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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SETOR DE IMÓVEIS EM SP PREVÊ NOVA DISPARADA.

Apesar de faltarem menos de dois meses para o fim do ano, o mercado imobiliário residencial da cidade de São Paulo, que viu variações nas vendas durante o ano de 2010, projeta uma retomada forte e crescimento nestes últimos dias do ano, além de apostar em bons resultados também para 2011. Uma das expectativas do setor no Estado de São Paulo é que o novo governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, reforce os investimentos feitos no programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" - iniciado no governo de Lula e centrado na construção de moradias populares para diminuir o déficit habitacional do Brasil.
Entre cidades do interior paulista que apostam na expansão do programa do governo federal, está Jacareí, localizada a 80 quilômetros da capital paulista e que ganhou um reforço de R$ 33 milhões em investimentos para a construção de mais 535 unidades do programa "Minha Casa, Minha Vida", sendo os imóveis destinados a famílias com faixa de renda de zero a 3 salários mínimos. Com isso, a cidade reúne 1.836 unidades habitacionais feitas pelo programa, com um investimento total de R$ 112 milhões.
Para as empresas do setor, o programa está contribuindo para a expansão dos negócios. Um exemplo é a Direcional Engenharia, que atua na cidade de Campinas e que divulgou recentemente um aumento de 51,3% do lucro líquido do terceiro trimestre, ante igual período de 2009 e que chegou a R$ 43,9 milhões. Nos meses de julho a setembro, 98,7% das unidades lançadas pela empresa em todo o País eram destinadas ao programa habitacional feito pelo governo federal.
O programa habitacional do governo federal deve manter o mercado imobiliário aquecido ainda por muitos anos. De acordo com Fábio Romano, diretor de Incorporações da Yuny Incorporadora, a expectativa é que o programa ainda dure muito tempo. "O déficit habitacional no Brasil é muito grande. O 'Minha Casa, Minha Vida' foi feito para durar muitos anos. É uma medida que vai sempre perdurar, já que existe muita demanda para a construção de residências no País", explica o executivo.


Capital

Apesar de uma queda expressiva das vendas de imóveis novos em São Paulo no mês de agosto, quando as vendas foram 48,5% inferiores ao registrado no mês de julho, de acordo com pesquisa do Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP), o setor imobiliário da capital não acredita em um impacto negativo para 2010, e confia que uma retomada do crescimento acontecerá nos meses que encerram o ano de 2010.
Responsável pelo estudo, o sindicato afirma que essas variações são normais e que mudanças significativas já foram observadas em outros momentos deste mesmo ano. Em comparação a janeiro, o mês de fevereiro, por exemplo, teve um crescimento de 89,5%, chegando a 2.858 unidades. No mês seguinte, março, as vendas atingiram 4.095 moradias, seguidas de uma queda de 21% no mês de abril. Em julho, as vendas de imóveis novos caíram 5,4% em relação a junho.
Segundo o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, essas variações não mostram uma tendência do mercado, mas algumas questões pontuais referentes aos meses em estudo. "Quem faz pesquisa mensal vê essas distorções que podem acontecer no mês a mês. O mercado está vendendo muito bem, e as vendas sobre oferta (VSO) estão maiores do que as do período de janeiro a agosto do ano passado", explica.
De acordo com Petrucci, o mercado imobiliário residencial da cidade de São Paulo recebeu menos lançamentos em julho do que em agosto, mas a situação deve mudar nos próximos meses. "Fizemos sondagens com empresas para ver se isso seria revertido, e parece que sim. Parece que foi pontual", explica, reforçando o sentimento de que a queda não indica uma tendência de desaquecimento do mercado.
Fábio Romano, da Yuny Incorporações, segue o pensamento do Secovi e afirma que a baixa registrada em agosto é apenas pontual e que mesmo assim o mercado segue em alta. "Este ano já foram lançados muito produtos, e tudo que é lançado está sendo vendido", afirma.
A diretora de Relacionamento da Brev Soluções Imobiliárias, Cássia Castro, afirma que a venda segue em alta e o mercado ainda está aquecido. "Percebemos que a procura por imóveis está aumentando. Muitas pessoas estão conseguindo linha de crédito, têm dinheiro extra e uma condição financeira que favorece quem quer investir em imóveis", explica ela.
Em relação ao mau desempenho registrado em agosto, Cássia aponta questões burocráticas para a queda expressiva registrada pelo Secovi. "Para aprovar um projeto em São Paulo é necessário um período de 6 a 8 meses. O incorporador compra o terreno e tem de esperar esse tempo para receber a aprovação da prefeitura. O que pode ter acontecido é que agosto se encontrou nesse timing entre a compra e a aprovação do projeto", afirma. De acordo com a executiva, a compra de terrenos está em alta e a expectativa é de que continue a crescer em 2010, e o mercado deve seguir aquecido nos próximos anos.
De acordo com Alexandre Cardoso, presidente da Apoena Imóveis, a cidade de São Paulo enfrenta diversos problemas que podem prejudicar o desempenho do mercado imobiliário. "É difícil encontrar terrenos. Além disso, o Plano Diretor tem muitos erros. Isso faz as pessoas buscarem cidades próximas a São Paulo", explica. O executivo reforça o sentimento positivo registrado pelo setor. "Mesmo assim, o mercado está muito bom e deve continuar aquecido por pelo menos mais cinco anos", finaliza.
A construtora Cyrella, que recentemente divulgou dados relacionados ao terceiro trimestre do ano, quando registrou queda de 34,4% das vendas na comparação com as de igual período de 2009, também demonstra que o mau desempenho é apenas uma questão pontual.
Dados preliminares divulgados pela empresa indicam que em outubro foram feitos mais lançamentos do que o total registrado de julho a setembro.
As empresas do setor imobiliário de São Paulo estão confiantes no desempenho de 2011, quando devem ser alcançados novos recordes de crescimento, depois de um 2010 em alta.

Fonte: DCI

domingo, 7 de novembro de 2010

3° SIMPÓSIO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL MARCA NOVO POSICIONAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL


A terceira edição do Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável reúne especialistas de para discutir o tema Sustentabilidade nos Negócios e Instrumentos de Mudança. O evento, promovido pelo Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) acontece nos dias 8 e 9 de novembro na Câmara Americana do Comércio (Amcham) e está dividido em quatro painéis: Sustentabilidade nos Negócios; Otimização de Recursos; Sustentabilidade Habitacional Urbana; e Análise do Ciclo de Vida e Planejamento da vida útil como ferramenta de projeto. Além disso, estão previstas sessões paralelas para discussão de artigos científicos do Brasil e da América Latina, e workshops.

De acordo com o presidente do CBCS, Marcelo Takaoka, entre cinco e dez anos, os padrões de construção sofrerão mudanças significativas que podem colocar em risco o valor das edificações que continuarem sendo erguidas nos mesmos moldes do final do século 20, como acontece ainda hoje.

- Os dois simpósios anteriores discutiram a importância da consciência sustentável e as melhores práticas. Neste terceiro, queremos apresentar as oportunidades econômicas e de inovação que a sustentabilidade na construção traz aos negócios - , afirma Takaoka - Um dos objetivos é mostrar ao governo, aos empresários e à sociedade como as práticas sustentáveis influenciam diretamente na valorização do imóvel e, consequentemente, no investimento.

Novas técnicas e materiais estão sendo desenvolvidos para aumentar a vida útil dos edifícios. Segundo Roberto Lamberts, do CBCS, atualmente, 10% dos prédios no Rio duram, em média, 50 anos. Após esses período, necessitam de reforma, o que muitas vezes não pode ser feita devido a incompatibilidade do empreendimento com a técnica utilizada.

- Muitas pessoas estão buscando materiais alternativos para construção pensando na sustentabilidade mas que não atendem as normas de durabilidade. Esses paradigmas precisam ser quebrados - completa

A questão da mobilidade urbana também está na pauta do evento. A ideia é pensar em formas de estimular os habitantes a substituírem o transporte privado pelo público. Entre as preocupações dos especialistas estão as favelas que, atualmente, não atendem a nenhum dos quesitos sustentáveis.. Sustentabilidade para muitos, acredita Lamberts, está ligada apenas ao ambiental. No entanto, a economia e o social também são parte do conceito.

Faz parte do evento a conferência internacional Sustainable Building 2010 Brazil (SB10Brazil), organizada pela Universidade de Campinas (Unicamp); Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes); e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); instituições que estão à frente das pesquisas científicas sobre o tema.

Centenas de informações relativas à sustentabilidade na construção estão catalogadas no CBCS, organização que se tornou um dos principais indutores dessas práticas no país. Ações com esse objetivo são imprescindíveis à construção civil por ela ser responsável por considerável parcela do consumo dos recursos naturais do planeta e suas atividades apresentarem como característica intrínseca a geração de grandes volumes de resíduos.

Fonte: oglobo

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PRÉDIO COMERCIAL TAMBÉM PRECISARÁ DO "OK VERDE".


Inmetro revê etiqueta que pode reduzir pela metade consumo de edifício.

Ao comprar um eletrodoméstico, o consumidor sustentavelmente correto procura pela etiqueta que indica a faixa de consumo de energia do produto, que vai de A (maior economia de energia) a E (menor economia). Agora, o comportamento deve ser repetido por prédios comerciais, seja de serviços ou públicos.

O motivo é que o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) revisou o regulamento técnico da Etiqueta de Eficiência Energética de edificações, que pretende diminuir em até 50% o consumo de energia elétrica. A idéia é incentivar projetos de construção que explorem o potencial natural de iluminação e de ventilação, práticas que evitam o desperdício de energia e preservam o meio ambiente.

Segundo o PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem), que engloba o projeto – desenvolvido em parceria com a Eletrobrás –, os prédios comerciais e públicos consomem 22,6% de toda a energia produzida no país. Enquanto nos edifícios feitos nos padrões da nova regra o consumo pode cair à metade, nos prédios já existentes que venham a passar por adequações bioclimáticas, a economia pode chegar a 30%, de acordo com o PBE.

Incentivos ao ‘nada consta’ ecológico.

As etiquetas vão seguir a mesma faixa de avaliação das concedidas aos eletrodomésticos, observando três sistemas: envoltório, de iluminação e de condicionamento de ar. O uso consciente de água e energia solar também será incentivado.

Até o momento, 14 edificações receberam a etiqueta em seus projetos, entre eles agências bancárias, hotéis, uma faculdade, um laboratório e um terminal rodoviário. A avaliação de eficiência energética de um projeto custa de R$ 15 mil a R$ 20 mil. Para os hotéis, a vantagem é maior. Com a etiqueta, eles têm direito a empréstimos com maiores prazos de financiamento e menores taxas de juros no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Fonte: terra






terça-feira, 2 de novembro de 2010

SURGEM NOVOS NICHOS PARA IMÓVEIS DE LUXO.


Com a falta de terrenos como forte entrave, há uma onda de crescimento de lançamentos no mercado de imóveis de luxo, puxada, de modo geral, pela expansão do poder aquisitivo, em regiões até então não tão exploradas pelas empresas do ramo. Agora, as empresas estão de olho na nova população de alto poder aquisitivo, e buscam alternativas de lançamento em algumas cidades que não costumam ter lançamentos para esse público; logo, a tendência é de surgirem novos nichos para esse mercado.
Nesse sentido ganham destaque cidades do Estado de São Paulo como Itu, Jundiaí, Sorocaba e Guarulhos, além de cidades do Vale do Paraíba. Diadema, no Grande ABC, reduto mais popular, também acaba de virar foco da classe A, tanto que receberá o Condomínio Vitta Parque, lançado pelas incorporadoras Helbor e Setin
Para consultores do ramo, a área imobiliária paulista terá uma alta no mercado de luxo com um salto médio de até 20% este ano, na mesma projeção da valorização do metro quadrado. Há perspectiva com novas moradias também em bairros da capital, assim como cidades da região metropolitana. "Se você for parar para ver, venderam-se mais apartamentos de mais de R$ 3 milhões em dois ou três meses deste ano do que no ano passado inteiro. O grande empresário segue a própria empresa", conta o diretor da construtora Bauman, Fernando Baumann. Ele acredita que esse crescimento segue o aumento do mercado de luxo em geral.
"As pessoas estão apurando seu gosto, aumentando a exigência. Elas buscam luxo, querem um apartamento com mais requinte, mais detalhes", explica o executivo, cuja empresa atua no mercado de empreendimentos de alto padrão há 35 anos. Apesar disso, o executivo relata alguns problemas que o mercado deve enfrentar no futuro: "Conseguir terreno na cidade de São Paulo atualmente é uma dificuldade muito grande", ressalta ele.
Para conseguir novos terrenos, as construtoras têm de comprar casas e lojas dentro de bairros, mas nem sempre encontram moradores dispostos a ceder o terreno. "A família mora lá há anos, e ninguém quer sair daquela casa", diz. Para ele, uma tendência para o mercado seguir crescendo em São Paulo é a reforma de prédios antigos, como acontece em cidades como Nova York. "A construtora compra esqueletos e refaz os prédios para vender", conta Fernando Baumann.
Hoje, na cidade de São Paulo, os lançamentos de luxo estão concentrados principalmente em bairros da zona sul, responsável por 41% do mercado. No primeiro semestre de 2010, foram lançados 17 mil imóveis na cidade de São Paulo, segundo dados do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP). O aquecimento do setor leva ao aumento do preço dos imóveis e à valorização do metro quadrado, que deve subir 20% em 2010.

Interior
A dificuldade de encontrar terrenos em São Paulo também leva à busca por imóveis no interior paulista, que também observa o crescimento do mercado de luxo. Cidades do Vale do Paraíba e a região de Itu e Sorocaba, por exemplo, tornaram-se alvo da especulação recentemente.
"A cidade de São Paulo tem áreas pequenas para prédios, mas para grandes empreendimentos é difícil", conta Alexandre Cardoso, presidente da Apoena Imóveis. "A procura está indo para a região de Itu e para o eixo da cidade de Jundiaí", declarou o executivo. Segundo ele, a Apoena lançou recentemente, em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, o empreendimento Reserva dos Lagos. Com terrenos de 400 a 600 metros quadrados, o condomínio vendeu 70% dos lotes disponíveis em 30 dias de venda.
Cardoso comemora o resultado: "Loteamento fechado, normalmente, demora de 6 meses a um ano depois do lançamento para ser vendido", conta. "No Reserva dos Lagos, depois de 60 dias de venda os terrenos tiveram uma valorização de 25%."
O próximo grande lançamento previsto pela Apoena será um empreendimento na região de Itu, e as expectativas também são boas. "Esse empreendimento já conta com 200 interessados na compra dos 186 lotes disponíveis. É o público de São Paulo mesmo que busca um imóvel como investimento ou para lazer, uma segunda moradia", explica. "Essa região de Sorocaba está crescendo muito. A Castello Branco foi eleita a melhor rodovia e a Toyota está abrindo uma fábrica na cidade", finaliza.

Região metropolitana
O mercado imobiliário de alto padrão também começa a chegar a municípios conhecidos por abrigarem classes mais baixas, sem uma conhecida demanda por imóveis de luxo. Um exemplo é a cidade de Diadema, no Grande ABC, que receberá o Condomínio Vitta Parque, lançado pelas incorporadoras Helbor e Setin. "Vendemos, no fim de semana de lançamento, 70% do empreendimento", explica João Mendes, diretor comercial da Setin.
De acordo com o executivo, a cidade de Diadema, com mais de 300 mil habitantes, não tinha empreendimentos do porte do Vitta Parque, que tem mais de 15 mil metros quadrados e apartamentos de 3 e 4 dormitórios que podem chegar a 113 metros quadrados. "Não vejo isso como um crescimento, mas como o suprimento de uma demanda reprimida", explica.
O empreendimento fica localizado a 300 metros do Shopping Praça da Moça, a cinco minutos da Rodovia dos Imigrantes e a cerca de 15 minutos do Metrô Jabaquara, tornando-se acessível mesmo para quem trabalha em São Paulo.
Outro alvo novo do mercado de alto padrão é o Município de Guarulhos. O bairro Vila Rosália é um dos alvos, e recentemente recebeu um empreendimento feito pela Cia São Paulo em parceria com a Plazza Brasil Imóveis. Segundo a Cia São Paulo, a falta de opção de imóveis de alto padrão em Guarulhos leva muitos potenciais consumidores a procurar moradia em bairros tradicionais, como Tatuapé, Mooca e Anália Franco, em São Paulo. "Nos últimos anos houve uma demanda significativa por apartamentos com quatro dormitórios. Tivemos poucos lançamentos com essas características, e foram vendidos rapidamente", explica o diretor de Planejamento da empresa, Ronald Paixão.

Fonte: DCI





"ESQUELETOS" AUMENTAM DE 18 PARA 30 EM CAMPINAS.



A promessa de 2009 era incluir os prédios inacabados de Campinas no programa Minha Casa, Minha Vida.

Depois da promessa, em abril do ano passado, de incluir alguns dos prédios residenciais inacabados de Campinas no programa Minha Casa, Minha Vida, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, a Prefeitura de Campinas ainda não conseguiu realizar qualquer ação prática e ainda viu crescer de 18 para 30 o número de “esqueletos” de concreto abandonados na cidade, grande parte deles na região Leste, uma das mais valorizadas. As informações estão em um levantamento feito há seis meses e divulgado pelo secretário municipal de Urbanismo, Hélio Carlos Jarreta.

A meta, em 2009, era gerar 20 mil moradias com o aproveitamento das estruturas deixadas por construtoras quebradas. Porém, pendências judiciais envolvendo os compradores dos imóveis e os responsáveis pela massa falida das empresas impedem iniciativas da Prefeitura para diminuir o problema, alega o governo.

“Na realidade, isso sempre passa pelos proprietários que compraram os imóveis ou pelos responsáveis pela obra inacabada, a massa falida. A Prefeitura sempre tem interesse em resolver todos os esqueletos e sempre temos ações proativas para isso. Já chamamos vários proprietários de imóveis inacabados para conversar e ver se é possível ajustar o potencial do empreendimento ou o zoneamento para não termos mais esses esqueletos na cidade”, disse o secretário. “Mas a gestão disso não é nossa. A decisão sobre isso é do proprietário. Eu não posso intervir. A menos que eu desaproprie, mas eu não vou fazer essa desapropriação”, acrescentou Jarreta.

“As cidades onde as grandes construtoras tiveram problemas financeiros têm esse passivo de estrutura. Não há dúvida que é um entrave (para o desenvolvimento urbano). Mas, de qualquer maneira, eu não tenho ação. além da desapropriação, não há mais nada que eu possa fazer”, reforça o secretário.

Sobre o conjunto de quatro prédios inacabados no Jardim Itaiú, que no ano passado foi invadido por famílias do Jardim das Andorinhas e que seria destinado para o programa Minha Casa, Minha Vida, Jarreta afirmou que a construtura responsável desistiu de realizar negócio com o governo. O empreendimento tem 120 apartamentos no total. “Podemos fazer uma ação em conjunto com os órgãos de financiamento, mas aí você tem que achar quem possa fazer esse investimento e se predispor a assumir, porque a Prefeitura não vai assumir”, disse o secretário.