RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.

RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.
INÍCIO DE OBRAS!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

'DIÁRIO OFICIAL' PUBLICA NOVAS REGRAS PARA O "MINHA CASA, MINHA VIDA".

O "Diário Oficial" da União publica em sua edição desta terça-feira (27) novos critérios para inclusão de candidatos no programa de construção de casas populares, cuja principal vitrine é o Minha Casa, Minha Vida, prioridade da gestão Dilma Rousseff.

Entre os itens listados no site do "Diário Oficial" , estão como fazer o cadastro, em quais situações é possível ser indicado para ser contemplado e os critérios de seleção do programa federal.

Entre as novas regras, informa a portaria do "DO", deverá ser reservado, no mínimo, 3% das unidades habitacionais para atendimento aos idosos.

A portaria é assinada pelo ministro das Cidades, Mário Negromonte.


Fonte: folha.com

sábado, 10 de dezembro de 2011

CONSTRUTORAS APONTAM SUAS OBRAS PRIMAS.


Um prédio, um condomínio, um bairro inteiro. A cada novo projeto, uma nova maneira de viver, trabalhar e consumir surge das pranchetas dos arquitetos e vai moldando, ao longo dos anos, a relação de cada um com a casa, o bairro, a cidade. No ano em que comemora seu 40° aniversário, a Ademi/RJ pediu a suas filiadas que escolhessem seu empreendimento favorito construído nos últimos 40 anos e criassem a exposição “Obra prima”, mostrando sua história. A mostra será exibida  para convidados, durante a entrega do Destaque Ademi Prêmio Master Imobiliário. Os prédios eleitos, que estão espalhados pela cidade, mostram um pouco das transformações por que o Rio foi passando nesse tempo.
Mas se são as construtoras as responsáveis pelas obras, as pessoas que escolhem essas edificações para morar são ora testemunhas das mudanças, boas e ruins, que cada empreendimento traz para seu entorno, ora protagonistas dessas histórias. Assim, fomos ouvir alguns dos que compraram ainda na planta o ideal de moradia vendido por quatro desses projetos.
Silvana Bianchi é ainda apaixonada pelo Parque Monjope, condomínio de luxo no Jardim Botânico, que há mais de 20 anos trouxe para a Zona Sul o conceito de empreendimento fechado com segurança e lazer. Já Virginia Almeida e Nadia Sotero brigaram muito para colocar em ordem o Quartier Carioca, no Catete, entregue há três anos com as mesmas características. O paulista Marco Antonio Alonso escolheu a Península, na Barra, para viver o seu Rio. E Margareth Ferreira construiu sua casa no Santa Mônica, condomínio do mesmo bairro dividido em dois: de um lado, o luxo das casas, e, do outro, prédios para a classe média.
Segurança e lazer atraem moradores há mais de 20 anos
Da bela residência da família Mariano, vizinha ao Parque Lage, ficou o imponente portal que ainda hoje serve como entrada para os moradores do Parque Monjope. Há 22 anos, quando foi lançado, ele foi dos primeiros condomínios de alto padrão na Zona Sul a incorporar conceitos como segurança e lazer. São seis prédios de cinco andares, voltados para o centro do terreno, de pouco mais de 10 mil metros quadrados. O projeto dos prédios e dos 60 apartamentos foi assinado pelo próprio Conde Caldas, dono da Concal, e hoje presidente da Ademi/RJ:
— Construí ali apenas metade do potencial construtivo do terreno, que era o maior da Zona Sul. Isso fez com que o empreendimento se tornasse o mais desejado de toda a região. Costumo dizer que os apartamentos ali não são vendidos. São comprados.
Os números confirmam: os apartamentos ali, hoje em torno de R$ 4 milhões, registraram valorização de 900%. Em parte, pela alta do mercado, mas também num reflexo das mudanças por que passou o Jardim Botânico desde o lançamento.
— Hoje, temos um polo gastronômico aqui, um bom supermercado. Está tudo muito chique. Quando abri o Quadrifoglio, poucos anos antes de me mudar para o Monjope, tinha que fazer mapa para as pessoas acharem a casa — lembra Silvana Bianchi, uma das primeiras moradoras do condomínio.
Início em condomínio nem sempre é fácil
Bem mais recente, o Quartier Carioca, construído pela CHL, hoje PDG, levou ao Catete a mesma ideia de condomínio fechado. O conceito, porém, era bem diferente. Onde antes havia uma concessionária de carros, ergueram-se oito prédios de 12 andares, em que vivem hoje mais de 800 famílias. A arquitetura lembra a de uma minicidade com vias de acesso arborizadas, um pequeno cinema, piscina, quadras de esporte e salões de festa separados por faixa etária. Infraestrutura que atraiu de jovens casais a idosos. Uma das primeiras a se mudar para lá, quando o prédio foi entregue há três anos, a psicóloga Virginia Almeida escolheu o empreendimento porque tinha acabado de se habilitar para a adoção de um bebê e queria um espaço seguro para criar o filho:
— A adoção só se concretizou em agosto deste ano. E foram os vizinhos que me ajudaram. Saí para buscar meu filho e, quando cheguei em casa à noite, tinha um kit com roupas, fraldas, mamadeiras, remédios e até uma médica.
A camaradagem entre vizinhos, porém, nem sempre prevalece. Membro do primeiro conselho do prédio, Virginia foi uma das moradoras que brigou muito para criar regras de convivência, como lembra a amiga Nadia Sotero, também membro do primeiro conselho:
— Viver em condomínio não é nada fácil. Ainda mais num tão grande. A gente precisou criar um código de ética e organizar a vida aqui.
E o empreendimento também mexeu com a vida de quem mora em seu entorno. O trânsito da rua, que abriga majoritariamente construções antigas, ficou ainda mais congestionado. Em compensação, começaram a aparecer novas lojas, restaurantes e até padarias de melhor qualidade.
— O projeto foi fundamental para a revitalização do Catete, antes visto como sub-bairro — acredita Marcos Saceanu, diretor de incorporação da PDG.
Na Península, hoje são dez mil moradores
Se os condomínios antes típicos da Barra começaram a fazer sucesso na Zona Sul, por lá surgiu um novo conceito, o de condomínio-bairro, como a Península, da Carvalho Hosken. Lançado há nove anos, o bairro foi construído numa área de 800 mil metros quadrados e tem hoje dez mil moradores nos 22 condomínios já prontos. Em um desses, o Saint Barth, a escolha da RJZ Cyrella, mora o empresário paulista Marco Antonio Alonso, que quando chegou à cidade, há dois anos, procurou de Ipanema à Barra, sua casa ideal.
— Foi o melhor custo-benefício e a melhor estrutura para minha família. Tudo o que precisamos está aqui dentro — conta Alonso, que comprou três apartamentos no local.
Já a arquiteta Margareth Ferreira, que há três anos construiu sua casa no Santa Mônica Jardins, lançado em 2005, morou em vários pontos da Barra e acompanhou seu desenvolvimento com o surgimento de novos condomínios, shoppings e a chegada de bons restaurantes. Mas o que mais a afeta é o transtorno trazido pelo trânsito, cada vez mais intenso:
— É o preço que se paga pelo desenvolvimento.

Fonte: oglobo



sábado, 26 de novembro de 2011

CORRETORES DE IMÓVEIS UNIDOS PELA APROVAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA 540.


O setor imobiliário está engajado na aprovação da Medida Provisória 540/2011, cuja emenda No. 155 prevê a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para Corretores de Imóveis na aquisição de veículos, desde que estes sejam adquiridos para o exercício da profissão.
Os presidentes do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF), Carlos Hiram Bentes David, do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (COFECI), João Teodoro da Silva, do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI/DF), Hermes Alcântara, do CRECI/RS, Flávio Koch e o presidente da Associação dos Corretores de Imóveis do Distrito Federal (ACI), Francisco Carlos Santos Lima estiveram na Câmara dos Deputados para apoiar a votação da MP 540/2011 e da emenda 155 do deputado Luiz Pitiman que concede aos corretores de imóveis inscritos nos Conselhos Regionais, CRECIs, a isenção do pagamento do IPI. 

Carlos Hiram Bentes David, presidente do SECOVI/DF, ressaltou a importância desse benefício para o Corretor de Imóveis que utiliza o automóvel como ferramenta de trabalho, a exemplo dos taxistas. “A categoria imobiliária é responsável por esse grande momento da construção civil, pois é através do seu esforço que as vendas estão sendo realizadas. Hoje, somos 300.000 profissionais registrados em todo o país e temos a necessidade de locomoção: para visitar os imóveis, fazer avaliações, acessar os plantões de venda, além de nos deslocarmos em busca dos documentos e certidões necessárias para a efetivação da venda, por isso o veículo é primordial”, explicou.
Para o setor imobiliário, a renúncia fiscal decorrente dessa isenção do IPI será facilmente superada pelo acréscimo nas vendas e a consequente movimentação da economia que gerará ganho ainda maior de arrecadação.
O Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI-DF) está engajado com as instituições representativas do mercado imobiliário de todo o país em busca da aprovação da Medida Provisória (MP) 540 voltada ao benefício do corretor de imóveis.
A MP aguarda votação na Câmara. Por este motivo, pedimos a todos os corretores que enviem e-mail para deputados@crecidf.org.br solicitando o apoio dos deputados federais na aprovação da proposta. Assim, o poder legislativo perceberá a importância da aprovação da Medida para a categoria.

Contamos com a colaboração de todos!

Fonte: Creci-DF


sábado, 19 de novembro de 2011

QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA > BRASIL X CHINA.

Bolha imobiliária chinesa começa a murchar.

Vendas caem tão rapidamente que corretoras do país inteiro dispensam milhares de funcionários, enquanto o governo força a redução dos preços das casas.

O boom imobiliário em escala nacional na China ficou tão frenético no ano passado que muitos futuros compradores montaram acampamento nas calçadas de Sanya, cidade de uma ilha tropical, para estar na linha de frente quando alguns condomínios fossem colocados à venda _ os quais ainda nem haviam sido construídos.
Porém, o mercado imobiliário esfriou tão rapidamente que as barracas sumiram e foram substituídas por faixas de seis metros nas sacadas com os telefones de especuladores desesperados para vender. Aumentaram os anúncios na internet de apartamentos inacabados com descontos de 28% sobre o preço que as incorporadoras cobravam há poucos meses.
"Ano passado, quando as coisas estavam boas, mais de cem pessoas por dia entravam em nosso escritório", disse David Zhang, diretor de vendas da Honor-Link Investment Consultant Co., uma corretora imobiliária. "Agora, entram três ou quatro por dia, e ninguém está comprando."

Uma das últimas bolhas imobiliárias remanescentes do mundo finalmente parece estar murchando. As transações imobiliárias caíram tão rapidamente que, nas últimas semanas, corretoras do país inteiro dispensaram milhares de corretores e fecharam centenas de escritórios.
A imprensa noticiou pelo menos cinco manifestações nas ruas de Xangai desde 22 de outubro, quando os primeiros compradores dos condomínios protestaram contra os descontos oferecidos aos compradores mais recentes, chegando a invadir escritórios de vendas e a destruir maquetes dos edifícios e apartamentos.
Um manifestante de 32 anos disse que ele e a esposa pagaram US$ 173 mil em janeiro por um apartamento de 79 metros quadrados num prédio nos arredores de Xangai. Mais tarde, porém, a construtora cortou o preço das unidades remanescentes no prédio para US$ 124 mil, arrasando o valor de revenda.
Para piorar ainda mais as coisas, o prédio só deve ficar pronto em maio.
A hipoteca do casal é quase igual ao novo valor estabelecido pela construtora, ou seja, eles perderam todo o valor líquido do bem. E o casal está pagando US$ 630 mensais com uma renda familiar de US$ 1.100.
"O governo devia prestar atenção em gente como nós e nos ajudar, por exemplo, cortando os juros", disse o manifestante durante entrevista. Ele disse apenas o sobrenome, Sheng, pois, de acordo com o entrevistado, quem participou das manifestações recebeu telefonemas ameaçadores insistindo para que parassem de protestar.
O governo chinês está reduzindo deliberadamente os preços dos imóveis para melhorar a acessibilidade financeira às casas e impedir que a bolha imobiliária fique ainda pior. O primeiro-ministro, Wen Jiabao, afirmou recentemente que o governo não tinha intenção de mudar de rumo.  "Gostaríamos de salientar que não existe possibilidade de afrouxarmos as políticas imobiliárias _ nosso alvo é fazer o preço das propriedades cair a um nível razoável."
O governo aumentou os juros e estabeleceu limites aos empréstimos bancários, planejando deliberadamente um arrocho no crédito com o intuito de reduzir a inflação e dificultar que especuladores tomassem dinheiro emprestado. O governo também limitou o número de hipotecas por indivíduo, elevou o valor da entrada para 40 por cento do imóvel, para proteger o sistema bancário de perdas, e começou a testar impostos imobiliários em cidades como Chongqing.
Os governos locais e provinciais tomaram outras medidas. O governo da província da ilha de Hainan congelou as vendas para compradores de outras províncias desde o segundo trimestre, exigindo que comprovem terem pagado imposto de renda no ano passado ou a versão chinesa da Previdência Social; a evasão desses impostos é disseminada.

Um sinal claro do enfraquecimento do mercado imobiliário vem do China Real Estate Index System, pesquisa semanal feita pela empresa privada SouFun Group, em Pequim. Segundo os dados, o número de negócios caiu mais de 50 por cento em seis das 35 cidades pesquisadas na primeira semana de novembro, em comparação com igual período do ano anterior; no geral, o número de transações caiu em 28 dessas cidades.
Diversos índices governamentais e privados praticamente não mostram mudança nos preços informados do minguante número de transações. Entretanto, dados de preços imobiliários são notoriamente difíceis de coletar na China, e corretores de algumas das maiores cidades afirmam que já estão acontecendo quedas bruscas.
A Geland Real Estate Co., de Pequim, fechou um quinto de seus quase 250 escritórios neste ano. "O negócio não está bom", declarou Yan Bingie, diretor de marketing da empresa. "Não vislumbro recuperação rápida no horizonte."
A Centaline Property Agency, grande corretora asiática com sede em Hong Kong, fechou temporariamente 60 de seus 385 escritórios em Shenzhen, metrópole com 13 milhões de habitantes, e dispensou mil de seus oito mil funcionários naquela cidade.
"Para as vendas primárias de novas unidades, as construtoras reduziram o valor pedido em 15% a 20%", disse Andy Lee, diretor de operações da companhia em Shenzhen. De acordo com ele, "são cortes reais" sobre preços que os compradores pagariam até pouco tempo atrás. "No mercado secundário, vemos os proprietários dispostos a reduzir o valor de 10% a 15%."

O mercado imobiliário costuma ser volátil em Sanya porque esta cidade de 500 mil habitantes é o centro de uma emergente indústria de turismo doméstico. Os preços subiram durante a década de 1990 até a crise financeira asiática de 1997 e 98, caindo cerca de 80 por cento até 2004, quando se elevaram mais de dez vezes e atingiram o pico em meados do ano, quando o metro quadrado passou dos US$ 3.240.
Numa recente nota de pesquisa, economistas da Barclays Capital sugeriram que o governo chinês pode começar a inverter as últimas políticas se a redução nos preços dos imóveis chegar a 20%. Segundo eles, a queda poderia atingir os 30% porque o mercado, a princípio, manteria o impulso para baixo. Porém, os economistas sugerem que uma queda geral de 10% parece mais provável.
O mistério é saber que efeito o arrocho no setor imobiliário terá na economia como um todo. Entradas de 20% a 40% em hipotecas são viáveis por causa da alta taxa de poupança chinesa. Segundo financistas e incorporadoras experientes, isso pode significar que os bancos tenham menor probabilidade de sofrer as grandes perdas com hipotecas residenciais que as instituições ocidentais experimentaram nos últimos anos. Todavia, eles afirmaram que os bancos menores têm uma exposição substancial às incorporadoras.
Só que a retração imobiliária apenas começou, disse Zhang, acrescentando que "o inverno está chegando e não sabemos quem irá sobreviver".

Fonte: ig-economia



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CONDOMÍNIOS > PRAZO PARA FAZER CERTIFICAÇÃO DIGITAL.


A partir de janeiro de 2012, todos os condomínios do país deverão ter sua certificação digital. A exigência é da Caixa Econômica Federal. A assinatura eletrônica dará acesso ao seu canal Conectividade Social por onde os condomínios transmitem ao governo não só as informações sobre o registro de seus trabalhadores, mas também de sua declaração do Imposto de Renda, e do registro de pagamentos de autônomos (RPA). Segundo dados da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), até agora apenas cerca de 20% dos condomínios cariocas fizeram essa certificação. O número é preocupante já que não fazer a certificação pode acarretar multas e processos judiciais na Justiça do Trabalho. É bom destacar também que mesmo aqueles condomínios que não têm funcionários registrados precisam, sim, providenciar a sua certificação. O prazo vai até 31 de dezembro e a Caixa já avisou, não pretende esticá-lo.

Espécie de chave eletrônica, a certificação comprova a identidade e assegura a validade jurídica de transações on-line e a troca eletrônica de documentos, mensagens e dados. Há vários tipos de certificação, mas no caso dos condomínios, a mais indicada é o chamado e-CNPJ. Ele será usado para transmitir mensalmente os dados da folha de pagamento relativas ao FGTS e às contribuições previdenciárias.

Mas como providenciar a certificação do seu condomínio? O processo, em teoria, é simples. Mas a lista extensa de documentação pode acabar complicando em alguns casos. É preciso ter em mãos os seguintes documentos: instituição, especificação, convenção e cartão de CNPJ do condomínio, ata de eleição do síndico, além de RG, CPF e comprovante de residência do síndico. Apenas o síndico do condomínio pode dar entrada no processo de certificação, que é dada por uma agente certificadora credenciada pela Receita Federal, como a própria Caixa Econômica , a Serasa Experian e a Certisign . O custo varia de acordo com o prazo de validade, que pode ser de um a três anos, e costuma ficar entre R$ 350 e R$ 500.

- O maior problema desse processo é que a cada vez que mudar o síndico, o condomínio vai precisar pedir uma nova certificação já que ela é dada ao condomínio, mas vinculada ao CPF do síndico. Por isso, indicamos aos condomínios que façam a certificação com prazo de apenas um ano - diz Pedro Carsalade, presidente da Abadi.

A instituição já conseguiu uma pequena flexibilização na questão da documentação. Condomínios que não tiverem sua convenção registrada no RGI (caso de cerca de 60% dos condomínios cariocas), por exemplo, poderão apresentar a escritura registrada de um dos proprietários que assina a ata de eleição do síndico. O objetivo é comprovar que aquele condomínio realmente existe.

Para dar entrada na certificação, o síndico precisa primeiro entrar em contato com uma das agentes certificadoras para agendar uma data para entrega dos documentos. Se não houver qualquer problema com a documentação, em alguns casos a certificação é dada na hora da entrega da documentação. Algumas agentes, contudo, pedem até dez dias.

- Há muitos síndicos relutando em fazer a certificação. Mas essa é uma exigência do governo, e os condomínios vão precisar se adaptar ou poderão ter problemas no futuro já que quem não tiver a certificação não poderá enviar seus dados à Caixa a partir de janeiro. Com isso, se demitir um funcionário ele não vai poder sacar seu FGTS e aí o condomínio vai acabar tendo problemas com a Justiça - alerta Carsalade.

Quem ainda tiver dúvidas, terá mais uma oportunidade para se informar sobre o processo no Encontro de Síndicos que a Abadi realiza nos dias 24 e 25 deste mês. Logo no primeiro dia, um dos painéis vai abordar o tema da certificação. A inscrição para o evento gratuita e pode ser feita no site da instituição .
 
Fonte: oglobo

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PREÇOS DOS APARTAMENTOS TEM MENOR ALTA DO ANO EM OUTUBRO..



Os preços de apartamentos medidos pelo Índice FipeZap em sete regiões brasileiras subiram 1,6% em outubro sobre setembro, a menor taxa do ano, divulgou nesta sexta-feira (4) a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em setembro, a alta havia sido de 1,9%. A taxa apresenta desaceleração desde abril, quando aumentou 2,7%, diz a fundação.
O índice acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em 6 municípios brasileiros e no Distrito Federal, com base nos anúncios de apartamentos prontos do site Zap Imóveis.
A variação acumulada no ano foi de 23%. No acumulado em 12 meses, o preço médio das 7 regiões pesquisadas aumentou 29%, com Rio de Janeiro (alta de 40%) e Recife (aumento de 29%) liderando a alta. A capital fluminense também lidera a alta acumulada em 2011, com elevação de 31%. Desde janeiro de 2008, a alta na cidade foi de 148%, diz a pesquisa.
Preço médio anunciado do metro quadrado
Região Variação mensal em outubro
Composto Nacional 1,6%
São Paulo 1,9%
Rio de Janeiro 1,9%
Belo Horizonte 0,7%
Distrito Federal 0,7%
Salvador 1,0%
Fortaleza 1,2%
Recife 1,2%
Fonte: Fipe
Preços por localidade

Em São Paulo, os preços anunciados subiram em média 23% em 2011. Desde janeiro de 2008, a alta foi de 117% na capital paulista. A região do Ibirapuera/Vila Nova Conceição ultrapassou o valor de R$ 9.000 por metro quadrado anunciado e manteve o posto de líder.
No Rio de Janeiro, os maiores valores estavam no Leblon, onde o metro quadrado foi anunciado por R$ 16.608, e lidera a lista dos maiores preços. O menor preço da cidade, por outro lado, foi registrado no bairro Coelho Neto, onde o valor mediano anunciado do metro quadrado foi de R$ 971, ou 17 vezes menor do que o de Leblon, aponta a Fipe.
Considerando os bairros pesquisados, o preço médio do metro quadrado em outubro ficou entre R$ 7.914 (Distrito Federal) e R$ 3.487 (Salvador). Em São Paulo, foi de R$ 5.885 e no Rio de Janeiro, de R$ 7.218. Na média das 7 regiões, o valor do metro quadrado anunciado foi de R$ 6.032, aponta a fundação.

Fonte: g1

terça-feira, 1 de novembro de 2011

NOVIDADE > MÉTODOS ALTERNATIVOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL.

Uso de PVC reduz até 15% custo de construção de residência.

Um método alternativo de construção civil permite erguer moradias com redução de até 15% no custo, em comparação com as casas de alvenaria, e em um período de apenas sete dias, ante pelo menos 90 dias no sistema comum. Chamada "Casa de Concreto PVC", a tecnologia alia o uso de concreto com a estrutura de PVC. O sistema, desenvolvido pelas empresas Dupont, Braskem e Global Housing International, recebeu certificação há cerca de um mês para utilização no Brasil e foi homologado pela Caixa Econômica Federal para a construção de mil casas do programa Minha Casa, Minha Vida. A capacidade atual de fabricação do novo sistema é para a construção de 5 mil moradias por ano. "Podemos chegar a 40 mil e 50 mil casas por ano", disse Roberto Gandolfo, sócio-diretor da Global Housing. Atualmente há 500 casas neste modelo prontas no País, o preço de venda em Santa Catarina é de R$ 800 a R$ 900 por m². 

A estrutura oca de PVC substitui o uso dos tijolos nas paredes, com montagem realizada por encaixe. Não é necessário a quebra para instalação da fiação elétrica e tubulação hidráulica. Cada peça tem uma função específica e funciona como se fosse um quebra-cabeça. "80% (da estrutura) é feita de forma industrial. Não é necessária mão de obra especializada, apenas treinada. A redução de mão de obra é de cerca de 80%", afirmou Gandolfo. Por conseguir reduzir o prazo na construção de novas residências, a nova tecnologia é aplicada em reconstruções após catástrofes."O sistema não foi desenvolvido para ajudar em situações emergenciais, mas tem sido amplamente utilizado para reconstrução, como após as enchentes em Santa Catarina", afirmou Paulo Vieira, vice-presidente da Dupont.
O conceito "Casa de Concreto PVC" também permite que o sistema de alvenaria seja usado para ampliação do imóvel, ou ainda que uma casa de tijolos tenha uma parede reformada com uso do PVC. Após a casa erguida, o acabamento pode ser de diferentes formas, como gesso, azulejos, pintura, ou até mesmo o próprio PVC, reduzindo custos e obtendo um maior isolamento térmico. Uma casa no estilo popular foi erguida em cinco dias na sede da Dupont em São Paulo, para demonstração, com 36 m² e quatro cômodos - dois quartos, sala/cozinha e banheiro.

sábado, 29 de outubro de 2011

ATENÇÃO À LEITURA DE CONTRATOS.

Leitura atenta e na íntegra de contratos de compra e venda de imóveis evita problemas futuros com taxas.

Contratos devem ser lidos, certo? Porém, os textos longos e as letras miúdas nem sempre são convidativos. Ao comprar um imóvel, entretanto, a atenção deve ser redobrada com esse documento, já que algumas taxas, muitas delas consideradas abusivas, são incluídas em meio às informações de costume.
- Na compra de um imóvel não há taxas a se cobrar. O comprador se compromete apenas com o preço da residência, após o registro da escritura; com a própria escritura; e com o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis Intervivos (ITBI). As certidões negativas, por exemplo, são de responsabilidade do vendedor, mas caso esteja previsto em contrato o pagamento das mesmas, elas serão cobradas do comprador - explica Manoel Maia, vice-presidente do Secovi Rio.
Já o advogado Armando Miceli Filho, apresenta uma posição um pouco diferente de Maia:
- Defendo, sim, a legalidade de algumas taxas consideradas controvertidas, entre elas: comissão/corretagem; taxa de condomínio antes da entrega das chaves; taxa para empresa que faz serviço de despachante, que é opcional; e a taxa de interveniência, que é a transferência do financiamento para outra instituição financeira que não seja aquela com a qual a construtora tem contrato.
Maia, porém, faz ressalvas quanto a essas questões:
- Taxas referentes ao condomínio e obras são despesas do comprador, mas apenas a partir do momento que adquirir o imóvel. Caso venha cobrada por dívida anterior à aquisição, essa não deve ser paga pelo comprador. E, caso isso ocorra, a pessoa poderá cobrar regressivamente de quem lhe vendeu o imóvel. No caso da corretagem também, é uma despesa do vendedor, e se for transferida para o comprador deverá ser descontado do preço do imóvel.
Miceli afirma que a polêmica sobre a legalidade do pagamento das taxas não consegue chegar a uma posição única nem mesmo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que, segundo ele, também diverge quanto ao assunto em suas decisões, exceto em relação a taxa de interveniência.
Maia defende uma posição simples e que deveria ser assimilada por qualquer um que esteja envolvido com contratos:
- A leitura atenta do documento é essencial. Isso evita qualquer dor de cabeça mais pra frente. Afinal, se estiver assinado, você terá que pagar.

Fonte: oglobo

 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"MAIS VOCÊ" MOSTRA QUANDO O SONHO DA CASA PRÓPRIA VIRA PESADELO.

Ana Maria Braga, garota propaganda da PDG, fala em seu programa (24 p.p.) sobre o atraso na entrega dos imóveis adquiridos na planta.

Assista na íntegra a reportagem:


Fonte: globovideos

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SEJA ORIGINAL.


PERSONALIZAR O IMÓVEL COM GOSTOS PESSOAIS DESVALORIZA NA HORA DA VENDA.

Para lucrar com a venda de imóvel ou comprar um que possa ver vendido por um valor mais alto, antes de mais nada, o proprietário precisa saber que alguns elementos podem valorizar, ou até mesmo, fazer com que o imóvel perca valor comercial. Para lucrar com a venda de imóvel ou comprar um que possa ver vendido por um valor mais alto, antes de mais Proximidade de escolas, postos de saúde, supermercados, diversidade de linhas de ônibus e shoppings são alguns dos elementos que podem valorizar um imóvel. No entanto, personalizar o imóvel com gostos pessoais pode dificultar uma futura venda. “Nem todas as modificações influenciam de maneira positiva no valor do empreendimento”, explica o advogado imobiliário e diretor de condomínios da Primar Administradora de Bens, Carlos Samuel de Oliveira Freitas. “As reformas devem ter caráter funcional, ou seja, que atendam às demandas do mercado. Personalizar um bem deprecia seu valor”, explica.
Materiais

Além disso, o proprietário deve estar atento aos materiais utilizados, pois, de acordo com Freitas, o custo, a qualidade e a utilidade são as três bases de sustentação de qualquer reforma no imóvel. Um conselho do especialista é de que as alterações não devem ter um custo alto comparado com o valor da construção, pois corre-se o risco de não conseguir recuperar o investimento. “A qualidade dos materiais utilizados também é fundamental. O ideal é pesquisar os preços e verificar a qualidade e procedência, evitando a compra de algo ruim, independente do valor. O serviço deve ser bem feito e a reforma deve ser realizada visando a utilidade”, completa.  O acabamento do imóvel também deve ser de qualidade, com cores discretas e resistência. Materiais como cerâmica, granito ou madeira são os mais indicados para o piso, enquanto o carpete não é recomendado, principalmente pelos aspectos de higiene e saúde. “A limpeza é outro fator que influencia na hora de comercializar o imóvel, podendo acrescentar uma boa porcentagem no valor. Um local limpo e organizado passa uma boa imagem e realça os pontos fortes da edificação”, afirma Freitas.
Estrutura

Seja em uma reforma ou construção, alguns cômodos do imóvel devem receber atenção especial, pois influenciam diretamente na valorização. Segundo Freitas, atualmente as casas e apartamentos não dispõem de espaço e os ambientes são pequenos e desconfortáveis, por isso, a procura por cozinhas mais amplas está crescendo. “A cozinha é um lugar de integração, perfeita para as reuniões em família na hora das refeições. Por isso, cômodos com fácil passagem, superfícies resistentes, pisos e revestimentos fáceis de limpar são mais valorizados”, explica. Segundo o diretor, os banheiros e os equipamentos presentes em seu interior podem aumentar significativamente o valor de um imóvel. A presença de um banheiro no quarto principal ou até mesmo mais de uma suíte são considerados diferenciais. “O banheiro deve ter um bom tamanho, com box e espaço confortável para o vaso sanitário. Vale a pena investir nos encanamentos, mesmo não sendo visível, as boas condições da infraestrutura são imprescindíveis. As banheiras contribuem para aumentar o preço do imóvel”, aconselha.A garagem e a área externa também contam pontos na hora de vender ou alugar o imóvel. Um jardim bem cuidado, com grama cortada, árvores podadas, flores bem cuidadas, influenciam na valorização, porém, uma horta cheia de mato pode ter reflexo negativo. “Os compradores gostam de garagens grandes, que acomode pelo menos dois carros. O visual externo do imóvel tem que ser arejado e iluminado e a cor externa deve ser clara, aumentando as chances do negócio ser concretizado”, finaliza o diretor.
 nada, o proprietário precisa saber que alguns elementos podem valorizar, ou até mesmo, fazer com que o imóvel perca valor comercial.
Proximidade de escolas, postos de saúde, supermercados, diversidade de linhas de ônibus e shoppings são alguns dos elementos que podem valorizar um imóvel. No entanto, personalizar o imóvel com gostos pessoais pode dificultar uma futura venda.
“Nem todas as modificações influenciam de maneira positiva no valor do empreendimento”, explica o advogado imobiliário e diretor de condomínios da Primar Administradora de Bens, Carlos Samuel de Oliveira Freitas. “As reformas devem ter caráter funcional, ou seja, que atendam às demandas do mercado. Personalizar um bem deprecia seu valor”, explica.

Fonte: UOL

domingo, 9 de outubro de 2011

"STF" JULGA SE É CONSTITUCIONAL A EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL DOS CONTRATOS DE FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS EM ATRASO.



Supremo Tribunal Federal (STF) pode declarar a inconstitucionalidade da execução extrajudicial (na esfera administrativa, sem intervenção de um juiz) de financiamentos habitacionais em atraso. A decisão atingiria em cheio o crédito imobiliário, em franca expansão, porque produziria insegurança jurídica, tanto do lado dos credores, quanto dos consumidores, principalmente para quem compra imóvel na planta.

O julgamento do processo foi suspenso em setembro, em virtude de vistas do ministro Gilmar Mendes, e deverá ser retomado ainda este mês. Trata-se de dois recursos extraordinários, que alegam a inconstitucionalidade de uma legislação herdada da ditadura, o decreto lei 70/66, que permite a execução extrajudicial dos financiamentos habitacionais (de cobrança de dívidas e leilão do imóvel hipotecado).
Inadimplência na alienação fiduciária é bem menor.

Esse tipo de negociação é muito usado pelas instituições financeiras, principalmente depois que o país passou a adotar instrumentos mais modernos e que aumentam a segurança jurídica. Entre eles a alienação fiduciária, instrumento criado em 1997 em substituição à hipoteca, e que facilita a retomada em caso de inadimplência, porque o imóvel não fica no nome do mutuário. A escritura é obtida apenas depois do contrato ser liquidado.
Outro instrumento importante é a venda extrajudicial das unidades imobiliárias do incorporador falido por parte dos compradores. Ou seja, fora do processo de falência. Essa possibilidade veio com a lei 10.931/2004, e tem como objetivo proteger quem compra imóvel na planta, evitando, assim, casos como o da Encol.

Esses procedimentos poderão ser prejudicados, alerta o advogado Melhim Chalub. Segundo o especialista, uma decisão favorável do STF à inconstitucionalidade pode trazer consequências como a redução de oferta e o aumento de juros, além do recuo nos investimentos por parte de construtoras e incorporadoras:

- Há risco de que a decisão traga insegurança para o mercado. Isso desestimularia os investimentos e prejudicaria outros procedimentos que utilizam a execução extrajudicial.

- A tendência natural será a drástica redução da oferta voluntária de recursos para financiar produção e comercialização de imóveis, acompanhada de alta da taxa, devido ao aumento do risco.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP), o número de unidades financiadas saltou de 35.768, em 2001, para 421.386, ano passado, considerando-se apenas os recursos da poupança. Até agosto último, foram 322.410 unidades. Em valores, aumento de R$ 1,870 bilhão a R$ 51,504 bilhões em nove anos.

O desempenho do setor é atestado ainda pela queda da inadimplência, tanto na hipoteca, quanto na alienação fiduciária. Nos contratos assinados depois de 1998, o percentual de atraso (mais de três prestações) caiu de 4,23%, em 2007, para 2,09%, em 2010, no caso da hipoteca; no da alienação, de 1,3%, em 2007, para 1,2%, no ano passado.

Os ministros do STF estão divididos em relação ao tema e o mercado acredita que a votação será apertada. A ministra Cármen Lúcia entende que o decreto inibe a possibilidade de imediato acesso ao Judiciário. Por esse raciocínio, o consumidor não tem chance de defesa, antes do leilão. Para o ministro Luiz Fux, o devedor é objeto de atos de expropriação sem ser ouvido, e, caso queira reclamar mais tarde, cabe a ele ingressar na Justiça, arcando com as custas.

Os advogados de defesa do decreto alegam que os procedimentos nele previstos são idênticos aos das execuções extrajudiciais permitidas em outras leis. Antes de se iniciar o procedimento, frisam, o devedor recebe pessoalmente três avisos de cobrança, ao longo de quatro meses. E dizem que, se ele se recusar a pagar a dívida, tem de entrar na Justiça, seja na esfera administrativa ou na judicial - o que pode ser feito a partir do momento em que recebe a primeira das notificações. Argumentam ainda que há amparo legal para pagar só a parte devida, com depósito do valor questionado em Juízo.

'Derrubar o decreto seria um retrocesso'

- Não se executa extrajudicialmente uma dívida em menos de um ano. O mutuário tem amplo direito de defesa, e se ele tem condições de pagar a dívida, ele paga - afirma o especialista em crédito imobiliário Luiz Pereira.

Segundo Pereira, na esfera judicial, a disputa costuma se arrastar por três, quatro anos, e, no fim do processo, que resulta quase sempre em perda para o mutuário, o montante devido, incluídos condomínio e IPTU, seria maior do que o valor do imóvel.

- Derrubar o decreto seria um retrocesso. O crédito voltaria aos patamares de dez anos atrás - diz Pereira. 

Fonte: oglobo

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SEGURO > QUANTO CUSTA PARA O IDOSO NA COMPRA DO IMÓVEL.

Seguro de idoso pode custar até 1.362% a mais que o de jovem na compra de imóvel.


O mercado imobiliário está aquecido, as pessoas têm mais dinheiro no bolso, mas a idade pode pesar contra na hora de fazer um financiamento para comprar imóvel. Isso porque existe no mercado uma espécie de "relógio biológico" do orçamento, que faz com que os empréstimos imobiliários fiquem mais caros ou até mesmo inviáveis, para os mutuários mais velhos.
Pelas regras atuais, na hora de conceder o empréstimo, as instituições financeiras utilizam uma fórmula que soma a idade dos clientes ao prazo de financiamento e o resultado não pode passar de 80 anos e seis meses. Assim uma pessoa com 65 anos, por exemplo, tem pouco mais de 15 anos para quitar seu financiamento, menos tempo que um candidato com 40 anos. E prazo mais curto implica prestação mais alta e necessidade de entrada maior.


Criação Internet


Além disso, o seguro, obrigatório para todas as idades quem faz esse tipo de empréstimo, fica mais caro e pode representar até um quarto do valor da prestação para um candidato com 65 anos, deixando uma fatia menor do valor pago para abater na dívida. Já para um mutuário de 32 anos, esse mesmo seguro equivale a menos de 2% do valor da prestação.
É o que mostra simulação feita pelo economista e professor do Ibmec, Roberto Zentgraf, para um empréstimo na Caixa Econômica Federal, instituição que responde por 75% do crédito habitacional do país. No exemplo, o custo da compra de um imóvel de R$ 1 milhão, com taxa de juros de 11,50% ao ano, uma família com renda de R$ 20 mil arcaria com uma prestação de R$ 6 mil mensais. Assim, se o mutuário tivesse 32 anos (o prazo máximo de financiamento é de 30 anos), ele daria uma entrada de R$ 510.793,68 e teria de pagar mensalmente um seguro de R$ 104,20. Já se tivesse 72 anos, o mutuário teria apenas oito anos para quitar a dívida, e precisaria dar uma entrada 50% maior que o mais jovem (de R$ 774,825,00). O valor do seguro para o candidato idoso seria de R$ 1.523,53 por mês, valor que é 1.362% maior do que o pago pelo mais jovem.
Para Zentgraf, os idosos devem pensar duas vezes antes de comprar um imóvel. Ele não recomenda financiamentos feitos para deixar imóvel para filhos.
- No caso dos idosos, o valor da entrada é tão alto que o mutuário vai ter de comprar o apartamento pra ticamente à vista - afirmou.
Especialistas explicam que, a partir de 40 anos, o preço dos seguros como o de morte e invalidez crescem exponencialmente, porque estatisticamente a probabilidade de morte da pessoa que está contratando o seguro aumenta junto com a sua idade. O vice-presidente de Habitação da Sindicato da Habitação (Secovi-São Paulo), Flavio Prando, argumenta que as seguradoras cobram mais caros para cobrir o risco do financiamento não chegar ao fim, ou seja, se o mutuário morrer e a seguradora ter que quitar a dívida.
Existem dois tipos de seguro, o de imóveis, que independe da idade, e que cobre problemas com o imóvel, como chuvas ou incêndios, e outro de morte e invalidez, em que o risco é de que o comprador não consiga quitar o crédito. Nesse caso, a seguradora paga a dívida e os herdeiros ficam com o imóvel.
O presidente da Comissão de Seguro Habitacional, da Fenseg, Armando Petrillo Grasso, diz que a diferença no valor do seguro é justificada.
- Realmente existe uma diferença de taxa justificada pelo risco e que não é nenhuma aberração ao se olhar a tábua de mortalidade - afirma.
O seguro maior também não fere o Estatuto do Idoso. A gerente jurídica do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Maria Elisa Novaes, lembra que o estatuto já reserva uma cota de 3% de unidades habitacionais em programas públicos para idosos.
- Não existe desrespeito aos idosos, desde que esse percentual seja atendido - afirma.
Zentgraf alerta ainda que existem uma série de causas que podem afetar o pagamento das prestações, além da morte e de invalidez previstos, como o desemprego ou algum tipo de doença que possa deixar a pessoa com dificuldades de trabalhar, ainda que não fique totalmente incapacitada.
- O idoso vai perder qualidade de vida, pagar as prestações até o último dia de vida e ainda perder um fundo de reserva. E isso tudo ainda terá reajuste - acrescenta.


Fonte: oglobo



terça-feira, 30 de agosto de 2011

IMÓVEIS USADOS PODEM SER FINANCIADOS EM ATÉ 100%.



A compra financiada de imóvel usado não tem os subsídios previstos pelo Minha Casa, Minha Vida, no entanto, a partir de critérios seletivos semelhantes aos do programa habitacional, é possível financiar a compra em até 100% do valor de avaliação, com juros diferenciados, situados entre 4,5% a 8,16% ao ano.

Para candidatar-se, é necessário que a renda familiar mensal mínima seja de R$ 465 reais, e a máxima não ultrapasse a R$ 4.900, quando se trata de moradores nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

“Vale lembrar que no estado de São Paulo há três Regiões Metropolitanas, sendo uma a RM da capital, a outra de Campinas e, finalmente, a RM da Baixada Santista”, comenta o diretor financeiro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo (Crecisp), Gilberto Yogui..

Esta linha de crédito para imóveis usados pode ser contratada também por pessoas que não moram em Regiões Metropolitanas, desde que a cidade tenha população igual ou superior a 250 mil habitantes.

"Nos dos casos, o valor de avaliação do imóvel pode chegar a R$ 500 mil. As condições de financiamento são as mesmas, sendo progressiva a tabela de juros. Para imóveis avaliados entre R$ 70 e R$ 80 mil, os juros são de 4,5% ao ano e, gradativamente, podem chegar, no máximo, aos 8,16%, dependendo do valor da avaliação da casa ou do apartamento pretendido”, explica Yogui.

O diretor do Crecisp comenta ainda que o escalonamento de juros representa a parte social do financiamento da casa própria. “Esta linha de financiamento é praticada pela Caixa Econômica Federal, com recursos originados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), permitindo juros bem inferiores aos financiamentos com origem no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que podem chegar, e até ultrapassar, 12% ao ano”, finaliza o diretor financeiro do Crecisp, Gilberto Yogui.

Fonte: terra

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ÍNDICE OFICIAL DE PREÇOS DE IMÓVEIS.


O governo vai baixar nos próximos dias um decreto criando um índice oficial para medir a evolução dos preços dos imóveis residenciais em todas as capitais do país. O objetivo é acompanhar com lupa um segmento que vem crescendo a taxas bastante elevadas e detectar eventual formação de bolhas. Chamado de Índice de Preços de Imóveis no Brasil, o indicador será desenvolvido pelo IBGE, em parceria com a Caixa Econômica Federal, maior financiadora imobiliária do país, com possibilidades de convênios com outros bancos. O índice poderá produzir estatísticas já no fim de 2011.

A intenção do governo de mapear o mercado imobiliário foi antecipada pelo GLOBO no ano passado. Ela decorreu do fato de o crédito imobiliário estar apresentando expansão exponencial ano após ano. Além disso, o preço do metro quadrado disparou em grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e Brasília, e no interior, que passou por prolongado período de enriquecimentos nos últimos anos.

Segundo técnicos da equipe econômica, a expectativa é que dados concretos do setor já estejam disponíveis em dezembro deste ano. O IBGE vai trabalhar em cima de avaliações da Caixa e outros bancos fortes no crédito imobiliário, além de fazer pesquisas de mercado.

A metodologia já está sendo construída e vai permitir, no futuro, conhecer a evolução dos preços dos imóveis residenciais por bairros. Inicialmente, a ideia é mapear cidades, estados e regiões, afirmou ao GLOBO um interlocutor.

O índice oficial será do IBGE, mas a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que já tem um índice de imóveis comerciais, também vai auxiliar as áreas responsáveis do governo na apuração do comportamento dos preços em várias cidades do país. Esse trabalho, inclusive, já começou.

A diferença fundamental entre as metodologias é que, no caso da FGV, a base será os laudos de avaliação fornecidos pelas instituições financeiras, enquanto no IBGE, além desses laudos, será feita também pesquisa de campo.

De acordo com dados do Banco Central (BC), nos últimos 12 meses encerrados em junho, o crédito habitacional subiu 50%. Apesar disso, a autoridade monetária avalia que ainda há espaço para crescer, pois a modalidade representa apenas 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Em junho de 2010, a proporção era de 3,3%.

Fonte: oglobo

sábado, 16 de julho de 2011

ANALISTAS: ALTA DE PREÇOS DE IMÓVEIS NÃO SIGNIFICA "BOLHA".




O aumento no valor dos imóveis em algumas regiões tem gerado receios de que o Brasil esteja passando pelo fenômeno da bolha imobiliária, ou seja, de que esteja havendo uma valorização exagerada, acima do equilíbrio de mercado e, em algum momento, os preços voltarão aos patamares anteriores abruptamente - como ocorreu em 2008 nos Estados Unidos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o preço de um imóvel ficou em média 101% mais caro de janeiro de 2008 a junho deste ano, segundo pesquisa FipeZap. No entanto, analistas não apostam em um fenômeno semelhante no País - mesmo se houver um reajuste, os "feridos" não serão tantos, afirmam.

De acordo com o economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci, o que diferencia a situação brasileira das "bolhas" que já estouraram é a ausência de um sentimento de que haverá valorização irrestrita das propriedades. "É preciso existir investidores e compradores dispostos a pagar qualquer preço pelo imóvel, porque sabem que vão subir", disse. Para ele, o Brasil já está em um processo de desaceleração do ritmo de alta dos preços, e o crescimento estará mais ligado aos índices de inflação. "Esse ano teremos uma valorização imobiliária em torno de 5% a 10%, o que mostra que o País continua crescendo, que continua gerando emprego, e não enfrenta uma bolha imobiliária", afirmou.

Para o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Alberto Azjental, os preços já estão acima do valor de equilíbrio, mas não o suficiente para uma bolha. "Descontada a inflação, há um crescimento de 25% nos preços de venda dos imóveis no Estado de São Paulo, entre 2005 e 2011", lembrou. Por conta desse percentual, o professor acredita que os preços voltarão ao patamar normal aos poucos, corrigidos pela inflação, porém, não sem causar alguns prejuízos. "Não terão tantos mortos e feridos, mais para frente haverá um pouco de inadimplência, mas não estamos em uma bolha", disse.

Azjental destaca ainda sinais de diminuição da atividade econômica. "Esse ano, já se percebe alguns fenômenos de saturação, como o começo de inadimplência em eletrodomésticos, alguns processos de demissão. Aquela taxa de crescimento (da economia) está se exaurindo um pouco, está entrando em uma inflexão. O mercado vai corrigir os preços (dos imóveis) com a inflação a partir desse ano e ao longo de dois anos", afirmou.

O aquecimento do mercado imobiliário no Brasil se sustenta sobretudo por ter ocorrido após a ascensão da classe média e da recuperação do crédito. "De 2005 para cá, há um alongamento de prazo (de financiamento) de oito para 25 anos, que é o normal no mundo, além de aumento de massa salarial e mais pessoas empregadas, que geram uma demanda reprimida por imóveis", afirma o professor da FGV. Ele acrescenta ainda que algumas regiões metropolitanas, como a Grande São Paulo, passam por uma escassez de terreno, que envolve problemas ligados ao transporte público e acesso, o que ajuda a elevar os preços.

O crédito imobiliário atingiu 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e, embora existam melhores condições e mais pessoas dispostas a adquirir imóveis e, por outro lado, a oferta de novos imóveis não cresça na mesma proporção (configurando-se um descompasso entre oferta e demanda), Petrucci não crê que o País esteja passando por uma bolha, por contar com um setor financeiro exemplar em relação a outros países, e que não fará operações de risco semelhantes às observadas nos EUA.

"Não existe a menor chance de termos no Brasil o mesmo problema que no sistema financeiro americano, porque o sistema financeiro nacional é fortemente regulado e fiscalizado. O crédito imobiliário está muito equilibrado e o índice de inadimplência muito baixo", disse, lembrando que a inadimplência alcançou 6,76% dos contratos de financiamento imobiliário em fevereiro deste ano, segundo dados do Banco Central (BC).

Bolhas no mundo

As bolhas imobiliárias não são um fenômeno recente e tampouco isolado, o Japão enfrentou o problema em meio a uma crise financeira na década de 1980. A Espanha viu o preço de seus imóveis despencarem em 2008 após anos de valorização. Atualmente, especula-se que a China esteja passando por um momento de valorização excessiva dos imóveis. Com grandes reflexos na economia global, os EUA também passaram recentemente por um fenômeno do tipo.

Segundo o professor da FGV, a crise nos EUA foi causada por vários fatores relacionados, como o aumento do financiamento para a categoria subprime, ou seja, mais pessoas consideradas "de risco" obtiveram financiamento imobiliário; a crença de que os imóveis sempre se valorizam num processo irreversível; os juros baixos que contribuíram para a diminuição dos valores financiados e um ambiente de otimismo; e o aumento da securitização, que ocorre quando os bancos transformam uma dívida em um novo empréstimo, aumentando assim seu poder de crédito.
Aliado a esse cenário, o Federal Reserve (FED, banco central americano) decidiu aumentar a taxa de juros rapidamente e quebrou o ritmo que vinha ocorrendo até então. "Quando o FED subiu (a taxa básica de juros) de 1% para 5% e quebrou todo o ciclo virtuoso, o subprime, que paga a taxas variáveis, não consegue mais pagar. Ele devolve o imóvel, que cai de valor, tornando o financiamento maior do que vale o imóvel. Formou-se um ciclo vicioso. Isso é uma bolha, você não tem sustentação", acrescentou.

Fonte: oglobo

domingo, 12 de junho de 2011

CONSTRUTORAS E BANCOS ESTÃO EM PÉ DE GUERRA COM GOVERNO.



Construtoras e bancos privados estão em pé de guerra com o governo federal. A briga envolve dois pontos que, hoje, são cruciais para agentes da área habitacional: o aumento do valor máximo dos imóveis comprados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de R$ 500 mil para R$ 750 mil, e da faixa de renda limite das famílias beneficiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, de R$ 4.900 para R$ 5.650.
O setor privado argumenta que esses são ajustes importantes para atender à demanda da população que busca a casa própria. No entanto, autoridades envolvidas no assunto temem que as medidas provoquem remarcação automática de preços de imóveis, num mercado já inflacionado, ou uma corrida para sacar os recursos do FGTS.
Subir o valor de avaliação do imóvel para utilização do FGTS atinge diretamente a classe média. Um trabalhador com R$ 400 mil no Fundo e pretende comprar um bem cotado a R$ 510 mil, hoje, não pode usar o dinheiro do FGTS, cujas taxas, de até 12% ao ano, são mais vantajosas. Como os imóveis sofreram altas astronômicas nos últimos anos, os bancos privados foram ao Banco Central (BC) argumentar que os donos de contas do Fundo já não conseguem mais comprar bens devido à limitação de valores imposta pela legislação.
Na outra ponta, a das classes mais baixas, o setor produtivo alega que não adiantou o governo subir para R$ 170 mil o valor máximo de imóveis nos grandes centros para o Minha Casa, Minha Vida, se a faixa de renda familiar não foi alterada.
- Não adianta o setor produzir se as famílias não conseguem comprar um imóvel. Elas precisam dar entrada e, geralmente, não têm poupança - diz Maria Henriqueta, consultora da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).
Exclusão de compradores de outras faixas de renda
Já o executivo de um grande banco privado alega que, ao elevar o valor do imóvel só na baixa renda, o governo excluiu outros segmentos:
- Ao reajustar o valor do imóvel para R$ 170 mil, você traz mais gente para o programa. Mas alija novos adquirentes em outras faixas de renda.
A Caixa, principal agente financeiro, resiste a mexer nas duas frentes. Uma preocupação é com o efeito que as medidas teriam sobre a inflação. Quanto mais aquecido o mercado imobiliário, mais aumenta a pressão sobre os preços da construção.
- Subir a faixa de renda e, ao mesmo tempo, permitir que as famílias possam financiar 100% do valor da compra inevitavelmente teria efeito inflacionário na economia - explicou um técnico do governo. - A elevação para R$ 750 mil faria com que um grande número de pessoas que possuem saldo elevado do FGTS sacasse esses recursos.
A demanda do setor privado já foi discutida em reunião entre Caixa, Ministério da Fazenda e BC. Segundo fontes, o presidente do BC, Alexandre Tombini, ainda não se convenceu da necessidade de revisão dos valores, mas mantém o pedido em análise.
Na reunião, foi discutida também a adoção de restrições, como limitação do financiamento a 80% do valor do imóvel e prazo máximo de pagamento de 20 anos. O objetivo é evitar bolhas ou, ao menos, garantir a evolução sustentável do crédito imobiliário. BC, Caixa e entidades do setor privado são favoráveis, mas a Fazenda tem posição contrária. O temor é que esse tipo de restrição trave a evolução do setor. O argumento dos assessores do ministro Guido Mantega é que no Brasil não há uma bolha imobiliária como a que afetou os EUA em 2008. Mas é preciso estar atento a outros movimentos como eventual derrubada dos preços de imóveis e terrenos que foram comprados pelas construtoras, o que afetaria fortemente os negócios.

Fonte: oglobo