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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

REDES DE FRANQUIA VÃO ACIRRAR DISPUTA COM IMOBILIÁRIAS REGIONAIS EM 2010.


Imagem:dreamstime

A imobiliária do bairro enfrentará concorrentes de peso no mercado de compra, venda e aluguel de imóveis usados neste ano. Grandes grupos nacionais e internacionais criaram unidades para oferecer franquias imobiliárias no Brasil nos últimos meses. A estruturação da maioria das operações foi em 2009, mas será neste ano que essas redes planejam dar força a sua expansão.
Esses grupos querem dominar o mercado de compra e aluguel de imóveis usados, hoje pulverizado entre imobiliárias regionais e de pequeno porte. Este segmento representa cerca de 75% do volume de negócios do mercado imobiliário brasileiro, segundo estimativas do diretor-executivo do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Celso Petrucci. “A cada imóvel novo vendido, outros cinco ou seis usados são comercializados”, diz.
Dois grupos internacionais são destaque nesta disputa. A Century 21, rede americana de franquias imobiliárias, foi a primeira a chegar no Brasil. Presente em 68 países, ela lançou a primeira unidade em dezembro de 2008 e hoje têm 31 contratos assinados e 15 imobiliárias abertas. Já a também americana Re/Max, que está em 78 países, iniciou suas operações no Brasil em outubro do ano passado e já tem 42 contratos fechados e cinco lojas abertas. Cada uma dessas redes planeja negociar pelo menos cem unidades no Brasil neste ano.
Grupos brasileiros também estão de olho neste mercado. Há cerca de um ano, a Lopes criou a Pronto!, sua unidade de franquias para o setor de imóveis usados. Já a gigante Brasil Brokers comprou, no ano passado, a mineira Rede Morar e abriu uma linha de franquias para a empresa, que iniciará sua expansão para São Paulo e Rio de Janeiro neste ano.
Marca forte
O setor imobiliário participará com esses grupos de um negócio bilionário no Brasil, que já está consolidado em outros ramos, como alimentação e beleza. As franquias somaram no ano passado 1460 redes no Brasil, com cerca de 75 mil unidades e um faturamento total de R$ 63 bilhões, de acordo com o diretor-executivo da ABF (Associação Brasileira de Franchising), Ricardo Camargo. Mas, segundo dados da ABF, apenas quatro dessas redes são imobiliárias, o que significa que há grande potencial de expansão neste segmento.
A crise internacional provocou queda no volume de venda de imóveis no exterior e aumentou o interesse pelo mercado brasileiro. “As franquias imobiliárias são um negócio novo no Brasil, que ganhará corpo neste ano. Com uma escala maior e custos menores, a tendência é que as redes tomem conta deste mercado em detrimento de empresas menores”, diz Camargo.
Petrucci concorda que a tendência no mercado brasileiro é a criação de redes de imobiliárias, com o compartilhamento da carteira de imóveis e divisão de comissões. Nos Estados Unidos, cerca de 95% dos negócios imobiliários são feitos desta forma, afirma Petrucci.
“Mas isso não significa que haverá uma corrida descontrolada para adotar a bandeira de franquias entre as imobiliárias. As pequenas empresas vão conviver com as grandes redes neste setor.” Para ele, muitos brasileiros têm paixão pelo seu negócio e devem resistir em migrar para uma franquia.

Fonte: ultimosegundo

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