RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.

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INÍCIO DE OBRAS!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

TENDA DE CONCRETO.



ENGENHEIROS INVENTAM TENDA QUE VIRA CONCRETO QUANDO MOLHADO.
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Dois engenheiros britânicos inventaram uma tenda que, ao ser regada com água, se transforma em um abrigo de concreto. A invenção de Peter Brewin e Will Crawford ganhou diversos prêmios e já está sendo usada em países em desenvolvimento, como na Etiópia.
A tenda produzida pelos engenheiros é inflável. Do lado de dentro, há um revestimento de plástico, e por fora ela é feita com o tecido especial, que contém concreto. Uma vez inflada, a tenda é presa ao chão com pregos de metal. Em seguida, ela é regada com água, que não precisa necessariamente ser potável ou doce.

Em 24 horas, o tecido de concreto endurece e a tenda está pronta para ser usada. Os engenheiros estimam que com uma hora de trabalho duas pessoas conseguem erguer uma tenda que ocupa 54 metros quadrados.
Em prédios normais, a tenda pode ser perfurada e receber fiação, tomadas e luzes no teto. Eles dizem que as tendas são alternativas viáveis para campos de refugiados, já que os abrigos podem durar décadas, são a prova de fogo, podem ser fechados com portas e não atingem grandes temperaturas sob o sol.
CUSTOS: Atualmente o maior problema da invenção é o seu alto custo. Cada tenda custa US$ 16 mil (mais de R$ 25 mil).
Brewin admite que o preço é alto, sobretudo para entidades que trabalham em países pobres e possuem recursos limitados. O engenheiro diz que o problema do custo pode ser resolvido se houver maior demanda no futuro.
"Se nós estivéssemos produzindo em escala, nós poderíamos cortar substancialmente uma parte do custo. Mas para atrair esse tipo de pedidos, nós teríamos que já ter um preço mais barato agora", diz Brewin.

Fonte: oglobo


domingo, 15 de maio de 2011

PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA: A TOQUE DE CAIXA.

Programa promete milhares de unidades, mas especialistas criticam projetos.

Há um ano e meio, as margens da Estrada dos Palmares, na localidade dos Jesuítas, em Santa Cruz, eram um descampado com casas espaçadas. Nos últimos meses, no entanto, surgiram ali dezenas de prédios, com 2.718 unidades, que em breve devem receber cerca de dez mil moradores. Esta mudança está sendo operada pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), do governo federal, que, em parceria com a prefeitura, pretende entregar cem mil unidades no Rio até 2016. Nos próximos dois meses, a expectativa é que 8.718 casas sejam entregues, entre elas as dos Jesuítas, somando 12.450 unidades até o fim do ano, segundo a Secretaria municipal de Habitação.



A chuva de números, no entanto, não impressiona a arquiteta Luciana Correa do Lago, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur/UFRJ). Pelo contrário.
- Estão cometendo os mesmos erros da época do BNH. É uma velocidade de construção nunca vista. Mas, quase sempre, com má qualidade, em terrenos baratos para aumentar o lucro das construtoras, apartamentos de até 42 metros quadrados e distantes dos centros de trabalho e sem transporte - diz Luciana, lembrando que, do fim dos anos 80 até agora, foram mais de duas décadas de hiato de políticas habitacionais federais no Rio.
Transporte é problema para os moradores dos condomínios do Minha Vida da Estrada dos Caboclos, em Campo Grande. Eles começam a se reunir às 3h30m. Na escuridão de uma estradinha, caminham juntos, por mais de meia hora, até um ponto mais movimentado, onde há transporte para o trabalho.
Invasões de casas são comuns
- Aqui é longe de tudo, por isso saímos de madrugada. Nunca tinha ouvido falar da Estrada dos Caboclos antes de vir para cá. Sou de Realengo e gosto de lá. Se pudesse, voltava. Mas a minha casa foi condenada - diz Elisangela do Carmo, de 41 anos, que recebeu o apartamento em Campo Grande de graça, da prefeitura.

INFOGRÁFICOConheça a história dos conjuntos habitacionais



Fonte: oglobo

sábado, 14 de maio de 2011

CDHU vai construir 200 unidades habitacionais sustentáveis em São Paulo, com jardim no telhado e fachadas diferenciadas.


Até o final do ano começam a ser construídas 200 unidades habitacionais sustentáveis em Botucatu, no interior de São Paulo. Iniciativa da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), o projeto tem custo estimado de R$ 1 mil por metro quadrado, 25% acima do valor pela mesma área de uma unidade convencional. As casas de dois e três quartos - e com medidas entre 53 metros quadrados e 63 metros quadrados - são do escritório paulista 24.7 Arquitetura, vencedor do concurso "Habitação para Todos de 2010", promovido pela CDHU e voltado para a criação de novas tipologias para unidades de interesse social e sustentável.
Cada habitação conta com sistemas de exaustão de ar quente, massa térmica para aquecimento no inverno, paredes especiais que evitam perdas térmicas e pátio interno, além de proteções solares. A cobertura da casa foi planejada de forma que o morador possa acessá-la, através de uma escada, para plantar hortaliças. Diferentemente dos conjuntos tradicionais, o projeto também defende a heterogeneização das fachadas.



- Quando se pensa em conjunto habitacional é comum imaginar edificações iguais, sem qualquer diferenciação entre uma e outra. Neste projeto, as unidades podem ter suas partes externas revestidas por cimento vazado ou por outros materiais, como monoblocos ou paredes lisas. Também é possível investir em cores diferentes para quebrar a monotonia habitual - explica Giuliano Pelaio, um dos sócios do escritório responsável pela inovação.
Segundo Pelaio, 90% da sustentabilidade de um projeto é alcançado graças à correta interpretação climática do local; e não pela especificação de materiais ecológicos. "E neste projeto não foi diferente", afirma o arquiteto. Para se ter uma ideia, o formato alongado e estreito das casas garante a iluminação dos ambientes, já que, de acordo com a inclinação do sol, o formato quadrado ou retangular de certas dimensões impossibilitaria o alcance da luz em toda a sua extensão.


Fonte: oglobo

sexta-feira, 6 de maio de 2011

DICAS PARA QUEM VAI COMPRAR UM IMÓVEL NA PLANTA.




Quem compra um imóvel na planta economiza um valor correspondente a 20% a 30% na comparação com um apartamento pronto de mesmo padrão. Este é o desconto que se ganha para esperar o empreendimento ficar pronto - em geral, o tempo é de 36 meses. Além disso, há sempre o risco de o comprador não ter o seu bem entregue na data prevista e os casos de proprietários que receberam seus apartamentos com materiais diferentes dos que haviam sido prometidos pelo vendedor. Para ajudar os compradores de primeira viagem, o Morar Bem convidou um especialista no assunto: o vice-presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado do Rio de Janeiro (Creci-RJ). O especialista dá algumas dicas para as quais o consumidor deve ficar atento. Confira.
1 - Confira a localização do imóvel. Muitas vezes, as imobiliárias, ao venderem um imóvel, dão o endereço de seu escritório para que o cliente possa ver a maquete e as perspectivas do empreendimento. Mas é essencial que o pretendente a morador vá pessoalmente até o local para verificar se a construção está realmente em boa localização.
2 - Seja cauteloso. Sem pressa, observe a vizinhança e o acesso a estabelecimentos de comércio e serviços como hospitais, ônibus e metrô.
3 - Visite outros imóveis construídos pela mesma empresa. Converse com o síndico e os moradores sobre a qualidade do material empregado e da obra realizada e se os prazos foram cumpridos.
4 - Peça o memorial descritivo do imóvel. Tudo o que a construtora prometeu ou expôs em folhetos publicitários deve estar no contrato. Se não estiver, peça ao vendedor para incluir no documento.
5 - No Registro de Imóveis, verifique se existe o registro da incorporação do empreendimento. Tirando uma certidão negativa no Registro de Imóveis, certifique-se de que o imóvel não está hipotecado.
6 - Confirme na prefeitura se a planta do imóvel foi aprovada e se os dados correspondem aos que os vendedores lhe forneceram.
7 - Verifique se está em dia o pagamento dos salários dos funcionários que trabalham na obra e se o número deles permanece igual desde o início. Essas informações indicam se a incorporadora e a construtora estão bem financeiramente.
8 - Pesquise o custo do rateio de condomínio em prédios vizinhos, para ter uma ideia de quanto você pagará e evitar surpresas quando o seu imóvel ficar pronto. Lembre-se de que a despesa diminuirá se houver mais apartamentos no edifício e aumentará se o condomínio tiver piscina, parquinho, quadras etc.
9 - Se o imóvel for no litoral, verifique se você terá de pagar, além do IPTU, o laudêmio e taxa anual de ocupação à Secretaria do Patrimônio da União. Se não for no litoral, verifique se o imóvel não se encontra em outro tipo de área da União, o que implica o pagamento de outra taxa anual.
10 - Leia atentamente o contrato. Procure saber todos os seus direitos e também as obrigações da construtora. Especialistas podem ajudar a "traduzir" o contrato, item por item.
11 - Guarde todos os comprovantes de despesas que você teve por conta de um eventual atraso na entrega: recibos de aluguel, custo de guarda-móveis e até os prejuízos por ter adiado o casamento. Tudo isso vale na hora de negociar uma indenização.

Fonte: oglobo