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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

CONFUSÕES DE ESTIMAÇÃO NOS CONDOMÍNIOS.

Imagem: dreamstime
Segundo os condomínios, 50% das queixas são relativas a problemas com cães.

As regras de condomínios sobre animais de estimação são criadas para tentar uma convivência pacífica entre os condôminos, que devem sempre procurar conhecer o regulamento e obedecê-lo. Essa atitude poderia evitar metade dos problemas que são registrados, acredita Angélica Arbex, diretora de Marketing da Lello Condomínios. “Os donos de animais têm de pensar que estão dividindo espaço com outras pessoas, que têm origens, preferências e culturas diferentes”, afirma ela.
Uma das principais recomendações é que os animais não circulem nas áreas comuns do prédio e que permaneçam nas unidades autônomas. Não existe nenhuma lei que proíba as pessoas de terem animais em seus apartamentos.
“Em alguns casos há limitação de animais, dois ou três por unidade, desde que eles não coloquem em risco o sossego, a salubridade e a segurança das outras pessoas que vivem no local”, afirma Ronald Petersen Corrêa, advogado e titular do Departamento Jurídico do Instituto Nacional de Proteção Animal do Rio de Janeiro e criador do site http://www.condomíniosxanimais.com.br/.
Se o incômodo é grande, e os vizinhos começam a se queixar constantemente do barulho e da sujeira do cachorro, Corrêa recomenda o diálogo para resolver a questão. “Deve-se tentar resolver o assunto no âmbito condominial, mas, mantido o impasse, as partes devem procurar o Juizado Especial Cível, que irá resolver a questão de acordo com a lei, conforme a situação”, recomenda ele.
Dedicação.
Para que um cachorro não se torne um incômodo em um edifício, “o dono precisa se dedicar a ele”. É o que diz a jornalista Zaíra Barros, que já teve vários cachorros e está há 11 anos com Sweet, um lhasa apso.
“Os cachorros precisam fazer exercícios diários, fazer as necessidades nos locais corretos, serem bem alimentados e receberem água fresca e carinho para ficarem mais calmos e adequados a um espaço restrito”, afirma Zaíra. “Não se deve esquecer, é claro, de seguir as regras do prédio e respeitar os espaços onde os animais podem circular ou não, pois, se, por exemplo, o bicho ficar solto na garagem, ele faz sujeira e ainda corre o risco de ser atropelado”, completa ela.
Além do bom senso, Corrêa acredita que é preciso esforço das pessoas para uma boa convivência. “É preciso também uma parcela de educação, instrução e cidadania, pois o dono de um animal também pode não gostar do som que os filhos dos vizinhos curtem, dos gritos das crianças brincando, do ruído dos móveis sendo arrastados... E por aí vai”, diz.
Para uma boa convivência.
O condomínio é uma pequena sociedade em que é necessário ter tolerância e noção de civilidade.
Se o cachorro tiver porte incompatível com o espaço, fizer muito barulho ou sujeira nas áreas comuns, o condomínio pode notificar o dono e até multá-lo para que ele dê solução ao problema.
É preciso respeitar regras comuns como usar o elevador de serviço, manter o animal sempre na guia e na coleira, não deixar o cão solto em áreas comuns como jardins e garagens.
Antes de levar o animal para o apartamento, deve-se verificar se o temperamento do cachorro é adequado, pois há cães pequenos agressivos e ruidosos, que exigem mais atenção.
Para comprar ou adotar um cachorro e morar em um apartamento, deve-se observar as raças mais silenciosas e adequadas ao espaço.
Se o cachorro já vivia em outro local com o dono (como uma casa com mais espaço) e vai se mudar para um apartamento, deve-se pensar em formas de deixá-lo na companhia de alguém ou visitá-lo na hora do almoço para ele não ficar tão sozinho.

Fonte:jornaldatarde

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