RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

AS ENTRANHAS SOMBRIAS DO CORPORATIVISMO CLASSISTA IMOBILIÁRIO! PERIGO!!!

 CASSAÇÕES ACIRRAM BATE-BOCA SOBRE FAVORECIMENTO IMOBILIÁRIO EM SP.

A cassação dos mandatos do prefeito Gilberto Kassab (DEM), de sua vice, Alda Marco Antonio (PMDB), e de mais oito vereadores em razão de irregularidades no recebimento de doações eleitorais, complicou ainda mais a votação da polêmica revisão do plano diretor na capital paulista.
Uma das críticas ao projeto apresentado pelo Executivo, a de que favoreceria o setor imobiliário, reforçou o coro daqueles que lutam contra o Projeto de Lei 671, que prevê a revisão, desde 2007. Mas também provoca a reação dos vereadores que trabalham para aprovar a proposta.
Ao cassar os mandatos (o cumprimento da decisão está suspenso enquanto os recursos não são julgados), o juiz Aloisio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral, afirmou que a AIB (Associação Imobiliária Brasileira) seria uma fachada do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário). O Secovi afirma não ter vínculo com os recursos, que somam R$ 1,655 milhão.
Para Lucila Lacreta, diretora do Movimento Defenda São Paulo, “se o financiamento de campanha, que é a base de tudo, está viciado, então tudo está viciado”. “Os fatos demonstram que o que temos contestado até agora está correto. A Câmara e o próprio Executivo estão sob suspeita. A pergunta que fica diante dessa constatação, que já passou pelo Ministério Público e pelo Judiciário, é: a nossa cidade será loteada?”
                                        Falar o que?


Segundo a arquiteta e urbanista, e mais 164 entidades que encaminharam abaixo-assinado à Câmara contra a revisão, a proposta enviada por Kassab, além de beneficiar o setor imobiliário, seria um verdadeiro “desastre ambiental”. “É gravíssimo. E, para piorar, favorece um grupo -construtoras e empreiteiras. Houve audiências públicas, mas não foi especificado no projeto como a opinião da população foi aproveitada. O que a cidade, a comunidade, querem, não é o que as construtoras querem”, defende Lacreta.
O líder do PT na Câmara Municipal, João Antônio, onde o projeto ainda aguarda primeira votação, acredita que, politicamente, o governo não está interessado em apressar o projeto. “O Kassab não quer tocar em frente por causa do desgaste. Tem entidades questionando, e alguns vereadores se somaram a essa oposição. Nós estamos obstruindo essa matéria há dois anos. Mas ele tem a maioria na Câmara. Se quiser que seja votado, será votado”, afirma.
Já para o vereador José Police Neto (PSDB), um dos atingidos pela decisão de cassação e que elaborou o parecer que recomenda a aprovação do projeto, a proposta tem toda condição de ser aprovada. Ele afirma que o setor imobiliário será beneficiado se tudo ficar como está. “Eu recebi dinheiro para a minha campanha, declarei de onde veio e fui eleito. Não escondo de ninguém. Agora, o prejuízo para a cidade vai ser não debater aquilo que já foi dado. Hoje, o setor imobiliário já é beneficiado. Se não houver a revisão, o Secovi já tem o que quer, fica muito bem”, afirma.
O vereador argumenta que todos os pontos polêmicos citados pelas entidades foram discutidos nas audiências públicas e que recomendou que eles sejam incorporados, inclusive a manutenção das macro-áreas, que agora foram aprimoradas e servirão de “termômetros” para o desenvolvimento da cidade.
“Ao ler o projeto eu verifico que ele atenuou, reduziu a liberdade dada à especulação. Vamos privilegiar agora o que não foi feito no passado. Por que a cidade tem impermeabilização quase total? Por que tem enchentes, congestionamentos? Por que foi isso que aprovaram no passado, escolheram dar vantagem a um forte setor da economia e ao Secovi”, completou.
Ainda segundo Police Neto, criticar a revisão é uma “cortina de fumaça daqueles que não querem perder os ganhos que têm atualmente”. “É claro que houve um desgaste [em razão das cassações], mas a cidade já foi vendida. O que nós não queremos é entregar para quem a comprou. Essas críticas são uma armadilha de quem não quer perder o que tem. E hoje, pode mais quem tem mais. A cidade cresce para onde tem o interesse da grana, das construtoras. Eu vou trabalhar para que esses direitos, porque hoje são direitos previstos em lei, não sejam mantidos”, finaliza.
Para João Antonio, caso haja a votação ainda este ano, a aprovação deve enfrentar resistência se as mudanças não foram de fato incorporadas. “A saída é eles chamarem a sociedade e os vereadores e fazerem um acordo. Do jeito que está, significa entregar a cidade ao mercado imobiliário. Se mudarem, nós topamos votar”, completou.
Outro lado
Segundo a prefeitura, o plano consiste em uma série de diretrizes para organizar o desenvolvimento físico-territorial da cidade, incluindo aquelas para áreas verdes, drenagem, sistema viário, transportes. “A forma com a qual o mercado imobiliário poderia ser favorecido, que é mudando o zoneamento da cidade, não é tratada no plano diretor, e sim, na Lei de Zoneamento, uma outra legislação complementar ao plano, que não está em discussão”, diz em nota.
Sobre a possibilidade de o projeto ser retirado, a prefeitura diz que o próprio plano em vigor determina que haja a revisão. “Porém, isso só vai ocorrer quando todos os debates estiverem esgotados, quando não houver mais questões de conteúdo a serem debatidas. Tanto é que o plano está há mais de dois anos na Câmara Municipal, seguindo o trâmite normal, e já foi objeto de mais de 60 audiências públicas.”
Por fim, diz que o texto da proposta de revisão do plano diretor existe desde 2007 tendo sido encaminhada pelo Executivo à Câmara Municipal em outubro de 2007, portanto, não persiste a afirmação de que doações de campanha, consideradas irregulares pela Justiça Eleitoral, teriam sido o pano de fundo para as alterações propostas.

Fonte: UOL

JUSTIÇA AMERICANA TIRA DO AR REDE QUE ENVIAVA 1,5 BILHÃO DE SPAMS POR DIA.

Imagem: dreamstime

A Justiça americana autorizou a desativação de 277 domínios de internet ligados a uma rede de computadores-zumbis (botnet) conhecida como Waledac, que enviava 1,5 bilhão de spams por dia. A ação da justiça foi em resposta a um pedido da Microsoft, que espera ter cortado a cabeça da rede de spammers.
"Botnet" é como se chamam os exércitos de computadores-zumbis infectados por vírus que são controlados remotamente por hackers, cumprindo funções determinadas por eles como enviar spams, derrubar sites ou espalhar códigos maliciosos pela rede.
Essa estrutura torna muito difícil rastrear e tirar do ar uma botnet, pois sua operação é descentralizada em milhares de computadores espalhados pelo mundo. Além disso, a maioria dos donos desses PCs não sabem que seus computadores estão ligados a essas redes. Apesar dos sites terem sido tirados do ar, essas máquinas continuam infectadas até que os usuários atualizem seus sistemas e programas e limpem o computador com algum antivírus.
A Microsoft pretende atingir as redes de comunicação da botnet antes que seus operadores consigam restabelecer a rede. A decisão judicial determinou que a VeriSign, responsável pela manutenção de endereços online, tirasse do ar temporariamente os domínios suspeitos. Os donos dos domínios têm até o dia 8 de março para recorrer, mas os advogados da Microsoft não acreditam que qualquer atitude seja tomada nesse sentido.
Entre os domínios bloqueados estão Lifegreetingcard.com, Movies4thjuly.com e Bestgoodnews.com. Segundo o Wall Street Journal, quase todos os 227 domínios era registrados informações de residentes da China. A função desses sites é enviar os comandos que fazem funcionar a Waledac. Os computadores infectados visitavam os sites de tempos em tempos para receber instruções.
A Microsoft tem interesse direto em tirar do ar esse tipo de rede uma vez que seu sistema Windows é o mais afetado por vírus e programas maliciosos. Além disso, a empresa também é dona de um dos maiores serviços de email pela web do mundo. Segundo a Microsoft, entre os dias 3 e 21 de dezembro de 2009 A Waledac foi responsável pelo envio de 651 milhões de emails apenas para contas do Hotmail.

Fonte: oglobo

COMO AVALIAR RISCOS E BENEFÍCIOS ANTES DE ADQUIRIR IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO.


Comprar um imóvel na planta implica investir dinheiro e esperar por até três anos para receber um produto que ainda não existe. Mais do que isso, significa que, em alguns casos, é o valor que está saindo do seu bolso, juntamente com o dos seus futuros vizinhos, que será utilizado para financiar a própria construção. “As pessoas compram apenas dois ou três imóveis em toda a vida. Por isso, essa deve ser uma compra analítica e pouco emocional. Um imóvel nunca deve ser comprado por impulso”, recomenda o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo), João Crestana.
Por isso, o primeiro passo antes de comprar um imóvel na planta é equacionar as possibilidades financeiras com as necessidades da família. E nessa análise, quando se trata de uma compra financiada, é fundamental considerar as mudanças no valor da prestação ao longo do tempo, especialmente quando da entrega das chaves. “Durante a construção o comprador só paga os juros do financiamento. Geralmente, a amortização do saldo devedor, com significativo aumento no valor da prestação, só começa após a conclusão do empreendimento”, explica Nédio Henrique Rosseli, gerente da habitação da CEF (Caixa Econômica Federal).
Além disso, alerta Rosseli, no financiamento direto com a construtora os juros aumentam proporcionalmente ao andamento da obra. Isso ocorre porque nessa modalidade geralmente há cláusula no contrato de venda que permite o reajuste do montante devido pelo comprador conforme a valorização do imóvel ao longo do tempo. Afinal, quanto mais avança a construção, mais caro é o metro quadrado. “Quando o comprador busca crédito junto a algum banco, esse reajuste não existe”, assegura Rosseli.
Se a construção do próprio empreendimento conta com financiamento por instituição bancária, o comprador pode contar com alguns benefícios. Um deles é a possibilidade de, a depender do banco, solicitar que a amortização comece ainda durante o período de obras, evitando aumento brusco no valor da parcela na entrega das chaves. Outro é o aumento da segurança com relação a possíveis problemas jurídicos, técnicos ou financeiros enfrentados pela construtora. “Para conceder financiamento à construção, os bancos fazem análise de risco e de engenharia. Para isso, a construtora tem que mandar memorial completo”, afirma o gerente da CEF.

Veja como se proteger de problemas jurídicos ao adquirir imóvel na planta:
Passo 1 - Retirar certidão da matrícula do imóvel junto ao Registro de Imóveis competente e verificar se há o Registro da Incorporação Imobiliária do Empreendimento, que é obrigatório, e verificar se a unidade (apartamento ou casa) está livre para ser negociada;
Passo 2 - Verificar se há impedimentos - ônus - que constem na matrícula do imóvel e que possam prejudicar a continuidade da incorporação e da construção, tais como hipotecas ou indisponibilidade judiciais;
Passo 3 - Certificar-se de que as metragens da unidade adquirida estão exatamente como constam na incorporação registrada;
Passo 4 - Avaliados todos os riscos anteriores, formalizar o Contrato de Promessa de Compra e Venda com o empreendedor, no qual ficarão estabelecidas as obrigações de pagamento, execução de obra e prazo de entrega. Esse contrato deve ser registrado junto com a matrícula do imóvel;
Passo 5 - Solicitar periodicamente informações do empreendedor sobre o andamento da obra e eventuais alterações no prazo de entrega estabelecido;
Passo 6 - Após quitação e término da obra, com conseqüente instituição do condomínio, requerer a Escrituração do Imóvel junto ao tabelionato escolhido pelas partes para transferência da propriedade em definitivo para o Contratante no Registro de Imóveis.

Segundo ele, são analisados aspectos relacionados à engenharia, à arquitetura, às condições do terreno como garantia para o financiamento, além de haver acompanhamento periódico da obra. Instituições bancárias exigem que a construtora faça o chamado seguro de término de obra, que garante a entrega das unidades. “Os bancos fazem análise criteriosa de regulamentação do empreendimento e há garantia de que imóvel ficará pronto mesmo que a construtora tenha problemas”, conta. Para saber se o imóvel é financiado por instituição bancária, basta consultar a placa de parceiros, geralmente presente no estande de vendas do empreendimento, ou perguntar ao corretor.
Garantias ao comprador
Nem sempre, no entanto, há uma instituição financeira por trás da construção. E mesmo que haja, o consumidor tem o direito de obter informações técnicas e financeiras tanto sobre a obra quanto sobre as empresas de construção e incorporação. É o que defende Crestana, do Secovi-SP. “Explore o corretor do plantão, que é um profissional especializado, e envolva, além da família, profissionais que possam ajudar, como advogados, engenheiros e arquitetos”, aconselha.
Crestana recomenda também desconfiar de valores de venda extremamente baixos e investigar o histórico da empresa responsável pela execução, principalmente se não for um nome tradicional do mercado. Para tanto, acredita ser interessante visitar outras obras que já tenham sido entregues pela construtora e conversar com o zelador e o síndico para saber quais foram os problemas enfrentados e qual foi o atendimento. “Se é uma construtora tradicional, com muitos prédios construídos e parceria com banco, o risco diminui”, pondera.
Em todos os casos, a recomendação é para que o comprador de um imóvel em planta documente tudo, inclusive fotografando o apartamento decorado e guardando os folhetos de venda. Ele também pode exigir os memoriais descritivos do empreendimento, que informam sobre os materiais a serem utilizados, os requisitos de qualidade e o acabamento previsto para as unidades e áreas comuns do condomínio. O membro da Comissão de Direito Imobiliário da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Santa Catarina (OAB/SC), Rodrigo Silva Ferraz de Campos, acredita ser importante verificar a existência de incorporação imobiliária para o empreendimento, o que pode ser feito no cartório de registro de imóveis da região onde se localiza a obra. “Para vender na planta é necessário o registro e o alvará da prefeitura. No entanto, só com a incorporação é que as unidades podem ser vendidas, mesmo que já estejam em construção”, diz.
Como esse registro de incorporação é feito para cada unidade, o consumidor deve, ao receber a certidão solicitada, checar se as metragens que constam da planta conferem com as da incorporação. Campos afirma que o contrato de compra e venda só deve ser firmado após o comprador verificar se há problemas, ônus ou ações na matrícula do imóvel. “Se a pessoa não tiver conhecimento para fazer essas análises, é prudente contratar consultoria para auxiliar”, recomenda.
Fonte: uol

GAFISA VENDERÁ 74 MILHÕES DE AÇÕES EM OFERTA PRIMÁRIA.

Imagem: dreamstime

A oferta primária de ações da Gafisa compreenderá a venda inicial de 74 milhões de ações. A informação consta em nova versão do prospecto preliminar apresentada hoje.
Tomando como base o preço de fechamento do papel no pregão desta quinta-feira de R$ 13,57, a operação movimentará R$ 1 bilhão. No entanto, a cifra pode chegar a R$ 1,35 bilhão, caso sejam colocados integralmente o lote suplementar e adicional.
Os papéis serão ofertados no Brasil e no exterior, inclusive sob a forma de American Depositary Receipts (ADRs), sob coordenação do Itaú BBA, JP Morgan e Banco Votorantim.
As pessoas físicas poderão tomar parte na oferta com investimento mínimo de R$ 3 mil. Os pedidos de reserva devem ser efetuados entre os dias 18 e 22 de março. O preço das ações deve ser fixado dia 23 e os ativos estão disponíveis à negociação dia 25 de março.
Vale lembrar que, em junho do ano passado, a empresa tinha protocolado pedido de oferta, mas, depois um mês, desistiu da operação alegando condições desfavoráveis no mercado.
Como dinheiro obtido no mercado, a Gafisa se compromete a comprar terrenos (35% dos recursos), firmar parcerias e aquisições estratégicas (20%) e anunciar novos lançamentos (20%). Outros 25% são destinados a capital de giro, o que pode compreender o pagamento de debêntures. A companhia ressalta, também, que no momento não está em fase de negociação de novas parcerias ou aquisições.
Com a oferta, o free float (ações em circulação no mercado) da companhia pode chegar a 69,5%. Os principais acionistas são a EIP Brazil Holding, com fatia atual de 14,39%, Marisco Capital, com 10,8% e Morgan Stanley com 7,23%.
Caso concretizada, essa será a terceira vez que a companhia vende ações na bolsa. A primeira foi em 2006, que marcou a listagem no Novo Mercado. Cerca de um ano depois, a empresa voltou a vender ativos.

Fonte: valoronline

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

FINANCIAMENTO: SOBE DE 75 ANOS PARA 80 ANOS E SEIS MESES O LIMITE DE IDADE PARA TER UM FINANCIAMENTO DA CASA PRÓPRIA.

Imagem: dreamstime

Quanto mais velho for o mutuário, mais ele vai ganhar com as mudanças no prazo máximo de financiamento da casa própria que acabam de ser feitas por bancos como Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil. Os agentes financeiros fizeram ajustes nos prazos após a entrada em vigor, mês passado, de novas regras para o seguro imobiliário. Na maioria dos agentes financeiros, até agora, o somatório da idade do mutuário com o prazo do empréstimo habitacional não ultrapassava 75 anos. Isso porque esse era o prazo de cobertura praxe no mercado, segundo a maioria das seguradoras. Mas, de acordo com a resolução CNSP nº 205, da Superintendência de Seguros Privados (Susep), as empresas não podem recusar cobertura de seguro a clientes cuja idade, somada ao prazo de financiamento, seja de até 80 anos e seis meses. Além disso, passa a ser obrigatório que o contrato de seguro tenha o mesmo prazo de vigência do empréstimo.
- A maioria das seguradoras trabalhava com prazo de 75 anos, mas isso variava, não havia regras. E agora isso se uniformizou. Todas as seguradoras vão ter que ofertar o prazo mínimo de 80 anos e 6 meses. Houve uma conjugação de fatores para essa mudança, que inclui o aumento da expectativa de vida e uma política de fomento ao financiamento habitacional - explica Armando Grasso, presidente da comissão técnica de Seguro Habitacional da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), lembrando que o que não mudou foi uma norma do mercado: quanto mais alta a idade do proponente à tomada de crédito, mais altas são as taxas do seguro.
No Bradesco e no Itaú Unibanco, o somatório da idade do mutuário mais o prazo do empréstimo seguia o padrão de 75 anos. Agora, esse período subiu para 80 anos e seis meses. Isso significa que um mutuário com 60 anos, que só conseguia financiar um imóvel por 15 anos nos dois bancos, agora poderá se beneficiar de um prazo de até 20 anos e seis meses. Quem tem 50 anos, pode chegar ao prazo máximo de 30 anos para pagamento.
- Nos últimos anos, o setor já vinha aumentando os prazos das operações, de 15, pra 20, 25, e hoje chega a 30 anos. E agora uma pessoa com 50 anos pode usufruir desse prazo de 30 anos. Tudo isso está sendo muito favorável ao crédito imobiliário - afirma Osmar Roncolato Pinho, diretor do departamento de Empréstimos e Financiamentos do Bradesco.
O Banco do Brasil também alterou o prazo, mas só em seis meses, já que o anterior era de 79 anos, 11 meses e 29 dias, e passou para 80 anos, cinco meses e 29 dias. O HSBC não fez alteração e mantém os 75 anos. A assessoria de imprensa do banco informou, no entanto, que a política de prazo de financiamento habitacional em virtude das mudanças nas regras de seguro ainda não foi atualizada. Essa alteração depende somente de negociações com a área, em andamento. A Caixa Econômica Federal, o Santander e o Real já operavam com prazo de 80 anos e seis meses antes mesmo das mudanças nas regras do seguro e por isso não fizeram alterações.

Fonte: oglobo

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

VENDA DE IMÓVEIS EM SP CRESCE E SUPERA EXPECTATIVA EM 2009.

Imagem: dreamstime

O total de unidades habitacionais comercializadas em 2009 em São Paulo atingiu 35.832, superando a expectativa inicial de terminar o ano com 33 mil unidades vendas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Secovi, sindicato das empresas do setor imobiliário em São Paulo.
De acordo com o Secovi, houve um aquecimento do mercado, tanto em relação às vendas quanto aos lançamentos nos últimos meses do ano. Entre novembro e dezembro foram lançadas 10.142 moradias, volume superior à soma dos 7 primeiros meses do ano passado.
Celso Petrucci, economista do Secovi, afirmou que os números mais altos no final do ano refletem tanto o aquecimento neste período quanto o arrefecimento no começo de 2009.
"A recente alta nos lançamentos pode ser atrelada à recuperação após meses seguidos de timidez. Já as vendas atingiram a retomada necessária no ano passado, confirmando que a confiança do consumidor está nos mesmos níveis do período pré-crise de 2008."
Em 2008, foram comercializadas 32,8 mil unidades (média mensal de 2,7 mil). Já em 2009, a média mensal foi de 3 mil unidades vendidas, com um pico de 5.663 unidades em dezembro.

Fonte: terra

CRÉDITO FÁCIL ENCARECE IMÓVEL.

Imagem: dreamstime


Financiamento mais acessível fez com que preço subisse 37,87% na cidade de São Paulo.

O crédito cada vez mais facilitado e a forte demanda para a compra da casa própria têm jogado os preços dos imóveis para cima.
Os números mostram o crescimento desse mercado. Entre janeiro e 17 de fevereiro, os empréstimos da Caixa Econômica Federal cresceram 91% ante igual período de 2009. Para 2010, estão reservados R$ 50 bilhões.
A valorização dos imóveis é tamanha no segmento de dois dormitórios - alvo da classe C - que supera o desconto da queda dos juros no preço final do financiamento. O preço médio do imóvel novo na capital entre janeiro de 2009 e janeiro de 2010 é de R$ 169 mil - fora da faixa do programa Minha Casa, Minha Vida. Antes do boom do crédito (2005/2006), era de R$ 119 mil, valorização de 37,87%, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).
A oferta reduzida de dois quartos pode explicar a alta dos preços, diz Luiz Paulo Pompéia, presidente da Embraesp. Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac, acredita que os preços devem continuar fortes por causa da falta de ofertas nessa faixa.


Fonte: jornaldatarde

CONSTRUTORAS TEMEM FIM DO ''MINHA CASA, MINHA VIDA''

Imagem: dreamstime

Empresas se preocupam com a continuidade do programa habitacional após as eleições presidenciais.

Otimistas com os primeiros resultados do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida - ainda que a contratação de 275,528 mil unidades registradas no ano passado tenha ficado abaixo da meta de 400 mil unidades - entidades e empresas da área já se preocupam com a sua continuidade após as eleições que acontecem neste ano. O setor espera que, independentemente do candidato vencedor da corrida presidencial, o governo indique que existem recursos e faça os ajustes necessários para que o programa federal avance.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (SindusCon), Sérgio Watanabe, diz que os empresários esperam esse sinal de que devem continuar investindo no setor. "O Minha Casa, Minha Vida é importante, mas é pontual. O que a sociedade quer é um programa que torne esse processo perene", destaca Watanabe.
Na sua avaliação, a chance de a Caixa Econômica Federal atingir a contratação de 1 milhão de casas através do programa até o final de 2010 é factível: "Demanda existe, o nosso déficit habitacional está em aproximadamente 5,5 milhões de unidades, sendo que a maior parte se concentra na faixa de até cinco salários mínimos."
"É preciso chegar a uma política de habitação perene, de Estado e não de governo. Para suprir o atual déficit habitacional seria necessário um programa como esse a cada dois anos", concorda João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), ao avaliar que esse é apenas o primeiro passo para resolver o problema em até 20 anos.
Crestana também avalia que é primordial garantir os recursos para a continuidade do programa que, segundo ele, ainda precisa de alguns ajustes. Crestana calcula que seriam necessários mais R$ 20 bilhões para sua continuidade. "É preciso fortalecer as empresas para produção em escala, criar massa crítica, treinar a mão de obra. Assim chegaremos a um produto de qualidade, com custo menor", defende o executivo.
Crestana pede ainda o fortalecimento do aspecto jurídico do programa. "Se um projeto é aprovado é fundamental termos a garantia que essa autorização será mantida", ressalta, ao considerar que essa insegurança atrapalha muito o Minha Casa, Minha Vida.
Também satisfeito com os resultados iniciais do programa, o diretor-presidente da Rodobens, Eduardo Gorayeb, destaca que o setor pleiteia, na verdade, um instrumento que oficialize a obrigatoriedade de sua manutenção: "Esse programa habitacional foi tão importante que mudou o foco das construtoras, que hoje, em sua maioria, estão atuando no segmento de baixa renda. Temos certeza que ele continuará mesmo se houver mudanças no cenário político, pois envolve um planejamento de longo prazo. O que foi contratado em 2010, por exemplo, será concluído em 2011, 2012."
Antonio Fernando Guedes, diretor geral da Living, divisão da Cyrela que atende o segmento de baixa renda, defende um debate conjunto com o governo para que o programa seja aprimorado. "Sua continuidade é esperada e necessária não só para as construtoras, mas para o público consumidor. Essa primeira fase foi importante para a adaptação ao sistema, acredito que agora ganharemos mais velocidade no processo", acrescenta Guedes.
André Sampaio, diretor da ASA Incorporadora, braço de baixa renda da Agre - empresa criada a partir da combinação da Agra, Abyara e Klabin Segall - avalia que "o melhor ainda está por vir" no que se refere ao programa habitacional. "A Caixa precisou de um tempo para implantar o programa e tem conseguido cumprir o prometido. Passada essa fase, a perspectiva é que nos próximos meses veremos mais agilidade no processo", afirma Sampaio.



Fonte: oestadodesãopaulo

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CASA PRÓPRIA: CRÉDITO MAIS FÁCIL NA IMOBILIÁRIA.

Imagem: dreamstime

Parceria com bancos acelera a liberação do financiamento que muitas vezes emperra na fase de documentação do imóvel e do comprador.
O crescimento do mercado imobiliário aproxima cada vez mais bancos e imobiliárias e pode facilitar a vida de quem está na fila para o financiamento da casa própria.
O principal benefício das parcerias entre as empresas que vendem os imóveis e as instituições que financiam os compradores é a maior agilidade no processo de liberação do financiamento. Isso é possível porque boa parte dos imóveis já está avaliada e com os dados disponíveis no sistema da financeira.
Um exemplo desta atuação conjunta é a CrediPronto, empresa formada pela consultoria de imóveis Lopes e o banco Itaú, que atua exclusivamente com crédito imobiliário para imóveis prontos e usados. O objetivo é atender os clientes da imobiliária e garantir que o financiamento saia o mais rápido possível. “O consultor de financiamento está junto com o corretor, o que agiliza o processo. Muita vezes, o imóvel já está até avaliado”, explica Ademar Larine, presidente da empresa de crédito.
O empréstimo é feito pelo Itaú com dinheiro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e os juros são os mesmos cobrados pelo banco nas agências. O prazo médio para a liberação dos financiamento desde o primeiro contato é de 20 dias, abaixo do prazo médio da Caixa Econômica Federal, por exemplo, de 30 dias. “Vamos do super popular até o alto padrão. Nosso tíquete médio é de R$ 280 mil”, afirma Larine.
Outra instituição financeira que trabalha junto com as imobiliárias é a BM Sua Casa, braço de varejo para crédito imobiliário da financeira independente Brazilian Finance. O principal negócio da empresa são os imóveis usados, para qual são oferecidos mais de cinco modalidades de financiamento.
Foi a rapidez da liberação do crédito que fez o advogado José Edgard Bueno, de 39 anos, procurar uma financeira parceira da imobiliária que intermediou o negócio. “Procurei um banco que eu já tinha relacionamento e estava há três meses tentando a liberação do financiamento. Quase perdi o negócio. Com a financeira parceira consegui a liberação em 48 horas, pois estava com a documentação toda em dia. Essa foi a vantagem”, diz.
“São mais de 500 imobiliárias cadastradas, além das lojas próprias”, informa o diretor da financeira Vitor Bidetti. Segundo ele, o comprador tem acesso ao serviço de despachante, avaliação do imóvel e o que mais necessitar para tornar mais ágil o processo.
De acordo com o economista chefe do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci, a parceria entre as imobiliárias e as instituições financeiras é uma tendência. “Os bancos deixaram de ser passivos, de ficar só nas agências. Agora eles oferecem os produtos em outros canais”, afirma. “E não é só bom para as imobiliárias, mas também para o consumidor que terá esses canais à disposição”, completa.
Outra que estuda fazer parceiras é a Brasil Brokers. “Cada subsidiária tem um banco parceiro, mas caminhamos para ter um único e canalizar a oferta de crédito mais fortemente. O próprio reaquecimento do mercado este ano deve propiciar isso”, diz Sérgio Freire, presidente da empresa.

Fonte: jornaldatarde

A ESCOLHA DO SEGURO HABITACIONAL.


Imagem: dreamstime

Apólice muda padrão de seguro habitacional.

A resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que obriga as instituições privadas a oferecer opções de seguro habitacional na concessão de crédito imobiliário já começa a movimentar o mercado. Com a competição maior no setor, os preços já começam a cair, os grandes bancos iniciam parcerias com seguradoras e as companhias menores também podem se beneficiar desse movimento.
Para o advogado Antônio Penteado Mendonça, sócio da Penteado Mendonça Advocacia e especialista em seguros, com a resolução, o mutuário é livre para ir atrás de outras opções mais interessantes para ele. "Agora, o cliente é livre para buscar outras alternativas e montar pacotes mais interessantes para ele."
O advogado compara a parceria entre instituições e seguradoras a "atacado", enquanto o cliente é o "varejo". "As parcerias são uma troca de seis por meia dúzia. É um jogo combinado, ao passo que a lei permite coisas mais inteligentes, buscar por coberturas que realmente interesseem", compara.
Na semana passada, Banco do Brasil e Bradesco haviam anunciado parceria para oferta de segunda opção de seguro habitacional, com cobertura de morte e invalidez permanente (MIP) e danos físicos do imóvel (DFI) na contratação de operações de crédito imobiliário.
O Santander passou a oferecer aos seus clientes, além de seus produtos, também os da Tokio Marine na cobertura de MIP e DFI. Os dois já mantêm um longo relacionamento, uma vez que o banco Real possuía participação na seguradora, vendida quando passou a integrar o grupo Santander Brasil. Já a Caixa Econômica Federal firmou parceria com a SulAmérica.
As resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep) foram publicadas em novembro de 2009. As resoluções determinam que, desde o último dia 18, todas as instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) ficam obrigadas a apresentar no mínimo duas opções de apólice coletiva de seguro habitacional, de diferentes seguradoras, vinculadas ao seu contrato de financiamento imobiliário.
Para evitar que as duas seguradoras contratadas pelos bancos combinem preços, a nova regulamentação prevê que o mutuário leve ao agente financeiro o orçamento de uma terceira empresa. Ao fornecer o crédito imobiliário, os bancos terão ainda de informar o custo da apólice.
Ainda segundo o advogado, o cliente não é obrigado a escolher entre as opções dadas pelo banco: "Os agentes financeiros devem dar pelo menos duas opções, não impositivas". Penteado Mendonça afirma, ainda, que provavelmente essas alternativas serão as mais baratas, por virem de seguradoras maiores e de maior capacidade de negociação. "No entanto, o pacote oferecido pode não ser interessante. Não há necessidade, por exemplo, de um seguro-garantia na compra de um imóvel usado", afirma. Essa possibilidade, diz ele, pode levar a uma maior concorrência também entre companhias menores. "A Tokio Marine, por exemplo, não é uma grande do setor, é média", classifica.
Antes da regra, as instituições já embutiam seus seguros junto com o crédito, não havendo a possibilidade de se procurarem outras ofertas.
Para ele, as medidas estão afetando o mercado. "Já há uma concorrência maior entre as companhias, o que acaba influenciando o preço do seguro, que tende a ser mais barato."

Fonte: DCI

SEGURANÇA PATRIMONIAL APOSTA EM EXPANSÃO.

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O crescimento dos mercados imobiliário e corporativo e a realização de eventos esportivos internacionais no Brasil têm animado cada vez mais as empresas de segurança patrimonial, vigilância e serviços gerais, porque haverá mais demanda por novos serviços e há uma expectativa de crescimento recorde nos próximos anos. Tanto é assim que líderes como Grupo GR, Fort Knox e Pentágono estimam crescer até 100% e miram em aquisições.
O Grupo GR, que atua em São Paulo, Manaus, Rio de Janeiro, Salvador e Recife, tem a meta de dobrar o faturamento nos próximos três anos. A empresa, que em 2009 faturou R$ 180 milhões e cresceu 30%, está analisando concorrentes para aquisições e espera grande impulso nos negócios de olho na expansão da Petrobras, um de seus maiores clientes, e da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. A expectativa, segundo Paulo Roberto Sá, diretor comercial do Grupo GR, vem do crescimento da empresa no setor industrial nos últimos anos. "Até 2005, éramos voltados a condomínios, temos grande expertise neste mercado. Nos últimos 3, 4 anos, crescemos na área de indústria e estamos ficando mais conhecidos", diz.
Grande parte deste crescimento vem do atendimento à Petrobras, em Manaus, e a empresas como Ponto Frio, Santa Casa, Siemens e Vicunha.
A expansão na área corporativa também tem como meta equilibrar a divisão de receitas da empresa, que surgiu com forte atuação junto ao mercado imobiliário, setor que representa 60% do faturamento da GR. "A idéia é equilibrar o faturamento das duas áreas nos próximos três anos", calcula do diretor.
Neste segmento, a empresa tem como clientes as incorporadoras Gafisa, Tecnisa, Cyrela e Tishman Speyer e as empresas de administração condominial Hubert, Itambé e CB Richard Ellis.
A empresa também trabalha para ampliar a participação das capitais nordestinas nos resultados do negócio. "Esperamos crescer muito rápido nas regiões em que somos pequenos, como o nordeste. Vemos boas oportunidades por conta do desenvolvimento do Complexo de Suape, em Recife, e esperamos expandir a operação no Rio de Janeiro, por conta do petróleo e do pré-sal", estima.
O grupo tem analisado empresas para adquirir, considerando principalmente sua expansão regional. "Já analisamos empresas de Manaus, Curitiba, Salvador e até São Paulo. Em caso de fusão, seria alguma empresa que atua em nosso segmento", afirma o empresário.
Segundo Paulo Roberto Sá, a principal dificuldade do setor neste tipo de negócio é encontrar empresas de pequeno passivo trabalhista. "É um mercado difícil por que envolve passivos trabalhistas, existem empresas que não estão dentro de provisões adequadas e trazem um risco maior, o que gera dificuldade em chegar a um preço final", explica.
Com uma estrutura de 8 mil funcionários, a empresa responde atualmente por cerca de 100 ações, "considerado baixo para a média do mercado", diz a empresa. "Algumas empresas trabalham com provisões menores para ganhar mercado e criam uma sacola que traz muitos riscos lá na frente. Muitos funcionários também saem para cobrar ações ou migrar para outros estados", avalia o empresário.
A empresa também está apostando no aumento de sua profissionalização, e criou, no final do ano passado, um conselho consultivo formado pelos executivos Jacques Gelman, Mário Fleck e Daniel Citron, com experiência respectivamente na área imobiliária, administrativo-financeira e de serviços. Eles se reunirão mensalmente com a diretoria do grupo para discutir resultados e estratégias para a empresa. A empresa também é auditada financeiramente anualmente pela BDO. "A nossa idéia é tornar a empresa mais profissional", diz o diretor.
Aquisição
A Fort Knox, que atua há 17 anos na área de segurança patrimonial, anunciou na semana passada a aquisição de 85% do capital social do Grupo Skill Segurança e Serviços, de São Bernardo do Campo. De acordo com a empresa, a aquisição teve como foco a expansão nesse município do Grande ABC, em São Paulo, e o reforço no setor público. O acordo assinado prevê que as duas empresas continuarão a operar separadamente e que os atuais sócios da Skill permanecerão na sociedade.
A Fort Knox tem 2 mil funcionários, 234 clientes e faturou R$ 90 milhões em 2009, 80% do total dividido entre os segmentos de indústria, condomínios e empresas de prestação de serviços. O resultado representa um crescimento de 10% sobre o registrado no ano anterior. A Skill tem mil colaboradores, 76 clientes em carteira na região do ABC, em grande parte do setor público, e faturou R$ 25 milhões em 2009. "As duas empresas somam 35 anos de experiência no mercado de segurança patrimonial", afirmou Edgard Leite, diretor superintendente da Fort Knox.
Depois de acelerar sua expansão nacional nos últimos seis anos, a GP Guarda Patrimonial, espera consolidar as operações nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais antes de investir em novas praças. Neste período, a empresa cresceu de R$ 93,6 milhões em faturamento e 2,8 mil funcionários em 2003 para R$ 540 milhões e 17 mil funcionários em 2009. "Vamos voltar a investir em expansão em 2011, possivelmente com a abertura de uma filial no Espírito Santo, para fechar nossa cobertura na Região Sudeste", afirma José Jacobson Neto, vice-presidente do Grupo GP.
Segundo ele, por conta dos entraves gerados por passivos trabalhistas, a empresa prefere não fazer aquisições.
A empresa tem forte atuação em segurança eletrônica (1,4 mil dos seus 2,3 mil clientes estão nessa área) e vê neste nicho uma área de crescimento no Brasil. "Aqui, a proporção entre o uso da mão de obra e de equipamentos é de 95% e 5%, enquanto nos Estados Unidos e na Europa chega a 60% e 40%", diz.

Fonte: DCI

VITRAIS > BELEZA PARA TODA A VIDA.

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Verdadeiras obras de arte em vidro, peças também se destacam pela durabilidade.

Além da durabilidade e da beleza, os vitrais chamam a atenção por sua versatilidade. “O vitral pode ser usado tanto em portas e janelas, como em luminárias e mandalas, forros de gesso e como detalhes no teto e fica muito bonito, pois transmite luzes de cores diferentes conforme o período do dia e levam uma energia mágica para a casa”, ressalta o arquiteto e vitralista Manuel Figueiredo.
“O vitral é considerado caro, mas, dependendo do projeto, o custo não fica tão alto, pois pode ser apenas um detalhe em uma composição maior da decoração de uma casa, como, por exemplo, uma tira de vitral em uma grande área envidraçada”, explica Figueiredo.
A artista plástica Regina Lara Silveira Mello também destaca o uso do vitral para a entrada de iluminação e ventilação nos ambientes. “O vitral é muito usado em halls de escadas e em claraboias, permitindo a entrada farta de luz natural durante o dia e até de ventilação natural, se for usado em janelas”, afirma ela.
A manutenção do vitral é simples e deve ser feita com produtos neutros usados para limpeza de vidro comum e sua duração é longa, a exemplo dos vitrais que são vistos em igrejas antigas.
No ateliê Mosaicos e Vitrais, de Manuel e André Figueiredo, o preço médio do m2 do vitral varia de R$ 1 mil e R$ 2 mil dependendo da complexidade do desenho e das cores escolhidos.
A empresa Le Vitrail, de Itu, também produz vitrais para residências. O preço varia de R$ 745 a R$ 995 o m2, conforme o tipo, cores e tamanhos escolhidos.
O ateliê Vetroidea, do designer Enzo Sanatore, também trabalha com vitral e outras decorações com uso de vidro. A técnica usada pelo designer é diferente, com efeito de vitral. “Na minha técnica o vidro pode ser da espessura que eu quiser, pois utilizo o vidro inteiro e elaboro os desenhos com tintas especiais para vidro importados”, explica ele. Os preços variam muito conforme o projeto, as cores e o tipo de vidro escolhido e são informados sob consulta.

Fonte: jornaldatarde

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

SUA CASA PODE ATRASAR POR FALTA DE MÃO DE OBRA.

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Pesquisa com construtoras mostra que a carência de trabalhadores qualificados no mercado é um dos principais problemas do setor.


Os empresários da construção civil apontaram a falta de mão de obra qualificada como um dos principais problemas do setor. Entre as consequências da carência de profissionais especializados estão possíveis atrasos na conclusão das obras e falhas no acabamento. Isso é o que mostra a Sondagem da Construção Civil, nova série estatística da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo o levantamento, divulgado recentemente, 53% dos empresários indicaram a falta de profissionais qualificados como um dos principais obstáculos ao desenvolvimento do setor, atrás apenas da carga tributária.
Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sintracon-SP), reconhece que falta investimento na preparação das novas gerações de profissionais no segmento, mas afirma que o baixo salário desestimula a busca de emprego no setor por aqueles com melhor qualificação. Segundo Ramalho, o piso salarial estadual de trabalhadores com qualificação, caso de pedreiros, eletricistas e azulejistas, entre outros, é de R$ 917,40. Para os não qualificados, caso de ajudantes, o valor é de R$ 777,80.
Para ele, a falta de mão de obra qualificada leva a problemas na execução, como falhas no acabamento ou na instalação elétrica, além de atrasos na entrega. “Em alguns casos as tarefas são executadas por trabalhadores que não estão devidamente preparados”, diz. Segundo estimativas do sindicalista, este ano devem surgir, só no Estado de São Paulo, cerca de 75 mil vagas na construção civil a serem preenchidas por profissionais qualificados, de mestres de obra a engenheiros.
Haruo Ishikawa, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP), diz que a solução encontrada pelas empresas foi formar os profissionais dentro da obra. “Qualificamos no próprio canteiro”, conta. Segundo Ishikawa, o Sinduscon-SP firmou convênio com o Serviço Nacional da Indústria (Senai) para qualificar cerca de 60 mil trabalhadores em práticas básicas em funções como carpintaria, pintura e assentamento de azulejos, entre outras. O executivo do Sinduscon-SP explica que são treinamentos com duração de 160 horas, que devem ter início em março em caráter experimental em quatro empreendimentos na capital e outro no interior.
João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), afirma que o setor também carece de engenheiros e o problema não será resolvido antes de três ou quatro anos. “O que as empresas estão fazendo é buscar estudantes de terceiro e quarto anos para contratá-los como estagiários e dar-lhes a vivência prática da atividade”, diz.
Chuvas
Os temporais que têm assolado a capital e a região metropolitana também podem atrapalhar as entregas de empreendimentos neste semestre. De acordo com Odair Senra, vice-presidente de Mercado Imobiliário do Sinduscon-SP, o problema pode ser maior ou menor de acordo com o estágio de execução da obra. “Em fase inicial, há mais riscos do que na etapa de acabamento.” Segundo ele, atrasos elevam o custo da obra entre 15% e 18%, uma dor de cabeça para qualquer empreendedor.

Fonte: jornaldatarde

"NOVA PERDIZES": NOVOS EMPREENDIMENTOS, VELHOS PROBLEMAS.

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Construtoras planejam 20 novos prédios na Barra Funda e bairros vizinhos. Moradores estão preocupados e reclamam da falta de investimentos em infraestrutura.

Pegando carona no prestígio de bairros nobres, o mercado imobiliário batizou de “Nova Perdizes” e “Nova Pacaembu” parte dos vizinhos Água Branca, Barra Funda, Pompeia e Santa Cecília. Com o fim da crise econômica, essa região da zona oeste voltou a ser alvo de lançamentos - há pelo menos 20 prédios em projeto ou construção -, mas seus moradores continuam convivendo com velhos problemas, como o trânsito caótico e alagamentos constantes.
As torres valorizam os bairros. “Há situações bem claras em que ocorre um empréstimo da valorização de um bairro vizinho, mais nobre. Esse é o caso de Perdizes, que cresceu em função de Higienópolis e Pacaembu”, afirma Luiz Paulo Pompeia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio. Ao mesmo tempo, porém, as construções levam mais pessoas e carros para o local, o que contribui para saturar os sistemas de transporte e de drenagem, já no limite da capacidade.
Na “Nova Perdizes”, os dois maiores lançamentos terão quase 2 mil vagas de garagem, o que aumentará o fluxo de veículos em uma das avenidas mais congestionadas da capital, a Francisco Matarazzo. Em horários de pico, chega-se a levar 40 minutos para atravessar os 2,5 quilômetros da via, que liga o Minhocão à Lapa.
O maior lançamento da área, o Condomínio Casa das Caldeiras, fica no ponto mais crítico, a esquina com o Viaduto Pompeia, que concentra o fluxo de carros e alagamentos nos dias de chuva. Ontem, a região ficou debaixo d’água novamente. Em um raio de 500 metros dali, há dois shoppings, o estádio do Palmeiras, uma unidade do Sesc, um supermercado, uma concessionária de automóveis e um posto de gasolina.
“Não basta estar ao lado da linha do trem e do metrô, é preciso ter acesso fácil e seguro, senão as pessoas serão obrigadas a usar o transporte individual, carregando ainda mais o trânsito”, afirma o consultor de trânsito Horácio Figueira. Segundo ele, o fato de ser um condomínio de alto padrão contribui para piorar os congestionamentos. “É um empreendimento para pessoas de renda alta. Poucos vão usar transporte coletivo.”
A Helbor, responsável pela obra, afirma que o projeto vai “transformar” a região. Segundo a incorporadora, o condomínio será acessado por duas ruas laterais - embaixo do viaduto e a extensão da Av. Auro Soares de Moura Andrade - construídas em terreno cedido pela empresa à Prefeitura. Com relação às enchentes, afirma que todos os estudos e medidas foram tomadas para evitá-las.
“Esse é um projeto grandioso, que transforma o local”, diz Marcelo Bonanata, diretor de vendas da Helbor. “Pessoas que não conseguem pagar por Perdizes e querem morar num lugar melhor acabam sendo atraídas.” Um apartamento deverá custar R$ 1 milhão.
Moradores, porém, dizem que os empreendimento são erguidos sem que haja investimento em infraestrutura. Há, inclusive, verba para isso, mas a Prefeitura tem tocado as obras a passos lentos (leia abaixo). “Estamos sofrendo reflexos dessas megaconstruções e convivendo cada vez mais com congestionamentos e alagamentos”, fala o presidente da Associação Amigos de Bairro da Barra Funda, Edvaldo Godoy. Ele ressalta que, além dos moradores, aqueles que precisam usar os serviços dos bairros ou passar por suas ruas também são afetados.
Outra via prejudicada é a Marquês de São Vicente. “Ela vai deixar de ser uma opção à Tietê”, diz Godoy. “As pessoas quando compram um apartamento veem aquele pacote bonito, mas vão ter que enfrentar esses transtornos.”






VAI COMPRAR IMÓVEL?

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Veja os cuidados a tomar antes de fechar negócio.
Impulsionado pela retomada do crédito e por ações do governo, como o Minha Casa, Minha Vida e desonerações fiscais, o setor imobiliário foi se recuperando dos efeitos da crise ao longo de 2009 e é apontado, em 2010, como um dos carros-chefes da economia. Comprovando o bom momento, entidades do setor estimam mais lançamentos e investimentos para este ano.
Diante de notícias tão animadoras, muitos brasileiros se sentem estimulados a concretizar o sonho da casa própria. No entanto, para que essa decisão financeira, considerada uma das mais importantes da vida, não se transforme em motivo de arrependimento, é necessário recolher o máximo de informações possíveis sobre o imóvel pretendido. E as informações, bem como os cuidados a serem tomados, variam, conforme o tipo de imóvel – na planta/em construção ou já pronto/usado.
Imóvel na planta ou em construção.
Conforme observa o Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo), nas duas primeiras modalidades, o comprador e o construtor firmam um contrato de promessa de compra e venda, cujo pagamento pode ser à vista ou financiado.
Antes de chegar a esse ponto, porém, o candidato a comprador pode seguir alguns passos indicados pelo instituto:

  • •verificar a idoneidade do construtor, o que pode ser conseguido por meio de uma pesquisa no Procon, por exemplo, a qual pode apontar se contra a empresa constam problemas de atraso na entrega da obra ou vícios de construção;

  • •ver a relação de imóveis já erguidos pela construtora, inclusive visitando os locais, o que possibilita checar a qualidade do material ou acabamento utilizado. Também é possível se certificar de que os responsáveis têm registro no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia);

  • •como ainda não existe o Habite-se – documento expedido pela prefeitura, ao final da obra, aprovando a construção -, é preciso confirmar se a incorporação está regularmente registrada no Cartório de Registro de Imóveis, onde se obtêm dados sobre a metragem, a planta, a área total e privativa e a situação jurídica. Também é importante verificar o alvará de construção, cujo número deve ser colocado na porta da obra;

  • •guardar todos os documentos relacionados ao empreendimento, como propostas e panfletos de propaganda. Isso garante que o comprador possa exigir o cumprimento do que foi prometido, em caso de descumprimento.
Na busca por informações, os futuros compradores de imóveis em São Paulo podem contar com o sistema da Prefeitura De Olho na Obra (www.prefeitura.sp.gov.br/deolhonaobra). Existente há quase dois anos, o site permite que a pessoa consulte as licenças de construção e reforma emitidas a partir de 1997, em todas as regiões. Além disso, estarão disponíveis dados como número de pavimento, vagas na garagem, entre outros. Se a obra estiver irregular, o cidadão também poderá denunciá-la.
Imóvel usado.
No caso de imóveis já prontos/usados, recomenda o Ibedec, os candidatos à aquisição devem analisar, principalmente, a certidão de matrícula, que traz informações sobre o proprietário, a metragem e confrontações da propriedade, vaga de garagem, se for apartamento, e a situação jurídica, com dados sobre penhora, hipoteca e outros.
“Mesmo assim, é importante verificar no Judiciário se o proprietário tem alguma pendência que envolva o imóvel”, aconselha o instituto.
Além disso, para não ter prejuízos futuros, o comprador deve checar se existem débitos em nome do proprietário, como taxas de condomínio ou IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) atrasados.
Pagamento.
Além da documentação e da condição legal do imóvel, a escolha da forma de pagamento determina se o comprador fará um bom negócio ou não. Neste caso, aconselha o Ibedec, caso não seja possível adquirir o bem à vista e o comprador precise recorrer ao financiamento, é importante que analise antes o orçamento familiar, para ver se pode reservar até 20% dele para as prestações.
Mesmo assim, economizar dinheiro por um tempo, para poder oferecer o máximo que puder de entrada, diminui o valor a ser financiado, ou seja, a dívida que tem pela frente. O FGTS também pode ser usado para amortizar o saldo devedor.
Os prazos muito longos, de 20, 30 anos, podem ser atrativos em um primeiro momento, por oferecerem parcelas menores. No entanto, conforme observa o instituto, o valor final pode dobrar ou até triplicar, já que as prestações estão embutidas de juros e correções monetárias. Além disso, durante o período de financiamento, o mutuário deve sempre verificar se a prestação é suficiente para quitar os chamados acessórios do contrato – juros, correção monetária, seguro e taxa de administração - e se a dívida está diminuindo.
Por fim, o presidente do Ibedec, Geraldo Tardin, lembra que o mutuário também é um consumidor. “Por esse motivo, tem todas as garantias trazidas pelo Código de Defesa do Consumidor), sendo que as práticas abusivas podem ser revistas judicialmente e vão desde a exclusão da cobrança de taxas abusivas até a facilitação da defesa judicial”, explica.
 
Fonte: UOL
 

CASA PRÓPRIA > DO SONHO À REALIDADE.

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Elaborar um projeto é um processo de reflexão sobre o que se quer e o que se espera do novo lar.

Para ver de pé a casa dos sonhos e evitar desperdício de dinheiro durante a obra, é preciso planejamento e dedicação. E tudo começa com um bom projeto.
“O projeto é mais que um desenho, é um processo de reflexão em que as questões da obra são antecipadas no papel, onde se programa e se resolvem problemas com antecedência”, define Sérgio Salles professor do curso de Arquitetura da Universidade São Judas Tadeu. “Projetar também significa lançar à frente, e o projeto faz exatamente isso: antecipa algumas questões que naturalmente surgem durante uma obra.”
A escolha do responsável pelo projeto (arquiteto ou engenheiro civil) pode ser feita por indicação de amigos e parentes ou pela divulgação do trabalho do profissional apresentado em publicações ou eventos, mas o mais importante é que o contratante se identifique com o estilo do profissional. “É preciso conhecer o trabalho do profissional para ver se agrada, se combina com o que a pessoa pretende construir”, explica a arquiteta Vivian Coser.
Na reunião com o arquiteto ou engenheiro, o cliente deve falar sobre quantos e quais cômodos precisa, quais as atividades gosta de realizar, se quer um projeto mais simples ou luxuoso e quantas pessoas vão morar no local para que o profissional possa dimensionar os ambientes. “O projeto tem de ser a cara do cliente”, afirma ela.
O profissional também deve visitar o local da construção para analisar as condições do terreno e entender melhor os objetivos do cliente. Feita essa primeira reunião, o profissional vai fazer um orçamento.
Normalmente os escritórios cobram por metro quadrado e de acordo com o padrão da obra - há tabelas de preço por metro quadrado de obra simples, médio padrão ou alto padrão. No mercado, é possível encontrar serviços de execução de projetos a partir de R$ 60 o metro quadrado.
Hoje em dia, já é bastante comum os profissionais elaborarem projetos em três dimensões (3D), para que o cliente tenha uma visão mais clara de como a obra vai ficar. “Nosso escritório cobra a partir de R$ 150 por m2 para a realização do projeto legal com opção de concepção em 3D”, diz a arquiteta Vivian Coser.
Na primeira etapa, chamada estudo preliminar, o profissional faz um trabalho a partir das ideias do cliente. “Dependendo das condições do terreno e da localização, o arquiteto pode apresentar mais de uma solução para o espaço onde vai ser construída a casa. Após aprovação ou mudanças a pedido do cliente, parte-se para o anteprojeto, etapa de concepção mais artística do desenho da casa”, diz o professor Salles.
O anteprojeto é o projeto que será entregue à prefeitura para obtenção do alvará de construção. Nele é possível visualizar o tamanho dos cômodos e os custos da construção com material. Do anteprojeto parte-se para o projeto legal. “Nessa etapa, o arquiteto mantém contato direto com o órgão público e vai acompanhar todas as exigências que forem feitas no projeto durante o período em que ele estiver sendo analisado e a aprovação pode levar meses”, ressalta Salles.

Fonte: jornaldatarde

CONSTRUÇÃO > CADA COISA A SEU TEMPO.

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Evite dores de cabeça: não inicie as obras antes de o projeto ser aprovado na Prefeitura.

Enquanto o projeto legal está sendo analisado no órgão público, é comum as pessoas darem início às obras mesmo sem ter o alvará de construção em mãos. “Depois que é dada entrada na Prefeitura na solicitação de alvará, é recomendado esperar mais de 30 dias para iniciar qualquer construção, pois nesse período pode chegar alguma notificação da Prefeitura exigindo alguma correção no projeto”, explica o arquiteto Eduardo Dornelas.
Mas além do projeto legal, que é entregue à Prefeitura, existe o projeto executivo da casa, que contém todos os detalhes da obra e é um grande planejamento de custos e materiais.
O projeto executivo é um detalhamento dos materiais, das instalações elétricas e hidráulicas, de ar-condicionado, de automação e iluminação, entre outros detalhes. É muito comum as pessoas tomarem como base o legal para a construção, mas a consequência costuma ser de gastos extras e desperdício porque são feitas várias adaptações ao longo da execução da obra porque o projeto legal não tem todos os elementos da construção.
“Muita gente não contrata o projeto executivo por considerá-lo caro e faz toda a obra com base no projeto legal, que não exige todo esse detalhamento. Mas essa aparente economia pode acarretar prejuízos ao longo da obra, porque, por falta de planejamento, pode-se comprar material demais que não será usado”, argumenta Sérgio Salles, professor do curso de Arquitetura da Universidade São Judas.
Durante a montagem do projeto executivo, projetos complementares de outros profissionais vão sendo anexados para que o arquiteto reúna todos em um único trabalho. “É um trabalho conjunto entre várias áreas e coordenado pelo arquiteto, e os projetos complementares podem ser feitos por profissionais de confiança do cliente ou indicados pelo arquiteto”, explica Dornelas. O valor cobrado pelos arquitetos para a realização de um projeto executivo é de, em média, 10% do valor da obra. Assim, uma construção que tem previsão de gastos totais (material e mão-de-obra) em torno de R$ 100 mil, pode ter um projeto executivo custando R$ 10 mil.
Outro serviço prestado por arquitetos e engenheiros é o gerenciamento da obra. O custo costuma ser alto, pois o profissional acompanha todas as etapas da execução da construção, desde a contratação de mão de obra, até acompanhamento da instalação de revestimentos e compra de materiais. “Se for uma obra de padrão médio, o valor pode ficar de 10% a 15% do valor da obra”, afirma o arquiteto Eduardo Dornelas.

Fonte: jornaldatarde

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

FINANCIAMENTO0 PARA HABITAÇÃO NA CEF DOBRA NO INÍCIO DESTE ANO.


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O crédito habitacional da Caixa Econômica Federal mais que dobrou nas primeiras semanas deste ano. De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira, referentes até o dia 9 de fevereiro, os recursos concedidos somaram R$ 5,399 bilhões, 116% acima do registrado no mesmo período de 2009.
"O mercado tem apresentado uma conjunção de resposta muito melhor do que a esperada", comentou a presidenta da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, durante a coletiva com a imprensa para divulgar o balanço de 2009. Segundo ela, os recursos concedidos até agora já representam 10% do orçamento da Caixa para o ano, de R$ 50 bilhões.
A projeção do banco federal é de um crescimento de 26,3% na carteira de habitação neste ano, chegando a um saldo de R$ 89,072 bilhões.
Em 2009, a Caixa bateu recorde de contratações,quando foram concedidos R$ 47,3 bilhões com recursos do banco, o que inclui poupança e FGTS, dobrando (105,2%) o volume contabilizado em 2008. O estoque da carteira atingiu R$ 70,5 bilhões, com alta de 56,5%.
O número de unidades financiadas pela instituição no ano passado chegou a 896.762, das quais 275.528 como parte do programa federal Minha Casa, Minha Vida.
A presidente da Caixa afirmou que a meta de 1 milhão de casas construídas pelo programa será atingida neste ano, citando o ritmo bastante acelerado na demanda e na concessão do crédito habitacional no início de 2010.

Fonte: FolhaOnline

VIZINHA VILA SÔNIA, PRESTES A GANHAR METRÔ, BENEFICIA-SE DA ESTRUTURA DO BAIRRO MAIS FAMOSO.

A proximidade da Vila Sônia com o Morumbi, bairro nobre da capital alvo de grandes investimentos imobiliários, favorece a vila, pois muitas vezes ela é confundida com seu vizinho mais famoso. A estrutura de comércio, serviços e transporte e a fama do Morumbi costuma ser dividida com a Vila Sônia, mas ela começa a se valorizar com a chegada iminente da estação Vila Sônia do Metrô - hoje em fase final de construção e que deve ser inaugurada até o fim de 2012 -, o que acaba atraindo a atenção imobiliária no local.
“Como toda região que recebe o Metrô, a tendência é os imóveis da Vila Sônia se valorizarem cada vez mais, e isso desde o anúncio da nova estação”, afirma Marcos Angelo, coordenador de Venda e Locação da Administradora de Imóveis Itambé.

“Para quem mora na Vila Sônia, havia certa dificuldade de locomoção por conta do trânsito e agora o Metrô vai facilitar o acesso ao centro da capital. A valorização já começou, e muitas construtoras já estão investindo na compra de terrenos e fazendo condomínios residenciais grandes, condomínios clubes”, completa ele.
Fábio Romano, diretor da Incorporadora Yuni, explica que com a chegada do Metrô muda bastante a situação. “Quando falavam da Linha Amarela do Metrô, a procura por imóveis na região aumentou, e, agora, com a revitalização e a estação prestes a ser entregue, a valorização aumenta, os preços dos terenos aumentaram”, diz ele. “A região passa a ser desejada por causa do Metrô, e, nos últimos anos, começamos a olhar para a região, muita gente que morava em casas migrou para empreendimentos no Morumbi.”
A tendência é a valorização crescer e se estabilizar, e muitas empresas estão querendo investir e manter negócios no entorno do Morumbi, mas ainda não é possível divulgar. Estamos garimpando informações, mas, em 2010, ainda devem ser divulgados lançamentos.
Falta de terrenos
De acordo com Angelo, outro fator para o crescimento do bairro é a falta de terrenos na região da zona sul da cidade para empreendimentos de médio e alto padrão. “O marketing imobiliário considera a Vila Sônia como Morumbi, enfim, vendem o bairro como Morumbi. Isso é natural por conta da proximidade: as adjacências se incorporaram ao bairro mais tradicional e aproveitam toda a sua estrutura.”
A Vila Sônia é composta em sua maioria por residências familiares, com uma casa por lote e pouca densidade. São residências antigas.
“No caso das empresas que se interessam em investir em condomínios, é preciso juntar terrenos para construí-los. O comércio ao longo da Avenida Francisco Morato deve se qualificar pela presença do Metrô, e imóveis comerciais e escritórios terão maior procura e vão se qualificar um pouco mais”, destaca João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
“Qualquer infraestrutura em São Paulo sempre tem utilidade porque a cidade precisa muito”, prossegue ele. “A região é um polo de serviços na Avenida João Jorge Saad com shoppings centers e comércio diversificado e as famílias tendem a ficar por ali mesmo, mas, com o Metrô, elas terão mais acesso ao centro e a outros pontos da cidade.”
 

VIDEO CÔMICO MOSTRA FUNDADOR APRESENTANDO O TWITTER EM 2006.

Biz Stone se faz de cientista maluco para demonstrar os recursos da rede social.

Em 2010 é difícil encontrar alguém que não tenha pelo menos ouvido falar do Twitter. Mas em 2006 a situação era outra. O Twitter era apenas uma entre as centenas de serviços web 2.0 disputando a preferência dos internautas.
E foi nessa época que Biz Stone, um dos fundadores do Twitter, gravou o vídeo abaixo. Nele, Stone encarna um cientista maluco de fala rápida e gestos abruptos.
Veja abaixo o vídeo.



Um detalhe interessante do vídeo é que Stone nem menciona o uso do Twitter pela internet. O foco inicial do serviço era no por meio de mensagens SMS. Elas seriam usadas para atualizar o perfil, daí o curto limite de 140 toques. O serviço SMS ainda existe no Twitter de hoje, mas representa uma parcela muito pequena das atualizações da rede social.
Fonte: iG

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CASA SUSTENTÁVEL PROJETADA POR ESTUDANTES BRASILEIROS CONCORRE NA ESPANHA.

Eficiência energética.


As portas da casa podem ser deslocadas por toda a fachada, de acordo com a incidência do sol. Persianas especiais são instaladas nas janelas para permitir a entrada de luz sem deixar que o calor passe para os ambientes. Tudo é flexível para aproveitar ao máximo a energia solar. Foi partindo desse conceito que estudantes brasileiros de seis universidades criaram, juntos, a Casa Solar Flex. O projeto participará da competição internacional Solar Decathlon Europe (SDE), que acontecerá em junho deste ano, em Madri, na Espanha. A casa foi toda planejada para ser energeticamente sustentável e, depois de transportada até a capital espanhola em contêineres, será construída em apenas sete dias.
- A gente mandou uma proposta no início de 2008. A ideia era, além de investir em tecnologias sustentáveis, mudar os hábitos dos moradores. A partir daí, começamos a desenvolver o projeto. A casa foi construída para um casal, mas pode servir de residência temporária e até de hotel - diz José Ripper Kos, coordenador da parte de arquitetura do projeto.

Com 70 metros quadrados de área construída, a casa, feita de material pré-fabricado, tem sala de estar, dormitório, cozinha e área externa. No centro da residência, há uma tela para mostrar ao morador todo o funcionamento dos ambientes. Através de um sistema de automação, painéis fotovoltaicos da fachada são acionados de acordo com o posicionamento do sol para aproveitar ao máximo a energia solar. Além disso, informações sobre a meteorologia ficam disponíveis para que o morador possa controlar a entrada de luz nos ambientes.
Soluções como captação de água da chuva, espaço para armazenamento de resíduos e fundações superficiais tornam a casa autônoma e reduzem a praticamente zero seu impacto no meio-ambiente. O que possibilita que ela seja instalada nos locais mais remotos, desprovidos de infraestrutura. E é por isso que, de acordo com José Ripper, o grupo de estudantes responsável pelo desenvolvimento do projeto pretende, através de subvenção do governo, atender regiões no Brasil que não tenham energia elétrica.
- Esta casa foi planejada para se adaptar ao clima espanhol, o que pode encarecer o custo de sua construção. Mas, com algumas adaptações e auxílio de programas do governo, podemos reduzir os gastos da casa, torná-la economicamente viável às populações de lugares onde a energia elétrica é parca ou inexistente - adianta o arquiteto.

O grupo, chamado de Consórcio Brasil, é composto por alunos das universidades federais do Rio (UFRJ), Minas Gerais (UFMG), Santa Catarina (UFCS) e Rio Grande do Sul (UFRGS), além das estaduais de Campinas (Unicamp) e São Paulo (USP). Para montar o projeto ideal, o consórcio fez um concurso interno, em que estudantes das seis universidades entregaram seus próprios projetos. O júri foi composto por professores de todas as universidades e da Politécnica de Madri. Esta é a primeira vez que o Brasil participa do evento. Durante a competição, estudantes de Madri ocuparão as casas participantes do evento para desempenhar atividades diárias da casa. A partir daí, será escolhido o vencedor.

Fonte: oglobo

PROTEGENDO A CASA CONTRA INVASÕES DURANTE VIAGENS.

Imagem: dreamstime

As malas já estão prontas para a viagem de carnaval. Já pensou o que fazer para manter a casa protegida antes de pegar a estrada? Há quem confie na sorte e prefira apenas trancar bem as portas. No entanto, como já dizia o ditado popular, prevenir é melhor do que remediar. Com alguns ajustes na residência, o morador pode dificultar ou mesmo impedir a ação dos ladrões.
Muitos moradores optam por deixar a luz acesa durante o período de ausência para dar a sensação de que há gente em casa. Mas, de acordo com o consultor de segurança do Secovi Rio Raimundo Castro, essa não é uma boa estratégia.
- Se a luz permanece acesa durante dia e noite, o ladrão vai saber que não há ninguém no imóvel. Afinal, quem é que fica com a luz ligada durante as 24 horas do dia? Deixar cadeados do lado externo do portão também são indícios de que o imóvel está vazio. E é bom estar atento aos trincos das janelas: elas devem estar bem fechadas, pois os chamados homens-aranhas estão de volta, principalmente em Vila Isabel e na Tijuca. Eles chegam a escalar até 13 andares - diz o consultor.
Nos períodos de viagem, é aconselhável suspender entregas rotineiras, como as de jornais e revistas, ou pedir para alguém de confiança recolher essas entregas, assim como as correspondências. As caixas de correio, por outro lado, devem estar bem fechadas e iluminadas, pois são consideradas "prato cheio" para os ladrões. As correspondências podem ser usadas para a coleta de dados sobre os moradores e, assim, facilitar o acesso ao interior do condomínio.
Equipamentos para melhorar a segurança
Alguns apetrechos também podem reforçar a segurança. Segundo Raimundo Castro, as câmeras, quando acopladas a placas processadoras, podem dar informações ao morador via internet sobre o movimento da casa, seja lá onde ele estiver. Os sensores de presença também são fortes aliados na segurança. Eles podem ser conectados ao telefone para enviar mensagens de alerta ao morador, caso a residência seja invadida.
- Os detectores de presença podem reforçar a segurança. Mas o tipo mais recomendado é o infravermelho, que tem mais sensibilidade ao calor do corpo - diz o consultor de segurança do Secovi Rio.
No mercado, há empresas especializadas em segurança residencial que possuem variados tipos de sensores. Na Teleatlantic, os sensores magnéticos podem ser colocados em portas e janelas para proteger o imóvel de arrombamentos. Entre os infravermelhos, há modelos para gradis, ambientes externos e internos. A empresa aconselha a visita de um especialista para indicar os equipamentos necessários ao imóvel, além de oferecer serviço de monitoramento mensal.
Já na Siemens, que também oferece serviço de monitoramento residencial, há sensores de movimento que acionam uma luz quando alguém se aproxima. Outro equipamento disponível na empresa é o timer, que programa o acendimento de lâmpadas, mantendo-as apagadas durante o dia e acesas à noite, o que pode evitar a ação de ladrões. O cliente pode optar também pelo kit básico, que inclui sirene, bateria, sensores de arrombamento para portas e janelas e botão de pânico, que deve ser usado para alertar a empresa sobre invasões e arrombamentos. O preço pode girar em torno de R$ 500.

Fonte: oglobo