado para 2010, a rede C&C Casa & Construção, que possui cerca de 40 lojas, pretende investir em sua expansão e espera vendas ainda melhores: "Estamos trabalhando intensamente para localizar pontos adequados para abrir lojas. Queremos abrir em pontos bons, onde possamos atingir outros públicos", conta Jorge Gonçalves Filho, diretor-geral da rede.
De acordo com o executivo, em 2009, o desempenho da C&C foi bom e acima do esperado no começo do ano pela rede que mesmo com a crise abriu um home center e reformou três unidades.
"Por enquanto devemos continuar a explorar o mercado de São Paulo e do Rio de Janeiro, e no futuro partiremos para outros estados brasileiros, além de investir no comércio eletrônico, novo canal de vendas da empresa, que cresce o dobro das lojas físicas, com 3 milhões de acesso ao mês", comentou Claudio Fortuna.

Eventos


Otimista para o próximo ano, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) espera alta de 15,7% nas vendas internas do setor durante o próximo ano. Em 2009, porém, o desempenho do setor foi abaixo do esperado de janeiro a outubro, e houve queda de 14,81% nas vendas e de 9% na produção, em relação ao mesmo período do ano passado (2008).
De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV Projetos), a pedido da Abramat, até 2016 as vendas de materiais terão crescimento real (descontada a inflação) de 77,7%, devido aos eventos esportivos como Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas, além dos investimentos habitacionais e da ampliação da infraestrutura do País, que serão fatores que puxarão a alta do setor.
Para Melvyn Fox, presidente da associação, a queda das vendas das construtoras deve-se aos efeitos da crise que prejudicaram as vendas no início do ano e obrigaram os varejistas a eliminarem itens que ainda mantinham em estoque: "Isso gerou uma defasagem, mas estamos prevendo uma alta para o próximo ano, por causa dos incentivos do governo e do aumento na demanda por materiais de construção que vai ser grande durante todo o ano que vem", diz o executivo.


Comprador

Pesquisa sobre o comportamento do consumidor em lojas de material para construção e home centres divulgada recentemente pela Popai Brasil, consultoria especializada em marketing do varejo, revela que 71% das vendas são decididas no ponto-de-venda, sendo que apenas 29% dos produtos comprados já tinham marca definida.
O estudo também mostra que o tíquete médio dos compradores em lojas de construção é R$ 110, sendo que 67% das compras são pagas em dinheiro.
Dentre os principais motivos de compra, estão: reforma e manutenção, com 40%, e, reparo e conserto, com 30%. Este é um resultado interessante visto que, 69% dos compradores são os próprios responsáveis pelo uso do material, o que reforça a característica já vista de obras autogeridas no Brasil.

Fonte: DCI - http://www.dci.com.br/

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

DEMANDA POR CONDOMÍNIOS LOGÍSTICOS CRESCE ATÉ 40%.


Empresas de incorporação e administração de condomínios logísticos reportam crescimento de até 40% nas consultas por novos espaços e voltam a captar investimentos para projetos, tanto de caráter especulativo, como projetos feito sob encomenda, de olho na retomada do setor de logística e nos planos de expansão da indústria e varejo.

 A companhia americana Hines, que representa no Brasil o fundo de pensão dos funcionários públicos da Califórnia, um dos maiores do segmento no mundo, é uma das que estão ampliando a oferta de condomínios logísticos no País, com a entrega de três novos empreendimentos nos próximos dois meses, que totalizam 300 mil metros quadrados, em Manaus (AM), Cajamar (SP) e Belford Roxo (RJ). Nos últimos dois anos, a empresa ampliou seu portfólio no segmento de 300 mil a 1 milhão de metros quadrados. "Em 2010, continuaremos a investir em galpões logísticos e já temos investidores interessados", diz Eduardo Litterio, vice-presidente da Hines no País.
A alta demanda para locação nos imóveis já existentes é um dos sinais do aquecimento do mercado. "Menos de 5% do nosso portfólio está vago", aponta, embora ressalte que este ano o desempenho não foi tão bom quanto o do ano passado, quando a empresa alugou um total de 290 mil metros quadrados. Este ano, por conta crise, alugou menos, 110 mil m², mas já começa a sentir uma recuperação. "Começamos a sentir uma melhora a partir de maio", comentou. Entre os inquilinos dos imóveis da empresa, estão empresas como a DHL, Unilever, Adidas, Carrefour, Walmart, Ceva Logística, entre outros.
A Cyrela Commercial Properties, que acaba de anunciar Rafael Novellino na presidência, após a saída de Bruno Laskowsky, é outro exemplo da recuperação do segmento. No último trimestre a companhia zerou a sua taxa de vacância com a locação de 27,4 mil metros quadrados que ainda estavam vagos e aumentou o valor de locação de R$ 15,10 por m² para R$ 18.
Atualmente, a companhia está investindo R$ 90 milhões na construção de um galpão industrial na Dutra.
Na Região Sul do País, a Capital Realty também anuncia investimentos no Rio Grande do Sul e no Paraná. "Em 2010, esperamos crescer mais. Este ano teve um primeiro semestre meio parado. Estimamos algo em torno de 30%", avalia Rodrigo Demeterco, diretor da Capital Realty.
A empresa acaba de fechar contratos de locação com a Standard Logística e Iron Mountain em seu condomínio de Esteio, localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre e já investe para atender a demanda crescente na região. "Ampliaremos o imóvel em 13 mil metros quadrados, com investimento de R$ 15 milhões", conta.

INTERIOR
A disputa por terrenos no entorno da Grande São Paulo tem acentuado investimentos em regiões vizinhas, como Campinas e Jundiaí. Por conta de novos projetos, a GR Properties espera dobrar de tamanho no ano que vem. Este ano, o faturamento será de R$ 50 milhões. "A demanda está alta. Há muitos investidores interessados, por conta da rentabilidade dos imóveis na planta, que chega a 40%, após a construção", afirma Guilherme Rossi, diretor presidente da GR Properties.
Segundo o executivo, a empresa tem recebido consultas de investidores variados. "Desde pessoas físicas de altíssima renda, que investem em imóveis a investidores institucionais, como fundos e grupos de investimento", diz. A empresa acaba de lançar um condomínio industrial em Jundiaí e aguarda a aprovação de um segundo em Campinas, que será construído na região do aeroporto Campo dos Amarais. Juntos, eles totalizam R$ 90 milhões em Valor Geral de Venda (VGV). Outros projetos vêm por aí: "Temos quatro terrenos num raio de 120 quilômetros de São Paulo, em negociações avançadas, para lançar empreendimentos na área industrial em 2010, que totalizam investimentos de R$ 200 milhões", conta.
O empreendimento que a empresa irá lançar em Campinas será feito em parceria com a incorporadora local INI2 Implantações Imobiliárias, que este ano registrou crescimento de 30% em sua divisão de gestão de propriedades. "Será um condomínio híbrido de galpões e escritórios, para atender empresas de tecnologia, call center e indústrias de alta tecnologia", descreve Augusto Manarini, sócio diretor da INI2.
A companhia também tem boas perspectivas no segmento de locação e está focada na comercialização de um empreendimento localizado na Rodovia que liga Campinas a Mogi Mirim, cujo valor de locação total é de R$ 19 milhões, ou R$ 2 mil por metro quadrado. O imóvel tem 10 mil m² de área útil, é dividido em 12 módulos e pode ser ampliado em 50% da área, utilizando o mezanino. "Posso atender empresas que queiram expandir até 418 m² de área", explica.

Fonte: http://www.dci.com.br/

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

LEI DO INQUILINATO PODE MUDAR REGRAS PARA FIADORES.


São promessas de facilidades. Mas as mudanças ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso.

A Lei do Inquilinato pode mudar. São promessas de facilidades para proprietários, inquilinos e também para os fiadores. Mas as mudanças ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso. Quando entrar em vigor, a nova lei deve mudar bastante a relação entre proprietários e inquilinos.


A experiência de ser fiador deixou traumas financeiros no servidor público Raimundo Nonato Fernandes. Ele foi surpreendido pelo oficial de Justiça com a desconcertante notícia de uma dívida de R$ 5 mil.

“Você tem que pagar um débito de uma coisa que não deve. Não comeu, não bebeu e não tem também, aí tem que parcelar. Financiei R$ 1,5 mil e parcelei o restante. Fui pagando para o proprietário aos poucos para me livrar do negativo do débito do meu nome”, lembra Raimundo Nonato Fernandes.

Se para quem quer alugar é uma dificuldade conseguir um fiador, para quem tem o imóvel disponível no mercado é um problema confiar na garantia. Isso porque a Lei do Inquilinato e o Código Civil não se entendiam sobre a responsabilidade do fiador, o que abria espaço para diferentes interpretações do juiz, deixando proprietários inseguros na hora de fechar negócio.

As mudanças aprovadas na Lei do Inquilinato deixam claro em que situações o fiador pode deixar de ser o responsável pelo aluguel na falta de pagamento por parte do inquilino. Se o imóvel estiver locado para um casal que se separou, o fiador tem de ser comunicado da separação no prazo de 30 dias e poderá deixar de ser o garantidor do aluguel. O mesmo acontece se houver renovação de contrato por prazo indeterminado.

Nos dois casos, se o fiador não quiser mais ser responsável pelo aluguel, terá que avisar o proprietário, mas só depois de quatro meses estará livre da obrigação.

“O locador deverá enviar uma carta, uma notificação ao locatário para que este indique uma nova garantia para a locação. Se ele não o fizer, se o locatário não apresentar uma nova garantia, corre o risco de ser despejado, inclusive liminarmente”, explica o presidente da Associação de Administradoras de bens, imóveis e condomínios/SP Rubens Carmo Elias Filho.

As alterações na lei também tornam a retomada do imóvel mais rápida no caso de o inquilino não pagar as dívidas. A expectativa de especialistas é que o prazo caia de 14 meses para menos de seis.

“Isso viabilizará a abertura de novas locações, reduzindo inclusive o valor dos aluguéis. Quanto mais oferta, menor o valor do aluguel. Isso traz vantagem para todos”, diz o presidente da Associação de Administradoras de bens, imóveis e condomínios/SP Rubens Carmo Elias Filho.

A Associação dos Administradores de Bens, Imóveis e Condomínios de São Paulo também acredita que a Lei do Inquilinato vai ajudar a reduzir os custos do seguro-fiança, além de contribuir para o aumento da quantidade de imóveis disponíveis para locação.

Já as associações comerciais querem que a lei volte a ser discutida, porque acham que ela pode prejudicar pequenos lojistas, que poderiam ser despejados rapidamente pelos proprietários dos imóveis, como os shoppings.

Fonte: http://www.G1.globo.com

CASA TRANSPARENTE.

Tecnologia permite levar o vidro a grandes áreas residenciais sem perder a privacidade.


Casas com vistas incríveis, como as localizadas à beira da praia ou no alto de montanhas isoladas, merecem trazer para dentro dos ambientes a beleza da natureza ao redor. Para isso, nada melhor do que contar com a transparência do vidro no lugar de pesadas paredes de alvenaria.


Perfeitas para integrar e ampliar ambientes, como fez Roberto Migotto, no projeto Casa Trancoso, e o escritório Libeskindllovet Arquitetos, na residência projetada à beira de um lago em São Luís do Paraitinga, as grandes folhas transparentes ainda trazem maior iluminação e ventilação aos projetos.

“Até mesmo uma escada com degraus de vidro pode ser usada para trazer leveza e amplitude a ambientes com dimensões reduzidas”, afirmam o arquiteto Fernando Oliveira, do escritório Szabó e Oliveira Arquitetura.

Casas com vistas incríveis, como as localizadas à beira da praia ou no alto de montanhas isoladas, merecem trazer para dentro dos ambientes a beleza da natureza ao redor. Para isso, nada melhor do que contar com a transparência do vidro no lugar de pesadas paredes de alvenaria.


Perfeitas para integrar e ampliar ambientes, como fez Roberto Migotto, no projeto Casa Trancoso, e o escritório Libeskindllovet Arquitetos, na residência projetada à beira de um lago em São Luís do Paraitinga, as grandes folhas transparentes ainda trazem maior iluminação e ventilação aos projetos.

“Até mesmo uma escada com degraus de vidro pode ser usada para trazer leveza e amplitude a ambientes com dimensões reduzidas”, afirmam o arquiteto Fernando Oliveira, do escritório Szabó e Oliveira Arquitetura.


                    Fachada de vidro em projeto do escritório Libeskindllovet Arquitetos.


Tecnologia a favor

Ao contrário do que se conseguia no passado, novas tecnologias já permitem que se use o vidro em grandes estruturas com mais segurança e facilidade de instalação. Mas é imprescindível que, antes de tudo, a chapa de vidro seja beneficiada de acordo com a necessidade da aplicação. Processamentos como laminação e têmpera são alguns dos recursos usados para conferir novas características ao material, aumentando sua segurança e resistência.

Pisos de vidro e guarda-corpos, por exemplo, devem ser laminados e possuir resistência superior, além de receber cuidados necessários para evitar trincas e compressão.


                   O projeto de Roberto Migotto traz a piscina para a sala por meio de panos de vidro e grandes aberturas.

Privacidade garantida

Mas se trazer a natureza para dentro de casa é desejável, o oposto nem sempre é uma boa ideia e, por isso, muito projetos acabam sendo colocados em risco por medo de comprometer a privacidade dos moradores.

Entretanto, já é possível contar com materiais impressos, que funcionam como texturas de um dos lados das chapas de vidro, que garantem a entrada de luz, sem mostrar o que ocorre dentro do cômodo.

“As texturas devem ser escolhidas de acordo com a necessidade do projeto: decoração, iluminação difusa, garantir privacidade sem escurecer o ambiente”, afirma Katia Sugimura, coordenadora de marketing da Saint-Gobain Glass.


                   A dupla Silvia Brawerman e Sofia Smaletz usou o vidro como recurso de iluminação e decoração para a fachada.

Fonte: Cáren Nakashima, especial para o iG/ bit.ly/4YUnlt

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

IMOBILIÁRIAS


Lopes prevê R$ 12,5 bi em 2010; meta do setor é crescer 15%


Depois de um período de redução dos lançamentos, as empresas do setor imobiliário voltam a anunciar previsões otimistas para o ano que vem, baseadas no bom resultado de vendas registrado em 2009. A expectativa é de que este mercado cresça de 10% a 15% em 2010, aponta o Sindicato da Habitação (Secovi-SP). "Este ano tivemos um número reduzido de lançamentos, porém as vendas terão crescimento de até 3,6%, na comparação com 2008", disse Celso Petrucci, economista- chefe da entidade.


Um exemplo é a Lopes, de consultoria imobiliária e com atuação em 11 estados, que divulgou ontem uma projeção de vendas de R$ 12 bilhões a R$ 12,5 bilhões em 2010. Em 2009, o valor geral de vendas da companhia será de R$ 9 bilhões.

A Arriola Administradora de Bens e Condomínios, que atua na região metropolitana, no interior e no litoral de São Paulo, prevê um crescimento de 30% no faturamento de 2010.

Em São Paulo, o índice de venda-sobre-oferta (VSO), que mede o desempenho das vendas em relação ao estoque de lançamentos disponíveis, bateu recorde em setembro e alcançou a marca de 30,8%. A previsão para 2009 era de 12%, mas no acumulado do ano registra média de 16,3%. "Por conta da crise, as empresas preferiram liquidar os estoques e lançar menos", ressaltou o economista do Secovi.

De janeiro a setembro deste ano, as 18 companhias de capital aberto do setor imobiliário lançaram R$ 13,4 bilhões e alcançaram R$ 16,4 bilhões em vendas. Nos dois anos anteriores, o volume total de lançamentos foi de R$ 26,4 bilhões e R$ 29,2 bilhões. Na cidade de São Paulo, devem ser lançados de 26 mil a 28 mil imóveis este ano, contra 34 mil no ano anterior, aponta a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

Embora otimista com as perspectivas do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", lançado em março pelo governo federal, o Secovi estima que o número de contratações pela Caixa Econômica Federal (CEF) não alcance a meta de 400 mil unidades prevista pelo banco. "Por conta de entraves ambientais e burocráticos, acreditamos que a entidade deva aprovar de 250 mil a 300 mil unidades em todo o País", declarou Flávio Prando, vice-presidente de Habitação do Secovi.

Fonte: DCI-Comércio,Indústria e Serviços
           Cynara Escobar

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

DICAS DE PROTEÇÃO!

1 - Dicas Institucionais
É recomendável que as instituições:
•Tenham uma Política de Segurança que reflita o pensamento da alta administração e Normas que a complementem.
•Definam que conhecimentos devem ser protegidos.
•Classifiquem documentos e materiais em graus de sigilo, conforme a legislação brasileira e normas internas.
•Revejam periodicamente normas, procedimentos e necessidades de proteção.
•Estabeleçam a proteção de conhecimentos sensíveis como função de todos na instituição, dando-lhes ciência de normas, treinando-os para os procedimentos adequados e sensibilizando-os para a necessidade de proteção, de maneira que conheçam suas responsabilidades e estejam aptos a cumpri-las.
•Façam, periodicamente, cópias de segurança (backups) dos arquivos e guardem-nas em local seguro e afastado dos computadores com os arquivos em uso.

2 - Dicas de Conduta
Contexto de trabalho:
•Permita o acesso a assuntos sensíveis somente a pessoas com necessidade de conhecê-los.
•Evite fornecer dados pessoais de colegas de trabalho ou informações sobre suas rotinas.
•Guarde documentos sob a sua custódia em locais seguros e trancados.
•Atribua grau de sigilo preliminarmente à elaboração de documento, para que o material e os rascunhos utilizados na sua produção recebam o devido tratamento.
•Ao tirar cópias de documento sensível, recolha o documento original e cuide para que cópias inutilizadas sejam apropriadamente descartadas.
•Certifique-se de que esboços, cópias e materiais subsidiários à produção de documentos sensíveis sejam devidamente destruídos, por fragmentação ou outro processo. A eliminação dos documentos propriamente ditos só deve ser realizada em conformidade com as determinações legais.
•Ao ausentar-se da sua sala, bloqueie seu computador e evite deixar documentos sobre a mesa.
•Após reuniões ou conferências que tratem de assuntos sensíveis ou sigilosos, verifique o ambiente para certificar-se de que não foram esquecidos: rascunhos, anotações, papéis e outros materiais.
•Cuidado com a curiosidade! Se não tem necessidade de conhecer assunto registrado em documento sigiloso, não o leia.

Usando os Recursos Computacionais
•Busque sem demora as cópias de documentos sensíveis na impressora.
•Avalie a necessidade de enviar informações sensíveis por correio eletrônico.

Usando o Telefone
•Não trate de assuntos sensíveis ao telefone.
•Evite fornecer informações pessoais suas ou de outras pessoas a desconhecidos. Informações aparentemente inúteis podem ser aproveitadas na elaboração de golpes, sequestros, roubos de informação e engenharia social.

Usando Senhas
•Use senhas com pelo menos 8 caracteres, misturando letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres não-alfanuméricos (#$@!&¨£«...).
•Não use palavras existentes em qualquer idioma, assim como números sequenciais ou datas.
•Evite anotar a sua senha.
•Não revele a sua senha a ninguém, nem mesmo a seus superiores.
•Substitua suas senhas com periodicidade proporcional à sensibilidade dos assuntos aos quais elas dão acesso. •Um método bastante utilizado para construir senhas difíceis, de fácil memorização, é utilizar as primeiras letras de uma frase. Exemplo: com a frase “O Brasil produz muito conhecimento que interessa a outros países”, teríamos a senha: OBpmcqiaop. Substituindo algumas letras por números e caracteres não-alfanuméricos, teríamos como senha: 08pmcq!@0p.

Usando Sistemas Portáteis de Armazenamento Digital
•Avalie criteriosamente que arquivos devem permanecer armazenados em laptops ou em outros dispositivos de armazenamento portátil, como pen-drives, especialmente em viagens.
•Mantenha-os sempre consigo ou guardados à vista, especialmente em lugares movimentados.
•Transporte o laptop em uma maleta comum, discreta, e com marca ou tarja que possa diferenciá-la. Em voos, transporte-o como bagagem de mão.
•Tenha cópias dos arquivos do laptop e guarde-as separadamente.
•Proteja os arquivos e sistemas sensíveis com senhas fortes.

Fora do ambiente de trabalho
•Evite conversar sobre assuntos sensíveis fora do ambiente e do contexto de trabalho.
•Evite ler ou manusear documentos sensíveis em locais públicos, como meios de transporte ou salas de espera.
•Avalie a necessidade de transportar para fora da instituição documentos sensíveis em papel, laptop ou outros meios.

Em viagens ao exterior e eventos sociais e profissionais
•Havendo necessidade de levar documentos sensíveis ao exterior, mantenha-os sempre consigo, não os despachando com a bagagem nem os deixando em quartos de hotéis.
•Durante viagens ao exterior, evite falar sobre assuntos sensíveis em quartos de hotéis, meios de transportes, restaurantes ou em outros locais públicos.
•Seja evasivo quando questionado por estranhos sobre o seu trabalho e a sua vida pessoal, desconfiando de “coincidências”, benefícios, facilidades e favores.
•Recuse, educadamente, convites para participar de eventos que possam colocá-lo em situações constrangedoras.

Recebendo Visitantes
•Fique atento para o comportamento de pessoas em visita à sua instituição, especialmente pessoas incluídas na última hora.
•Evite responder a perguntas que não estejam relacionadas ao objetivo da visita.

Relatando Incidentes Suspeitos
•Informe incidentes suspeitos.
•Relate “quem, o quê, onde e quando” em relatórios de viagem.
•Pense que um incidente isolado pode representar parte de uma operação de coleta de dados de maior abrangência.

Fonte: ABIN - http://bit.ly/58WfWq



FINANCIAMENTOS.

Empréstimos da Caixa para casa própria quase dobram em 2009, para R$ 39,3 bilhões

O volume de financiamentos imobiliários da Caixa cresceu 93% no período de janeiro a novembro deste ano sobre igual período do ano passado, totalizando R$ 39,3 bilhões. O resultado é R$ 15,7 bilhões superior ao que era estimado no início do ano.

Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira pela Caixa, os recursos possibilitaram que 756.507 famílias comprassem a casa própria. Desse total, 42% estão na faixa de renda de até cinco salários mínimos. O valor médio financiado hoje na CAIXA é de R$ 69 mil.

Parte do resultado foi atribuído ao programa Minha Casa, Minha Vida, lançado no dia 13 de abril deste ano. Segundo a Caixa, já foram contratadas 176.379 residências, num valor superior a R$ 11,17 bilhões. São 102.585 moradias até três salários mínimos; 56.051 de três a seis salários mínimos e 17.743 para seis a dez salários mínimos.

O banco informou que foram recebidas 2.763 propostas até o dia 30 de novembro, o que corresponde a 567 mil moradias.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CRÉDITO PARA INCORPORADORAS DÁ SALTO DE 39%.

O financiamento imobiliário, um dos alicerces da expansão do crédito no País em 2009, também está obtendo crescimento no setor de incorporação e construção. Segundo dados de mercado, o setor cresceu, neste ano, cerca de 39%, de aproximadamente R$ 23 bilhões em janeiro a um saldo total perto de R$ 32 bilhões em outubro, com R$ 9,4 bilhões em negócios no ano. Apostando no setor, o grupo Santander Brasil, chegou a um volume de negócios de R$ 3,2 bilhões neste ano, chegando à liderança do mercado, com 34% de participação.

Segundo a superintendente de Crédito Imobiliário para Pessoas Jurídicas da instituição, Alda Lucia Rosselli, já há uma retomada de crescimento depois de um período mais agudo de crise. "O mercado imobiliário brasileiro praticamente recuperou o ritmo de negócios de antes da crise. As incorporadoras retomaram seus projetos", analisa.

Como exemplo da recuperação do setor, a executiva diz que a instituição fechou um negócio de R$ 118 milhões com a incorporadora Syene para um projeto habitacional em Salvador.

O banco ainda vê possibilidade de fortalecer suas operações em outras regiões do País. Atualmente, os mais de 600 empreendimentos financiados estão localizados, majoritariamente, nas Regiões Sudeste, Sul e Nordeste. "Mas [a instituição] observa tendência de crescimento no centro-oeste, mais precisamente em Brasília, Campo Grande e Cuiabá, onde também atua", disse o banco, em comunicado.

O banco diz ainda ter sido responsável por 40% dos financiamentos para construção de imóveis em outubro. A posição privilegiada é creditada à velocidade na contratação nesses tipos de planos de financiamento. "Temos empreendido diversas iniciativas para estreitar ainda mais o vínculo com empresários, como oferecer especialistas para assessorá-los e aos clientes finais. Além disto, estamos promovendo constantes eventos para manter um canal próximo e aberto ", explica Rosselli.

FINANCIAMENTO HABITACIONAL

Dados do Banco Central indicam que o crédito imobiliário chegou a R$ 85,263 bilhões em outubro, um crescimento de 34,8% no ano. O saldo dos imóveis financiados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo teve um crescimento de 43,5% no ano, a estoque de R$ 81,043 bilhões.

Segundo o BC, nesses dados não estão incluídos números de financiamentos à construção e incorporação imobiliária.
Nesse mercado, a Caixa Econômica Federal tem uma participação de 74,09%, com um saldo de R$ 62,8 bilhões ao fim de setembro. Durante divulgação de resultados trimestrais, a instituição revelou projetar ganho de market share no segmento em 2010, com uma previsão de crescimento inicial na casa dos 40%.

O Bradesco também quer ampliar sua presença no setor, com uma expansão que pode chegar a 70% no próximo ano, sobre a de dezembro de 2009, uma vez que a instituição planeja destinar R$ 6 bilhões a esse tipo de empréstimo. O saldo atual dessa carteira, somadas pessoa física e jurídica, é de R$ 7,2 bilhões, com projeção de chegar a R$ 8,5 bilhões ao fim deste ano. O total liberado no ano pode chegar a R$ 4,5 bilhões, por conta de um primeiro trimestre mais fraco decorrente da crise econômica. No ano, até setembro, a instituição tinha concedido R$ 3,1 bilhões em novos negócios imobiliários.

O Bradesco elegeu ainda o setor como um dos principais impulsionadores do crescimento do banco nos próximos anos. Isso porque o departamento econômico da instituição calcula uma representatividade do setor de 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em cinco anos, ante uma participação atual inferior a 3%.

Fonte: DCI- Comércio,Indústria & Serviços

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

EXCLUSIVIDADE! POR QUÊ NÃO?

Há muito tempo esta matéria é alvo de debate entre as Delegacias Regionais do CRECI, os grupos de trabalho, corretores, imobiliárias e os proprietários/vendedores. Os resultados mostram que não houve evolução, e se houve, foi percentualmente muito pequeno.
A mentalidade do proprietário/vendedor, é a de que quanto maior for o número de corretores/imobiliárias trabalhando o seu imóvel, as chances serão tão grandes quanto. Ledo engano. Obviamente que num universo de milhares de imóveis sendo oferecidos, algumas negociações fatalmente serão concretizadas.
Alguns fatores são relevantes e devem ser colocados em pauta para ampla contenda. Para citar alguns: Que garantia tem o corretor de reaver o valor investido com placas, anúncios de jornais, combustível, certidões negativas de prefeituras, cartórios de protesto, civil e criminal, justiça federal e do trabalho? O custo fixo para um corretor de imóveis se manter não é pequeno. Eu me refiro, neste caso, especificamente àquele que trabalha como autônomo. Basicamente a sua carteira é composta por imóveis de terceiros, porque as construtoras optam pelas parcerias com as grandes imobiliárias, dando a estas exclusividade de vendas.
A ânsia por angariar mais e mais imóveis para a sua carteira, faz com que os corretores se sintam inibidos, deixando de propor ao proprietário/vendedor a exclusividade. O convencimento tem que ser obtido através de argumentos sólidos, inclusive estatísticos, mostra por exemplo que, o imóvel com aparência de outdoor, onde a fachada do imóvel fica escondida por placas e faixas, deixa transparecer a um possível interessado, que alguma coisa não está certa. Seria documentação com problemas?, não estaria ela condenada em sua estrutura? qual o motivo para tanto "desespero" em vendê-la? E o principal, mesmo que não se enquadre numa dessas hipóteses, é o efeito causado com a desvalorização do bem, onde o "efeito leilão" passa a ser constante, só que no sentido contrário, de quem dá menos.
Sòmente os corretores, com toda a sua experiência, perspicácia e profissionalismo, serão capazes de mudar este panorama. Se não houver um engajamento de todos, (a FENACI, as delegacias regionais do CRECI, os Sindicatos, as imobiliárias ), em promover campanhas pontuais de esclarecimento junto a sociedade, no sentido de tornar a Exclusividade uma prática comum, a situação persistirá e sem perspectiva de melhora.
Claudio de Souza












quarta-feira, 25 de novembro de 2009

PORQUE FAZER PUBLICIDADE NA INTERNET

SAIBA POR QUE É TÃO IMPORTANTE ANUNCIAR NA INTERNET NOS DIAS DE HOJE.


A mídia tradicional como rádio, televisão, jornal, panfletos, outdoors e outros veículos de comunicação vem perdendo espaço para a mídia digital.


Isso é fato mais que comprovado.

Antes da chegada da internet já tivemos uma evolução. Os anúncios migraram da mídia impressa para o rádio e depois para a televisão.


A estratégia era a mesma: interrompa o consumidor em seu momento de maior interesse e passe o seu recado. O poder de comunicar estava totalmente nas mãos do anunciante.


Com a chegada da Internet isso mudou. Quem dita as regras agora é o consumidor. Ele está no comando do que quer ou não ver e ler e você, empresário de negócios, só consegue atingir esse público se estiver integrado nesse novo meio de comunicação que é que a publicidade online.


VANTAGENS DE TER SEU ANÚNCIO NA INTERNET X A PROPAGANDA CONVENCIONAL.



A internet oferece maior flexibilidade e criatividade atingindo o público-alvo exato.


· Atinge o público-alvo com a informação que ele deseja receber no formato mais interativo e integrado possível, tornando os anúncios uma complementação da mídia.

· Supera limitações de tempo e espaço, permitindo a utilização simultânea de outros meios de publicidade.

· "Garantia de audiência" – Em 24 horas já há a possibilidade de mensurar 100% das atividades da campanha e se esta atinge o público-alvo do serviço/produto.

· Resposta imediata ao estímulo da consulta: o internauta está a um clique da consulta e confirmação do interesse.

· Troca simplificada e ágil de material: a substituição de uma peça online é simples e rápida. O material é enviado por e-mail e inserido no mesmo dia.

· Otimização das campanhas em tempo real: a geração de relatórios de desempenho online permite a melhoria na programação das campanhas durante sua própria veiculação, permitindo um realinhamento de estratégia "on the fly".

· Sem contar que aqui no Brasil a publicidade online, como link patrocinado é ainda muito, MAS MUITO BARATA do que em outros países, ou seja, o custo-benefício é sem comparação.

· Anunciando na internet você tem um desempenho superior a qualquer outro veículo de comunicação pagando centavos por isso, além do que, a publicidade online é a que mais cresce no Brasil e no mundo.


Fonte: MG comunicação


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

MERCADO IMOBILIÁRIO APOSTA NA ECOLOGIA.



Cresce o número de casas e apartamentos criados com preocupação ecológica.
Fique de olho: em alguns casos, promessas
"verdes" podem ser exageradas.



A preocupação com o meio ambiente chegou à mesa dos corretores imobiliários. Em São Paulo, cresce o número de casas e apartamentos criados com cuidado ecológico. Uma construtora lançou recentemente um condomínio que respeitou a natureza, apesar de reunir mil pessoas em suas quatro torres.

"Acreditamos que nosso papel seja um papel de melhoria da qualidade de vida das pessoas e a gente usou um processo industrial pra viabilizar um custo acessível", afirma Luiz Fernando do Valle, presidente da construtora.

Todo o esgoto dos 400 banheiros será tratado dentro do próprio condomínio e usado de novo nas descargas; a água da chuva também será coletada para regar a futura horta; cuidados que podem economizar em até 30% as despesas do futuro condomínio.

Novos hábitos


Cuidados como esse, até agora mais comuns em empreendimentos de alto padrão, já chegam a uma variedade maior de condomínios. Em outra unidade que começa a ser vendida no centro de São Paulo, o respeito à natureza está em toda a parte: tem churrasqueira sem carvão, torneiras com temporizador e até usar energia solar para a iluminação das áreas comuns.
O síndico de um empreendimentos de alto padrão lembra que não basta ter os equipamentos ecologicamente corretos. É preciso saber usá-los. "Tem que ter uma cultura, uma educação, constante treinamento dos proprietários e dos seus funcionários, porque a torneira verde fica ao lado da torneira normal e a água sai das duas torneiras", diz Robert Schäfer

Nem tanto

Segundo pesquisadores de arquitetura e urbanismo, todo cuidado com a natureza é importante e bem-vindo. Mas é preciso tomar muito cuidado com as promessas "verdes" para que elas não sejam meros chamarizes na hora da venda do imóvel. E em empreendimentos onde vai viver muita gente, não basta tomar conta da ecologia só do lado de dentro dos portões.
A pesquisadora da Universidade de São Paulo lembra que grandes conjuntos residenciais sempre causam impacto na cidade, mesmo incorporando as últimas novidades ecológicas. "Sustentáveis, de forma geral, eles não são. Eles têm algumas características que são desejáveis pra você diminuir a sua agressão ao meio ambiente de forma individual", explica a urbanista Luciana Travassos. Fonte: G1