RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.

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INÍCIO DE OBRAS!

terça-feira, 30 de março de 2010

PESQUISA INDICA AUMENTO DO NÍVEL DE ATIVIDADE DA CONSTRUÇÃO CIVIL.

Imagem: dreamstime

A construção civil brasileira está em ritmo de expansão. Conforme a pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 29 de março, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador de nível de atividade no setor ficou em 53,2 pontos em fevereiro ante os 50,5 pontos de janeiro. Indicadores acima de 50 pontos revelam aumento no nível de atividade.
O destaque foram as grandes empresas. Nesse segmento, o indicador do nível de atividade situou-se em 55,4 pontos. As pequenas empresas apresentaram melhora, passando de retração em janeiro (46,1 pontos) para aumento em fevereiro (52,4 pontos).
De acordo com os entrevistados, o nível de atividade em fevereiro foi maior que o usual para o mês, o que confirma o aquecimento do setor. O indicador ficou em 55,6 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos. A atividade se mostrou mais aquecida do que em janeiro, quando o indicador registrou 52,9 pontos.
A pesquisa da CNI também avaliou como estavam as expectativas em março e concluiu que os empresários se mantêm otimistas. A expectativa em relação ao aumento do nível da atividade nos próximos seis meses continua muito acima dos 50 pontos, mesmo tendo recuado de 68,4 pontos em fevereiro para 67,3 pontos em março.
“O mesmo ocorre com a expectativa em relação a novos empreendimentos e serviços: o indicador caiu de 68,2 pontos para 67,4 pontos”, afirma a pesquisa. O estudo revela ainda que os empresários planejam aumentar as compras de matérias-primas. O indicador subiu de 66 pontos em fevereiro para 66,4 pontos em março.
A Sondagem da Construção Civil foi feita entre 1º e 22 de março com 365 empresas. Dessas, 193 são de pequeno porte, 133 são médias e 39 são grandes.
 
Fonte: CNI

PROGRAMA "MINHA CASA" PROMETE MAIS 2 MILHÕES DE CASAS ATÉ 2014.

Imagem: dreamstime

Prorrogação do programa de financiamento foi anunciada pelo governo federal e vai beneficiar famílias que têm renda de até R$ 4.650 mensais. Mercado espera aquecimento nas vendas de imóveis de dois dormitórios em SP.

Um acréscimo de 2 milhões de casas financiadas nos próximos quatro anos. Essa é a meta prometida pelo governo federal anunciada ontem. O programa “Minha Casa, Minha Vida” foi prorrogado até 2014 e faz parte da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).
O programa habitacional, que beneficia famílias que querem comprar imóvel novo de até R$ 130 mil e com renda mensal de até R$ 4.650, foi lançado em março de 2009, com verba de R$ 34 bilhões. A promessa era de construir 1 milhão de moradias até o fim de 2010 - até agora, menos de 40% da meta foi cumprida. A prorrogação tem verba adicional prevista de R$ 278,2 bilhões.
Se o governo encerrasse o “Minha Casa, Minha Vida” este ano, conforme estava previsto, a opção de financiamento mais barata do mercado voltaria a ser a Carta de Crédito do FGTS da Caixa Econômica Federal. Embora as duas linhas tenham taxas de juros parecidas, o programa do governo isenta os mutuários do pagamento dos seguros por morte ou invalidez e contra danos físicos ao imóvel, garantias obrigatórias nos demais financiamentos imobiliários. Pagam apenas uma taxa para o fundo garantidor do programa (FHab), de R$ 22,10 por mês.
Neste esquema, o valor de um imóvel de R$ 130 mil financiado em 30 anos pelo “Minha Casa, Minha Vida”, com 20% de entrada, terá custo total de R$ 233.579,65, - ou seja, R$ 25.483,68 a menos que o da Carta de Crédito do FGTS, segundo cálculo do simulador da Caixa Econômica Federal.
Repercussão
O mercado imobiliário já está de olho no dinheiro do “Minha Casa, Minha Vida”. Os imóveis menores, com dois dormitórios, passaram de 34,6% dos lançamentos em 2008 para 45,9% em 2009. Já as unidades com três quartos caíram de 38,2% para 32,4% do total. Tudo para tentar fazer os lançamentos se enquadrarem no programa. “Porém, em São Paulo e em outras capitais o custo de construção é mais alto do que a média, o que torna mais difícil realizar empreendimentos para essa faixa”, pondera o presidente do Secovi-SP, João Crestana.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon-SP), Antônio Ramalho, é mais cauteloso. Diz que o ritmo é lento no cumprimento das metas da primeira fase do PAC. Dados do governo repassados ao sindicato, segundo ele, mostram que 351.956 novas unidades foram contratadas até agora. “A notícia é boa, mas não sei se haverá área e mão de obra para construir tudo isso. Não tem gente qualificada no mercado para a demanda”.
No ano passado, 40,7% da mão de obra contratada na construção civil não era qualificada. O setor deve terminar 2010 com 275 mil novos empregos, o que, segundo Ramalho, seria insuficiente até mesmo para concluir o PAC1. “Parece mais propaganda política”.
Do total de 2 milhões de casas que devem ser financiadas até 2014, cerca de 1,2 milhão de unidades serão voltadas a quem tem renda máxima de R$1.395, outros 600 mil imóveis servirão a famílias com renda entre R$1.395 e 2.790 e, por fim, 200 mil imóveis serão ofertados a quem ganha entre R$2.790 e R$4.650.
E EU COM ISSO?
Mais moradias e mais empregos aquecem economia.
Além das boas condições de financiamento, “O Minha Casa, Minha Vida” agita o setor da construção civil, criando vagas para profissionais de diversos níveis e aquecendo o mercado de materiais de construção. Também atrai investimentos para o Brasil, em especial para as construtoras que têm ações na Bolsa de Valores. Por isso, beneficia não apenas quem vai trabalhar no setor financiar uma casa, mas toda a economia.
REGRAS DO PROGRAMA
PARA FAMÍLIAS COM RENDA ATÉ R$1.395
Não há taxa de juros a prestação equivale a 10% da renda familiar, sendo que a parcela mínima é de R$50 e a correção dos valores é feita apenas pela TR prazo máximo de 10 anos o trabalhador que ficar desempregado fica isento do pagamento das parcelas por seis meses.
RENDA DE R$1.395 A R$2.325
Juros de 5% ao ano mais TR prazo máximo de pagamento de 30 anos em caso de desemprego, a Caixa refinancia até 36 parcelas.
RENDA DE R$ 2.325,01 A R$ 2.790
Juros de 6% ao ano mais TR prazo máximo de pagamento de 30 anos em caso de perda do emprego, a Caixa refinancia até 24 parcelas.
RENDA DE R$2.790,01 A R$4.650
Juros de 8,16% ao ano mais TR prazo máximo de pagamento de 30 anos caso o mutuário perca o emprego, a Caixa refinancia até12 parcelas




segunda-feira, 29 de março de 2010

UM BAIRRO DE SOCOCABA/SP VAI A LEILÃO NA QUARTA-FEIRA (31).

Terreno com 330 casas e 2 mil moradores foi dado como garantia ao Banco do Brasil por empresa que fechou as portas; área está avaliada em R$ 2 mi.

SOROCABA. Com 330 casas, cinco igrejas, uma escola, um campo de futebol, seis estabelecimentos comerciais e sete ruas, o Jardim Iporanga II, na zona leste de Sorocaba, vai, inteiro, a leilão na quarta-feira. Os 2 mil habitantes correm o risco de ficar sem teto.
É o resultado de um processo que remonta a 1976, quando a prefeitura doou uma área de 76 mil metros quadrados à empresa Aços Mafer para a instalação de uma fábrica. A área, porém, tinha um posseiro: Aristides Antonio de Moura morava no local - então um sítio sem valor.
Para contornar o problema, a empresa o contratou como caseiro. Não pagou seus salários nem construiu a fábrica. Porém, ofereceu o terreno como garantia de um empréstimo tomado do Banco do Brasil. Em 1983, a empresa foi à falência e o banco entrou com ação para executar a dívida. O terreno chegou a ser posto em leilão, mas não houve interessados.
Sem receber salário, Moura começou a vender lotes do terreno. "Como ele tinha a posse, registrava a cessão no cartório e o comprador ficava documentado", conta o presidente da Sociedade Amigos do Bairro (SAB), Francisco Valério, o "Gilson". Ele foi um dos adquirentes, há 18 anos. Com a área ocupada, a prefeitura instalou redes de luz, água, esgoto e começou a cobrar impostos.
No início deste mês, os moradores foram surpreendidos com a notícia do leilão definitivo. O terreno foi avaliado em R$ 2,17 milhões. A abertura dos envelopes com propostas está marcada para quarta-feira.
Suspensão. A advogada Emanuela Barros entrou com medida cautelar para suspender o leilão, mas a Justiça negou. Ela vê uma possível saída numa lei aprovada neste ano pela prefeitura que transforma 35 bairros de Sorocaba - entre eles o Iporanga II - em Áreas Especiais de Interesse Social. "A prefeitura pode suspender o leilão", diz. A área hoje é valorizada: está na margem direita da Rodovia Senador José Ermírio de Moraes (Castelinho), cercada por indústrias e condomínios de luxo.
Os moradores estão cientes do risco, por isso o bairro está mobilizado. "Tudo o que consegui na vida está aqui", diz o açougueiro aposentado Francisco Antonio da Silva, de 67 anos, morador há 18. "Criei meu filhos catando sucata", afirma Maria Aparecida Silvestre Costa, de 42 anos. "Nossa vida está toda resumida neste lugar."
CRONOLOGIA
1976 > Doação da área: Terreno na zona industrial é doado à empresa Aços Mafer.
1978 > Terreno vira garantia: A empresa dá a área como garantia de empréstimo.
1983 > Falência: Empresa vai à falência e banco tenta executar a dívida.
1989 > Venda dos lotes: Aristides Antonio de Moura entra com pedido de usucapião e inicia a venda de lotes.
2010 > Bairro vai a leilão: A abertura de propostas de arrematação é marcada para o dia 31 de março.









COMPRA DE TERRAS POR ESTRANGEIROS: NEGÓCIOS ILÍCITOS?


Ministério Público pede que Incra explique venda de terra a estrangeiros.

Questão fundiária. Cartórios descumprem lei que determina a realização de registro especial quando áreas são compradas por pessoas físicas e jurídicas de fora do País; governo deveria receber relatórios sobre negociações, mas nem sempre isso acontece.
A compra de terras por estrangeiros no Brasil está ocorrendo sem controle das autoridades. A constatação é do Ministério Público Federal, que decidiu cobrar de órgãos da administração do governo o cumprimento de normas legais que determinam a fiscalização dessas transações.

No final do ano passado, ao tentar fazer um levantamento dos negócios de terras com estrangeiros, os procuradores ficaram surpresos com a falta de informações sobre o assunto. Os precários dados obtidos por eles, porém, já foram suficientes para mostrar que o capital estrangeiro está sendo despejado em regiões onde o agronegócio é mais vigoroso e dedicado à produção de grãos e cana-de-açúcar. O Estado que mais recebe compradores internacionais é Mato Grosso, seguido por São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Para melhorar o sistema de informações os procuradores solicitaram à Corregedoria Nacional de Justiça que faça um alerta aos cartórios de imóveis sobre a necessidade de registro especial para negócios de terras com estrangeiros. Embora seja estabelecido por lei, nem todos os tabeliães e registradores realizam esse procedimento. Parte deles também ignora a determinação de se enviar relatórios trimestrais ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobre o montante de terras que passam para as mãos de controladores estrangeiros.
Em documentos que encaminhou à Advocacia Geral da União, à Corregedoria e outros órgãos da administração federal, a procuradoria defende o controle da venda de terras a estrangeiros com argumentos em defesa da soberania e dos interesses nacionais. Em um desses documentos, o Ministério Público chega a manifestar preocupação com a formação de enclaves territoriais controlados do exterior. A expressão textual é: "Entidades políticas independentes no seio do território nacional, como ocorre em outros países, criando dificuldades políticas."
O levantamento obtido pelo Ministério Público Federal no ano passado foi encomendado pela procuradora Marcia Neves Pinto, coordenadora da 5.ª Câmara de Coordenação e Revisão - Patrimônio Público e Social. Ela pediu a um especialista uma perícia sobre a quantidade de pessoas físicas e jurídicas estrangeiras que detêm terras no Brasil, juntamente com um mapa sobre a localização dessas áreas, Estado por Estado.
O resultado foi incipiente. O perito não encontrou dados acurados no Incra nem nos cartórios. Para piorar, quando tentou cruzar as informações das duas fontes, verificou que uma não batia com a outra. Seu relatório não satisfez, portanto, a curiosidade da procuradora.
Foi por causa disso que, em dezembro, ela começou a oficiar as autoridades federais sobre a necessidade de controle dos negócios. Como ainda não obteve resposta, ela devia iniciar nos próximos dias uma nova investida.
O mérito do relatório do perito, na avaliação da procuradora, foi desnudar a precariedade dos dados sobre estrangeiros contidos no Serviço Nacional de Cadastro de Terras, do Incra. Ele é baseado em declarações espontâneas de proprietários e só atinge pessoas físicas.
Quem acompanha o noticiário de economia sabe o quanto isso está longe de refletir a realidade. Os negócios envolvendo estrangeiros hoje são feitos sobretudo por pessoas jurídicas: empresas baseadas no Brasil, mas com capital majoritário proveniente do exterior.
Do total de 572 milhões de hectares de terras oficialmente cadastradas no Incra, cerca de 4 milhões aparecem nas mãos de pessoas físicas estrangeiras - o que representa 0,71% do total. Ninguém sabe ao certo para quanto subiria o número se a ele fossem acrescidas as áreas compradas por empresas de capital estrangeiro. Extraoficialmente, técnicos do Incra comentam que seria três vezes maior.
Mesmo precário e reunindo apenas informações de pessoas físicas, o relatório ao qual o Estado teve acesso contém dados interessantes. Além de mostrar que não é a Amazônia que os estrangeiros miram, como se costuma dizer, dá pistas sobre a nacionalidade dos compradores. Quem aparece no topo da lista são os portugueses, seguidos por japoneses e italianos.
PARA ENTENDER
Portugueses não precisam de autorização.
A predominância de portugueses na lista de pessoas físicas estrangeiras que compram terras no Brasil se deve às facilidades legais oferecidas a eles. Os portugueses que requerem no Ministério da Justiça o reconhecimento da igualdade de direitos e obrigações, de acordo com o Decreto 3.297, de 19 de setembro de 2001, passam a ser tratados perante a lei como brasileiros. Não precisam, portanto, requerer autorização especial para comprar terras - como acontece com estrangeiros de outros países, de acordo com a Lei 5.709, de 1971.


QUAIS SÃO AS OBRIGAÇÕES DO PROPRIETÁRIO EM RELAÇÃO AO INQUILINO?


A relação entre locador (proprietário) e locatário (inquilino) de imóvel pode ser muito boa e duradoura desde que cada uma das partes entenda e cumpra exatamente as respectivas obrigações. Parece óbvio, mas nem sempre é o que acontece!
Assim, para responder dúvidas apresentadas pelos nossos leitores, vamos tratar de alguns temas sobre locação de imóvel urbano, iniciando pelas obrigações do locador, dispostas no artigo 22 da Lei 8245/91, que trata da locação de imóvel urbano.

Segundo o artigo 22, cabe ao locador:
a) entregar o imóvel em estado de servir ao uso a que se destina;
b) responder pelos vícios ou defeitos anteriores à locação;
c) fornecer ao locatário recibo discriminado dos valores pagos pelo locatário;
d) pagar os impostos e taxas que incidam ou venham a incidir sobre o imóvel, salvo disposição em contrário no contrato;
e) pagar as despesas extraordinárias de condomínio.

Vejam que o imóvel deve estar em condições de uso, pois, exceto pelas despesas de conservação, cabe ao locador arcar com o custo de entregar e, se for o caso, repor o imóvel em condições de uso e habitabilidade. Por conta disso é que se recomenda elaborar um laudo de vistoria com fotografias de todos os cômodos, de modo a registrar o estado do imóvel. O locador também deve informar, de imediato, eventuais problemas que ocorram no decorrer do contrato, como aqueles relacionados às instalações elétricas e hidráulicas.
Obras emergenciais relacionadas à estrutura física do imóvel até podem ser executadas pelo locatário, que terá direito a ser ressarcidos dos respectivos custos. No entanto, recomenda-se cuidado na prévia obtenção de dois ou mais orçamentos para demonstrar que o locatário agiu dentro da necessidade e em pleno respeito ao princípio da boa-fé.
Com relação à pintura do imóvel, cabe explicar que essa é uma questão a ser pactuada entre as partes, ou seja, se o imóvel está sendo entregue pintado, em geral estipula-se no contrato que o locatário deverá também entregar o imóvel pintado. Se não o recebeu pintado, a princípio não precisará realizar o serviço.
Outra importante obrigação do locador é entregar o recibo relativo às verbas pagas pelo locatário, discriminando os valores pagos, como, por exemplo, aluguel, reembolso de despesas condominiais e de IPTU, eventuais multas e juros por atraso no pagamento.
Vale lembrar que, com relação a tributos incidentes sobre o imóvel, somente caberá ao locatário arcar com tal pagamento se assim estiver expressamente previsto no contrato. Com relação às despesas extraordinárias de condomínio (aquelas que não se referem aos gastos rotineiros de manutenção do edifício, como, por exemplo, reforma e acréscimo que interessam à estrutura do edifício, substituição de esquadrias, despesas de decoração, constituição de fundo de reserva), estas correm por conta do locador, e não do locatário.
Aliás, é importante atentar para os boletos de cobrança enviados pelas administradoras de condomínio que, por vezes, acabam por lançar em um único boleto, tanto o valor relativo às despesas ordinárias, como aquele relativo às despesas extraordinárias. Se isso ocorrer, sugerimos ao locatário proceder da seguinte forma: se puder pagar o valor das despesas extraordinárias, pague e comunique formalmente o locador que este valor deverá ser restituído, seja por depósito do locador em seu favor, seja descontando o valor no pagamento do próximo aluguel. O locatário deve ainda comunicar à administradora que o rateio das despesas extraordinárias deve ser encaminhado diretamente ao locador.

Fonte: UOL

sexta-feira, 26 de março de 2010

O QUE OS CARROS E ELEVADORES TEM EM COMUM?

Imagem: dreamstime

Elevador: o ‘carro’ dos condomínios.
Há 60 mil desses ‘veículos’ na capital que transportam 23 milhões de pessoas por dia.

Ele é o meio de transporte oficial dos prédios. Usado centenas de vezes durante o dia por moradores e funcionários, o elevador é como um carro: deve passa por revisões mensais, precisa ter peças trocadas quando necessário, e deve passar por uma modernização a cada 20 anos.
O número de acidentes com elevadores na capital é pequeno quando comparado ao total do equipamento. Segundo o Corpo de Bombeiros, no ano passado foram 960 ocorrências em quase 60 mil elevadores. O Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru), órgão da Prefeitura que fiscaliza esse tipo de equipamento, estima que por dia cada um deles faz cerca de 200 viagens e no total transportam 23 milhões de pessoas (quase o dobro da população).
Do total dos acidentes em 2009, segundo os bombeiros, 120 pessoas tiveram partes do corpo presas nas portas dos equipamentos e outras 768 ficaram presas dentro deles em prédios residenciais.
Hubert Gebara, diretor do Grupo Hubert de Administração de Condomínios, destaca que essa máquina é muito cara e que deve ser bem cuidada pelos “passageiros”. Isso significa que, além das inspeções e relatórios obrigatórios feitos pelas empresas fabricantes e de manutenção, os usuários também podem contribuir para evitar defeitos.
“Os condomínios são obrigados a manter contratos com empresas responsáveis pela manutenção e atendimentos emergenciais. Já os moradores dos prédios podem evitar chamar dois elevadores ao mesmo tempo, por exemplo, pois esse é um tipo de ação que parece simples, mas leva ao desgaste prematuro dos componentes”, explica.
Essa união de forças entre moradores e síndicos no bom uso do elevador tem como objetivo evitar acidentes e economizar energia. De acordo com Raquel Tomasini, gerente de Produtos e Parcerias da Lello Administradora de Condomínios, o elevador é o maior consumidor de energia dos prédios e, quanto mais moderno, mais eficiente.
“A manutenção, além de resolver os problemas do dia a dia, indica quando o equipamento deverá passar por retrofit (modernização)”, destaca. “Os equipamentos e peças atuais são mais eficientes energeticamente e podem levar a uma economia média de 30% no gasto total com energia .”
MELHOR USO
A manutenção dos elevadores na capital paulista é obrigatória por lei e deve ser mensal.
Todas as visitas para inspeção de rotina são registradas no Relatório Anual de Inspeção (RIA), que é entregue ao Contru.
Qualquer tipo de problema notado por quem usa o elevador (como barulhos estranhos e rangidos, movimentos incomuns e paradas entre andares) podem ser sinais de problemas e devem ser repassados aos responsáveis pelo prédio para uma inspeção adicional.
A vida útil do elevador varia conforme o estado de conservação, mas a média é de 20 anos, quando é recomendado o início do processo de modernização.
O botão de chamada do elevador deve ser acionado apenas uma vez. Apertar mais vezes não o faz chegar mais rápido.
O fechamento das portas do equipamento não deve ser interrompido para não danificar mecanismos e evitar acidentes.
Menores de 10 anos não devem usar o elevador sozinhos, pois em caso de emergência eles têm dificuldade para agir, e devem ser orientados a não mexer em botões, interfone, alarme e outras peças.


ALUGUEL > NEGOCIE PARA PAGAR MENOS.

Imagem: dreamstime

O vizinho novo se muda para um apartamento do mesmo padrão que o seu e começa pagando menos ao locador. Antes de reclamar, conte até três e tente fazer um acordo para também conseguir um desconto.
De acordo com Hilton Pecorati Baptista, diretor de Locação Residencial do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), os contratos de locação não têm nenhuma restrição sobre redução do valor pago pelo aluguel. “O que não pode é ajustar o valor acima do índice estabelecido em contrato que geralmente é o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M)”, explica ele.
O IGP-M acumulado dos últimos 12 meses foi negativo e, por esse motivo, não tem ocorrido muita alteração no preço do aluguel. “Mesmo quando existe o reajuste para cima no índice, ultimamente ele tem sido muito pequeno e não cabe fazer alteração no preço do aluguel, até para manter o bom relacionamento com o inquilino”, aconselha.
De acordo com Baptista, muitos proprietários que persistem em fazer o reajuste podem perder um bom locatário que paga em dia e que mantém o imóvel em boas condições e assinar contrato com uma pessoa que poderá não pagar em dia e até danificar as instalações onde mora.
“É recomendável saber conversar e chegar a um acordo, manter um bom relacionamento com o inquilino e considerar todos esses aspectos e não pensar só em preços”, argumenta.
DIÁLOGO
Para o inquilino também é vantajoso dialogar, pois se ele resolver abandonar o contrato por falta de entendimento com o dono do imóvel, ao procurar apartamento ou casa de um ou dois dormitórios para alugar pode retornar ao mercado pagando 20% a mais do que pagava no contrato anterior porque as moradias com esse perfil hoje em dia têm muita procura.
Na maioria das vezes, a pessoa que entra em um imóvel pagando menos geralmente é porque está disposta a pintar as paredes e fazer pequenas outras reformas, daí ela fica alguns meses pagando com desconto.
Segundo o especialista, é muito comum proprietários que não gostam ou não querem investir diretamente em melhorias. Nesse caso, eles preferem conceder descontos para novos locatários que chegam e se interessam em fazer a reforma.
Quem já mora no local e se sente prejudicado quando o vizinho novo chega pagando menos por imóvel do mesmo padrão, melhorias no apartamento ou na casa podem ser usadas como argumento para pleitear um desconto no aluguel proporcional ao investimento feito.
“Se a pessoa coloca um piso de madeira, por exemplo, pode ter um desconto por mais tempo, pois é um revestimento caro. Muitos inquilinos fazem isso, pois querem viver bem, com conforto no imóvel que alugam.”
Outra situação comum é quando o proprietário do imóvel oferece desconto nos primeiros meses do aluguel para o inquilino que aceita fazer o seguro fiança, que implica no pagamento de uma taxa por mês até o término do contrato. E.T.
CORDIALIDADE
Negociação entre inquilinos e proprietários de imóveis podem ser úteis para pleitear descontos no preço do aluguel.
As situações mais comuns são quando o locatário faz algumas melhorias no imóvel (pequenas reformas, trocas de piso, pintura de paredes, entre outras) e obtém desconto no pagamento mensal
A negociação também é muito útil para o caso de atrasos de pagamentos, em vez de recorrer a processos na Justiça.






quinta-feira, 25 de março de 2010

AQUECIDA A DISPUTA POR TERRENOS EM SÃO PAULO.

Imagem: dreamstime

De olho no disputado mercado imobiliário da capital paulista, que no início do ano apresentou alta de 35,5% nas vendas em relação a janeiro de 2009, as incorporadoras Rossi Residencial, Brookfield, Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário e Atua miram esforços na região e sinalizam queda-de-braço na compra de terrenos. Tanto que, de olho na retomada das vendas de imóveis de médio e alto padrão na capital paulista, a Rossi acaba de criar a regional paulistana, com foco na prospecção de imóveis e de terrenos para esses segmentos.
A regional também cuidará de empreendimentos corporativos, como salas comerciais, área em que a Rossi pretende ser um pouco mais agressiva. "O objetivo é expandir a atuação da Rossi nos segmentos de média e alta renda. Nossa estratégia foi definida com base nos resultados do ano passado, em que estabelecemos metas agressivas para a região", explica Marcelo Dadian, diretor da regional paulistana da Rossi.
O executivo, que já comandava a expansão da Rossi no segmento econômico na capital, região metropolitana de São Paulo e no Vale do Paraíba, inicia a nova operação com uma equipe de 50 pessoas. "Ela terá o mesmo porte das outras regionais da companhia e atuará em paralelo à regional paulista, que se concentra no segmento econômico da capital em diversas regiões do estado [Grande ABC, Guarulhos, Diadema, Osasco, Vale do Paraíba e litoral]", diz.
Embora não detalhe as metas para a capital paulista por estar em período de silêncio (que termina após a divulgação do balanço do quarto trimestre, no próximo dia 29), a estratégia aponta a ampliação do foco da incorporadora. Nos últimos anos, ela intensificou sua atuação no segmento econômico, participando inclusive das discussões com o governo federal para a elaboração do programa "Minha Casa, Minha Vida" (MCMV). Em 2009, o segmento correspondeu a 48% das vendas.
Com expectativa de um cenário otimista, a empresa definiu no terceiro trimestre lançar entre R$ 3,1 e R$ 3,5 bilhões em 2010, e entre R$ 4,2 e R$ 4,6 bilhões em 2011. A empresa tem em carteira um estoque de 136 terrenos para futuros lançamentos, distribuídos em 63 cidades brasileiras, e captou R$ 928,1 milhões com a oferta primária de ações, em novembro, para investir na aquisição de novos terrenos e projetos. A companhia estima financiar seu crescimento nos próximos anos utilizando esses recursos.
Interessada em terrenos na capital e na região metropolitana, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário acaba de anunciar a aquisição de um terreno em Cajamar (SP) com valor geral de vendas (VGV) potencial de R$ 133 milhões. O segmento econômico tem impulsionado as vendas da empresa, que também está intensificando a busca por terrenos na capital paulista. A incorporadora atua no segmento com a subsidiária HM Engenharia, e totaliza 6,3 mil unidades do programa até fevereiro, estimando chegar ao fim do ano com 20 mil unidades no programa. "Temos uma meta arrojada e esperamos com grande expectativa o lançamento da segunda fase", diz Henrique Bianco, presidente da HM Engenharia.
Segundo o executivo, a dificuldade em São Paulo é a obtenção de licença ambiental. "Estamos sentindo dificuldade de aprovar projetos em São Paulo depois da incorporação da Cetesb pela Secretaria de Meio Ambiente. Desde outubro estou esperando aprovações que saíam, em média, em 30 dias", opina.
A subsidiária também vem obtendo sucesso na região de Campinas. Entregará um empreendimento de 230 unidades do "Minha Casa..." no próximo sábado, em Cosmópolis e tem outro projeto em construção, de 1,3 mil unidades. "Nossas vendas subiram 300 vezes com o 'Minha Casa...' e esperamos que ocorra a segunda fase do programa. Nossa velocidade de vendas em um empreendimento de 500 unidades, caiu de 8 meses para 90 dias", diz.
Outra incorporadora que tem planos de expansão no segmento econômico na Grande São Paulo é a Atua, braço de imóveis populares do grupo Yuni, que prevê 2,4 mil unidades lançadas, das quais 900 no "Minha Casa...". "Nós temos um banco de terrenos importante na região metropolitana e nosso próximo lançamento será em Taboão da Serra, em abril", afirma Hugo Louro, gerente de Incorporação da Atua Construtora.
Entre julho de 2009 a março deste ano, a Atua lançou cinco projetos, a R$ 175 milhões. Neste fim de semana, a incorporadora anuncia um empreendimento de VGV de R$ 45 milhões em Guarulhos. "Três empreendimentos já lançados estão completamente vendidos", disse.
A Brookfield, que prevê vender até R$ 3,3 bilhões este ano, anunciou que irá expandir sua atuação ao interior do Estado de São Paulo e à Região Sul.

Fonte: DCI

quarta-feira, 24 de março de 2010

EMPRÉSTIMOS.

Imagem: dreamstime

Crédito imobiliário da Caixa dispara no início do ano.

Caixa Econômica Federal concedeu mais de R$ 10 bilhões em empréstimos imobiliários em janeiro e fevereiro, mais que o dobro do registrado no primeiro bimestre do ano passado. O banco público aposta que vai superar a meta de R$ 50 bilhões para financiar imóveis em 2010.
- A nossa expectativa para o ano é de R$ 50 bilhões. A meta será superada, esperamos brevemente atingir o recorde da história -, afirmou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, à Reuters nesta segunda-feira, após abertura do Fórum Urbano Mundial, no Rio de Janeiro.
Segundo ela, no âmbito do programa governamental, a Caixa já recebeu 700 mil pedidos de financiamento, dos quais 350 mil já foram aprovados.
- O mercado está muito aquecido, as empresas estão com produção muito grande. Você tem a renda média do trabalhador crescendo e os empregos formais batendo recorde, e ainda teve o lançamento no ano passado do programa 'Minha Casa, Minha Vida -, prosseguiu.
No ano passado, a Caixa liberou 47 bilhões de reais em financiamentos para o setor imobiliário, o dobro do total de 2008.

Fonte: oglobo

HABITAÇÃO.

Imagem: dreamstime

Conselho Curador limita tarifas cobradas pelos bancos de quem usa o FGTS na casa própria.

O Conselho Curador do FGTS decidiu nesta terça-feira limitar as tarifas cobradas pelos bancos na intermediação do uso do dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de imóveis à vista, mas que estejam enquadrados nas condições do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). As medidas entram em vigor dentro de 60 dias.
Ficou determinado que as tarifas máximas serão de 0,16% para imóveis de até R$ 130 mil, e de 0,32% no caso de unidades que custem entre esse valor e R$ 500 mil (teto máximo do valor de imóvel enquadrado no SFH). Assim, as tarifas máximas que poderão ser cobradas serão de R$ 800 e R$ 1.600, respectivamente (o cálculo será feito sempre sobre o valor máximo de R$ 500 mil). Um imóvel que custe R$ 400 mil, por exemplo, terá tarifa máxima de R$ 1.600 - poderá ser menor, de acordo com o banco.
De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que preside o Conselho Curador, hoje a Caixa cobra em torno de R$ 1 mil dos clientes quando o FGTS é usado na compra à vista. Mas a tarifa é livre alguns bancos chegam a cobrar até R$ 3 mil pelo serviço.
- A medida vai beneficiar principalmente o pequeno cotista, que vai pagar um valor máximo de R$ 800. Os demais pagarão valor máximo de R$ 1.600. Isso vale para todas as instituições - frisou o ministro.
De acordo com a resolução, os agentes financeiros têm prazo de 60 dias para se adaptarem às novas regras.

Fonte: oglobo




INCORPORADORAS TRAVAM DISPUTA POR LANÇAMENTOS EM SÃO PAULO.

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De olho no disputado mercado imobiliário da capital paulista, que no início do ano apresentou alta de 35,5% nas vendas em relação a janeiro de 2009, as incorporadoras Rossi Residencial, Brookfield, Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário e Atua miram esforços na região e sinalizam queda-de-braço na compra de terrenos. Tanto que, de olho na retomada das vendas de imóveis de médio e alto padrão na capital paulista, a Rossi acaba de criar a regional paulistana, com foco na prospecção de imóveis e de terrenos para esses segmentos.
A regional também cuidará de empreendimentos corporativos, como salas comerciais, área em que a Rossi pretende ser um pouco mais agressiva. "O objetivo é expandir a atuação da Rossi nos segmentos de média e alta renda. Nossa estratégia foi definida com base nos resultados do ano passado, em que estabelecemos metas agressivas para a região", explica Marcelo Dadian, diretor da regional paulistana da Rossi.
O executivo, que já comandava a expansão da Rossi no segmento econômico na capital, região metropolitana de São Paulo e no Vale do Paraíba, inicia a nova operação com uma equipe de 50 pessoas. "Ela terá o mesmo porte das outras regionais da companhia e atuará em paralelo à regional paulista, que se concentra no segmento econômico da capital em diversas regiões do estado [Grande ABC, Guarulhos, Diadema, Osasco, Vale do Paraíba e litoral]", diz.
Embora não detalhe as metas para a capital paulista por estar em período de silêncio (que termina após a divulgação do balanço do quarto trimestre, no próximo dia 29), a estratégia aponta a ampliação do foco da incorporadora. Nos últimos anos, ela intensificou sua atuação no segmento econômico, participando inclusive das discussões com o governo federal para a elaboração do programa "Minha Casa, Minha Vida" (MCMV). Em 2009, o segmento correspondeu a 48% das vendas.
Com expectativa de um cenário otimista, a empresa definiu no terceiro trimestre lançar entre R$ 3,1 e R$ 3,5 bilhões em 2010, e entre R$ 4,2 e R$ 4,6 bilhões em 2011. A empresa tem em carteira um estoque de 136 terrenos para futuros lançamentos, distribuídos em 63 cidades brasileiras, e captou R$ 928,1 milhões com a oferta primária de ações, em novembro, para investir na aquisição de novos terrenos e projetos. A companhia estima financiar seu crescimento nos próximos anos utilizando esses recursos.
Interessada em terrenos na capital e na região metropolitana, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário acaba de anunciar a aquisição de um terreno em Cajamar (SP) com valor geral de vendas (VGV) potencial de R$ 133 milhões. O segmento econômico tem impulsionado as vendas da empresa, que também está intensificando a busca por terrenos na capital paulista. A incorporadora atua no segmento com a subsidiária HM Engenharia, e totaliza 6,3 mil unidades do programa até fevereiro, estimando chegar ao fim do ano com 20 mil unidades no programa. "Temos uma meta arrojada e esperamos com grande expectativa o lançamento da segunda fase", diz Henrique Bianco, presidente da HM Engenharia.
Segundo o executivo, a dificuldade em São Paulo é a obtenção de licença ambiental. "Estamos sentindo dificuldade de aprovar projetos em São Paulo depois da incorporação da Cetesb pela Secretaria de Meio Ambiente. Desde outubro estou esperando aprovações que saíam, em média, em 30 dias", opina.
A subsidiária também vem obtendo sucesso na região de Campinas. Entregará um empreendimento de 230 unidades do "Minha Casa..." no próximo sábado, em Cosmópolis e tem outro projeto em construção, de 1,3 mil unidades. "Nossas vendas subiram 300 vezes com o 'Minha Casa...' e esperamos que ocorra a segunda fase do programa. Nossa velocidade de vendas em um empreendimento de 500 unidades, caiu de 8 meses para 90 dias", diz.
Outra incorporadora que tem planos de expansão no segmento econômico na Grande São Paulo é a Atua, braço de imóveis populares do grupo Yuni, que prevê 2,4 mil unidades lançadas, das quais 900 no "Minha Casa...". "Nós temos um banco de terrenos importante na região metropolitana e nosso próximo lançamento será em Taboão da Serra, em abril", afirma Hugo Louro, gerente de Incorporação da Atua Construtora.
Entre julho de 2009 a março deste ano, a Atua lançou cinco projetos, a R$ 175 milhões. Neste fim de semana, a incorporadora anuncia um empreendimento de VGV de R$ 45 milhões em Guarulhos. "Três empreendimentos já lançados estão completamente vendidos", disse.
A Brookfield, que prevê vender até R$ 3,3 bilhões este ano, anunciou que irá expandir sua atuação ao interior do Estado de São Paulo e à Região Sul.

Fonte: DCI

segunda-feira, 22 de março de 2010

DEPUTADO DIZ NÃO TER MAIS VÍNCULO COM CONSTRUTORA !?

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Candidato à reeleição este ano, o deputado estadual Roberto Massafera (PSDB) afirmou não ter nenhuma relação com as empresas da família desde 2006, quando disputou uma cadeira na Assembleia Legislativa, e minimizou as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em contratos envolvendo as duas construtoras.
“Da Lacon Engenharia eu nunca fui sócio. Da Construtora Massafera deixei de ser sócio em maio de 2006. Vendi a minha parte para o meu irmão (Luiz Antonio), caí fora”, disse Massafera ao JT por telefone na última sexta-feira. Ele afirmou ainda não ver problema no fato de as empresas da família firmarem contratos com o governo do seu partido. “O meu irmão Carlos Eduardo, da Lacon, foi diretor da (hidrelétrica) Itaipu Binacional, nomeado pelo presidente Lula de 2004 até 2006. Não é do meu partido, é de outro”.
Sobre as irregularidades em ao menos três contratos das empresas com a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), o deputado disse que “o critério do tribunal é plenamente discutível”. “Depende de ponto de vista jurídico. Isso vai para frente e vamos ver na Justiça quem tem razão. O órgão solta 3 mil licitações. A empresa entra em 200 e ganha duas ou três. É difícil falar em direcionamento”.
A Secretaria de Estado da Educação, órgão ao qual a FDE é vinculada, informou que “todos os contratos resultam de procedimentos licitatórios, nas modalidades de concorrência ou tomada de preços”, e que os contratos com as empresas da família Massafera representam 0,68% do total assinado pela FDE entre 2007 e 2009 – 3,5 mil. A pasta, contudo, não se manifestou sobre as irregularidades apontadas pelo TCE.
Já as secretarias estaduais dos Transportes e do Meio Ambiente destacaram que as licitações ocorreram dentro da lei.



22 DE MARÇO: DIA MUNDIAL DA ÁGUA!

Empresas tentam reduzir desperdício de água.

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 22 de março como Dia Mundial da Água. No Brasil, 73% da água potável são destinados à agricultura, 21%, à indústria, e apenas 6%, ao consumo doméstico. Uma das grandes preocupações das autarquias e empresas de saneamento básico é combater o desperdício na própria rede e as ligações clandestinas. Somente a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) descobriu, na região metropolitana de São Paulo, 17 mil fraudes em 2009. Em Ribeirão Preto, interior paulista, a tubulação velha é responsável por desperdiçar perto de 40% da água. Para evitar perdas, empresas investirão milhões em prevenção e infraestrurura.
Em Ribeirão Preto, cidade de 600 mil habitantes a cerca de 350 quilômetros da capital, a preocupação do Departamento de Água e Esgotos (Daerp) é substituir cerca de 19,2 mil metros de rede distribuidora de água na região central. Segundo Taneilson Wagner Cristiano Campos, diretor superintendente da autarquia municipal, em alguns pontos da cidade a tubulação tem mais de 100 anos. Ao todo são consumidos 138.100 m³ por dia.
Outra particularidade do abastecimento da cidade é que a captação é feita toda no subterrâneo, no Aquífero Guarani. O reservatório se estende pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de Argentina, Paraguai e Uruguai. Ocupa uma área de 1,2 milhões de km², dos quais 70% estão no Brasil.
Campos contou ao DCI que o governo municipal já possui verba própria para realizar a obra, mas não revelou o montante. A obra será realizada por método não destrutivo. "Analisamos três tecnologias e se teremos uma ou duas tubulações: no caso de uma, quando há manutenção é preciso abrir a rua para o conserto; no caso de duas, uma em cada calçada, o gasto de execução é mais elevado, mas evita quebrar o asfalto. Vamos decidir e lançar edital."
Outras medidas de combate à perda de água é a colocação de macromedidores - que ficam na saída dos poços e subestações de distribuição. "A conta é simples: subtrair do total enviado o que é medido nas casas e indústrias. A diferença é o que se desperdiça."
Além da medição, desde o ano passado a cidade, que trata de 98% do esgoto, faz o programa preventivo e o punitivo, contra desperdício. Campos ressaltou que o programa preventivo é a visita de estudantes de Engenharia às casas e empresas para orientar a população. O punitivo, por sua vez, é o programa "Caça-Fraudes". Ao todo, 6 equipes verificam empresas, indústrias e casas, buscando ligações. "Se for constatada fraude, é feito o boletim de ocorrência e o proprietário recebe sanções legais."
Outra empresa que tenta combater o roubo de água é a Sabesp, empresa que faz o saneamento básico de 300 municípios. No ano passado, a empresa identificou mais de 17 mil fraudes na rede de abastecimento da região metropolitana de São Paulo.
O volume de água desviado pelos "gatos" foi de pouco mais de 3,5 bilhões de litros, o suficiente para abastecer por um mês uma cidade de 650 mil habitantes. Com a descoberta das irregularidades e a negociação com os fraudadores, a Sabesp recuperou um montante de R$ 18,5 milhões que haviam deixado de ser faturados.
No acumulado do ano, das 17.296 detectadas, quase 82% (14.534 casos) localizavam-se em imóveis residenciais, e 10% (1.740), em comerciais. O levantamento também identificou 200 irregularidades em indústrias (1%) e 1.285 (7%) em empresas. Das fraudes, o tipo mais comum foi o de violação de hidrômetro: 9.217 casos. As ligações clandestinas chegaram a 6.258.
Santo André
O Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André (Semasa), cidade que fica na Grande São Paulo, investirá R$ 70 milhões, dos quais R$ 50 milhões se destinam à construção de uma nova estação de tratamento de água que abastecerá 25% do consumo na cidade, e o restante, no Programa Reágua (Programa Estadual de Apoio à Recuperação de Águas). A estação de tratamento está dentro das metas de investimento previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e os valores para o financiamento aprovado vêm do fundo de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O processo burocrático até a assinatura do contrato com a Caixa Econômica Federal deve se estender até o dia 27 de novembro, com a liberação dos recursos pelo Tesouro Nacional. Depois disso, será iniciado o processo licitatório.
Segundo Fernando Debeus Costa, assistente da superintendência, desde 1997 existe uma outorga do Departamento de Águas e Energia Elétrica para captar água da Represa Billings (na região do Parque do Pedroso, local onde a estação será construída). "O governo federal incluiu a obra no PAC porque o custo da obra é muito alto para que o município a faça. Daremos início à obra em 2011 e, depois de concluída, haverá água suficiente para 200 mil pessoas."
Hoje, Santo André é responsável pela produção de somente 6% da água consumida; a cidade compra da Sabesp os outros 94%. A nova estação de tratamento, com capacidade para tratar 350 litros de água por segundo, elevaria a produção própria de água para aproximadamente 25%.
Para agilizar o processo, Costa diz que será contratado um projeto executivo - de cerca de R$ 1 milhão - para fazer a interligação de 10 km entre estações.
Para água de reúso há previsão de investimentos de mais de R$ 20 milhões do Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD). Segundo o governo estadual, o Banco Mundial disponibilizará US$ 130 milhões para atender os projetos selecionados. O Reágua prevê que as prefeituras entrem com uma contrapartida no valor de 30% da obra, percentual a ser ressarcido na conclusão projeto. A contrapartida do município é uma forma contratual de garantir a realização do projeto: as cidades que não comprovarem a eficiência da obra executada não receberão de volta a porcentagem investida.
Costa diz ainda que haverá um viveiro de plantas - contrapartida para a construção do Rodoanel Mário Covas - em cuja irrigação será usada água de reúso. Na fase final do Reágua, cerca de 80 instituições de ensino receberão troca de hidrômetro, instalação de equipamentos de uso racional, como vasos sanitários de baixo consumo e restritores de vazão (diminuem pressão nos tubos).

Fonte: DCI

sexta-feira, 19 de março de 2010

BANCO CENTRAL DEFENDE CRIAÇÃO DE ÍNDICE DE PREÇOS DE IMÓVEIS.

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ÓTIMA OPORTUNIDADE PARA SE CRIAR UM INSTITUTO REGULADOR DO MERCADO IMOBILIÁRIO!

Esta notícia vem de encontro ao anseio de uma grande parte de profissionais que atuam no ramo imobiliário, notadamente os pequenos e médios corretores de imóveis, que vem sofrendo há anos o massacre dos grandes, tendo suas vozes sufocadas por clamar seus direitos pela igualdade e condições, num mercado que se mostra viciado e por vezes promíscuo.
Cláudio de Souza

Eis o teor da notícia veiculada na folha online:
O diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Tombini, sugeriu nesta sexta-feira a criação de um índice para acompanhar a evolução de preços no setor imobiliário.
"Temos que avançar com a criação de um indicador de preços para monitorar o mercado... é uma lacuna a ser preenchida no curto prazo," disse Tombini, em palestra a representantes do setor. Diferente do INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), que mede a variação de preços de uma cesta de produtos utilizados na construção civil, o novo índice teria como objetivo medir preços de imóveis. Mas, conforme explicou o chefe do Departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon, em vez de o BC criar o indicador, vai incentivar que o índice seja formulado por institutos de pesquisa, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) ou entidades do setor. "Devemos ter um índice que meça o valor dos imóveis. Será um estímulo para que agentes do mercado criem esse índice", explicou Odilon. Segundo Tombini, o setor imobiliário deve registrar a maior taxa de crescimento no mercado de crédito nos próximos anos. Por isso, é importante garantir-se agora que haja boa qualidade na originação de recebíveis imobiliários. O objetivo, segundo ele, é evitar que se reproduza no Brasil a crise vista na Europa e nos Estados Unidos. "O BC vai intervir, se necessário," disse Tombini.

Fonte: folha online

PODE FALTAR DINHEIRO DA POUPANÇA PARA IMÓVEL.

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Presidente da Abecip diz que recurso do fundo pode não ser suficiente para financiamentos.

Daqui a dois ou três anos, os recursos da caderneta de poupança podem não ser mais suficientes para atender à demanda por crédito imobiliário, segundo afirmou Luiz Antônio França, presidente da Associação Brasileira de Entidades de Crédito (Abecip), durante um evento realizado ontem em Fortaleza, Ceará.
Só em 2009, esses recursos da Poupança foram usados para financiar nada menos que 27 mil imóveis com valor entre R$ 150 mil e R$ 500 mil pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Há tempos o aquecimento da demanda por crédito imobiliário suscita a possibilidade de que, no futuro, os recursos da poupança não bastariam para atendê-la. Porém, ontem, pela primeira vez foi fixado um prazo tão curto para que a previsão se concretize.
Para fazer essa estimativa, França considerou que o cenário de juros baixos, prazos longos para pagamento e crescimento econômico acelerado vá se repetir pelos próximos anos. “Por isso, precisamos desenvolver de forma mais acelerada outras fontes de recursos para este segmento”, afirmou.
Hoje, existem basicamente três fontes de recursos para o crédito imobiliário: o FGTS (voltado para imóveis de até R$ 150 mil, com taxas médias de 8% ao ano), a poupança (que serve para imóveis com valor superior a R$150 mil e cujos juros ficam na casa dos 10% ao ano) e os recursos livres (para imóveis a partir de R$ 500 mil, com taxas médias de 14% ao ano).
Portanto, caso não existissem recursos suficientes da poupança para atender aos candidatos a mutuário, a alternativa hoje seria tomar um financiamento com recursos livres do mercado - pagando um juro maior. Porém, é pouco provável que isso ocorra.
Embora seja consenso no mercado que os recursos da poupança em algum momento não serão mais suficientes, é esperado que, até isso acontecer, uma nova solução tenha surgido. “O setor precisa discutir o assunto, e, havendo demanda, é certo que o mercado vai encontrar uma solução para atender aos consumidores. É interesse de todos fazer isso”, afirma Celso Petrucci, economista do Secovi (Sindicato da Habitação).
Petrucci é categórico ao dizer que dinheiro para financiar a casa própria não vai faltar. “O crédito imobiliário é uma modalidade de financiamento que desperta grande interesse em qualquer investidor, porque há uma garantia (o imóvel), baixíssima inadimplência e alto potencial de crescimento”, resume. “Portanto, sempre teremos dinheiro para financiar as moradias.”
Resta saber de que fonte o dinheiro sairá e quanto ele custará. “Essa é uma discussão que governo e empresas precisam ter. É um tema complexo, novo, que pode ser resolvido com ‘n’ fórmulas, mas que certamente terá solução dentro do prazo necessário”, assegura Petrucci.
Por enquanto, sobra dinheiro
É verdade que o crescimento do crédito imobiliário tem sido vertiginoso. Apenas os financiamentos com recursos da poupança somaram R$ 32 bilhões em 2009 - e a previsão para 2010 é que eles cheguem à marca de R$ 45 bilhões. Aliados aos recursos do FGTS para o ano (R$ 24 bilhões), a estimativa é que em 2010 sejam utilizados R$ 69 bilhões para financiar a casa própria.
Mas tanto bancos quanto órgãos do governo afirmam que, se a demanda por crédito para compra de imóveis superar as expectativas este ano, eles estarão prontos para abrir o caixa e emprestar mais dinheiro - ao menos, por enquanto.
Também, até agora, os recursos da poupança ainda são abundantes. Em janeiro, a captação da caderneta foi de R$ 2,61 bilhões - o maior valor desde 1997. E a expectativa para os próximos anos é de crescimento. “Hoje, a previsão é de que os depósitos na caderneta de poupança crescem com velocidade, o que pode ajudar a retardar o esgotamento dos recursos para o crédito imobiliário. Talvez demore mais de três anos”, afirma Petrucci.
Com informações da Agência Estado
PREVISÃO
45 BILHÕES DE REAIS é o volume de recursos da poupança que deve ser usado para o crédito imobiliário em 2010



segunda-feira, 15 de março de 2010

15 DE MARÇO: O DIA DO CONSUMIDOR.

SEUS DIREITOS COMO CONSUMIDOR ESTÃO SENDO RESPEITADOS?

O Dia do Consumidor reflete uma história de consolidação de direitos, mas aguarda um futuro de muitas batalhas.
Com o advento do Código de Defesa do Consumidor (CDC), os direitos das relações de consumo passaram a ser expressos, normatizados e aplicáveis a todos os envolvidos nessas relações.
O direito consolidado na forma da lei traz consigo um impacto considerável, pois normatiza e estabelece parâmetros. Além disso, o conhecimento e o próprio exercício de direitos e deveres no mercado de consumo fomenta a educação e a consciência de consumidores e também de fornecedores, bem como delimita melhor seus papéis na relação de consumo. Esses fatores, teoricamente, seriam indutores também de uma situação de maior liberdade de escolha de produtos e serviços. Junto com o CDC, criou-se um sistema para as relações de consumo e a possibilidade da defesa coletiva do consumidor em juízo.
Mas nada é tão perfeito. E como haveria de ser se as relações de consumo são desequilibradas pela própria natureza? Se seus efeitos se irradiam sobre cada indivíduo e sobre toda a coletividade ao mesmo tempo, diluindo o impacto de eventuais violações a direitos? A proteção positivada do consumidor veio como o reconhecimento do Estado da sua importância para a economia, mas também da sua posição vulnerável diante da força do mercado. E esse mercado sabe disso, ainda que seus agentes precisem resistir menos às suas obrigações; o consumidor, por sua vez, precisa ser mais ativo e entender a força de seu papel. É ele quem pode e deve escolher o fornecedor que quer no mercado de consumo, mas isso só pode ser exercido com um maior conhecimento que ultrapasse o simples ato da compra, isto é, só é possível com um certo engajamento do consumidor.
Os problemas sempre existirão em maior ou menor grau, mas as conquistas, essas dependerão sempre de atores capazes de intervir e defender os interesses da sociedade.
Nesse sentido é a atuação de quem se organiza ou apoia uma organização da sociedade civil que trabalha pela consolidação de direitos, ou de quem, pela ação pessoal, reivindica, informa-se e cumpre com sua parte na construção de uma sociedade mais justa.
Certamente, o futuro nos reserva muitas batalhas, mas cabe a cada um de nós e conjuntamente fazer com que elas não se transformem em meras frustrações, mas conquistas – ainda que paulatinas – em razão do maior comprometimento dos cidadãos para a construção de uma realidade harmônica com as previsões legais de proteção e defesa dos direitos do consumidor.


SEM NOVA LEI, SÃO PAULO TRAVA ONDE DEVERIA CRESCER.

Tatuapé (zona leste), 7h. Radial Leste congestionada, ruas abarrotadas, metrô e ônibus superlotados, 15 minutos para sair da garagem do prédio. Direção: centro da cidade. Horário de entrada no trabalho: 9h.
Liberdade (centro), 8h30. Avenida Liberdade e ruas com trânsito intenso, mas fluente, ônibus com lugar para sentar. Direção: centro da cidade. Horário de entrada no trabalho: 9h.
Como há muito mais empregos no centro que na zona leste (ou na zona sul, ou na oeste, ou na norte), o melhor seria trazer mais pessoas para morar perto dessa região. Especialistas e políticos concordam com essa afirmação. Os deslocamentos diminuiriam a necessidade de investimentos em transporte coletivo e novas avenidas, e a qualidade de vida das pessoas melhoraria.
Apesar disso, o Plano Diretor e a Lei de Zoneamento de São Paulo, que foram feitos justamente para regular essa situação, fazem o contrário: restringem o crescimento da central Liberdade e liberam o saturado Tatuapé para construções de maior porte.
Essa situação poderia ser corrigida. Aliás, o próprio Plano Diretor, aprovado em 2002, diz que a revisão deveria ser feita em 2007 justamente para corrigir distorções como essa. A revisão, porém, está engavetada na Câmara. No ano passado, foram feitas audiências públicas e o relatório foi aprovado nas comissões do Legislativo. Mas a votação em plenário, até agora, segue sem previsão.
Só isso, no entanto, não resolveria o problema. A revisão da Lei de Zoneamento, que virá em seguida, é que especificará qual dos modelos de crescimento criados pelo novo plano será aplicado em cada bairro.
A revisão da lei não está pronta e o estudo de capacidade sequer está feito. Mesmo que a Câmara acelerasse o processo, as distorções continuariam, porque a prefeitura ainda não concluiu sua parte.
O problema todo começou em 2002, na aprovação do Plano Diretor. Não foram feitos estudos de capacidade de novos empreendimentos em cada distrito da cidade. Então, optou-se pelo mais simples: prefeitura e Câmara listaram quantos empreendimentos foram feitos em cada lugar e projetou o mesmo valor para o período seguinte.
O resultado disso é que as áreas que já estavam em crescimento acelerado tiveram ainda mais espaço para crescimento, casos do Tatuapé, Vila Mariana e Perdizes; outras, com menos interesse do mercado naquela época, ficaram sem espaço para crescer, como Liberdade, Cambuci e Ipiranga.
Claudio Bernardes, vice-presidente do Secovi (sindicato do mercado imobiliário), diz que a situação é complicada até para o setor. A falta de regra, afirma, faz com que os investimentos que normalmente seriam destinados à capital estão migrando para a região metropolitana.
Além disso, diz Bernardes, nos locais onde não há estoque de potencial construtivo as empresas só conseguem viabilizar empreendimentos de alto padrão, já que o menor número de apartamentos encarece o preço de cada unidade. "O resultado é que vai diminuir a oferta em São Paulo, aumentar o preço, elevar a oferta em outras cidades e piorar a mobilidade", diz.

Fonte: folhaonline

MEIO AMBIENTE > FAÇA A SUA PARTE!

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Soluções simples e arquitetura bem trabalhada podem ajudar a minimizar o impacto das ações do homem sobre o meio ambiente.

Aos poucos, o homem toma consciência do seu impacto sobre o mundo e a escassez dos recursos naturais e percebe que é preciso modificar o seu modo de vida. A sociedade atual consome cerca de 25% a mais do que o planeta tem capacidade de renovar, ou seja, não vivemos de forma sustentável. Em alguns locais no mundo já surgem as conseqüências como falta de água, poluição urbana, aquecimento global e esgotamento de outros recursos naturais. Mas como podemos modificar este quadro? É preciso trazer para o dia-a-dia soluções sustentáveis que gerem menor impacto ambiental.
A sociedade está atenta e começa a buscar a saída através do desenvolvimento de produtos que não agridem o meio ambiente, estímulo do consumo consciente, reúso de recursos e reciclagem de materiais. A arquitetura oferece soluções ainda mais práticas e econômicas. É possível tirar proveito dos recursos naturais (como iluminação e ventilação), racionalizar o uso de energia, usar sistemas para reduzir o consumo de água, definir áreas para coleta seletiva de lixo (reciclagem) e buscar soluções termoacústicas. "Além disso, uma construção sustentável deve utilizar materiais que não agridam o meio ambiente", aconselha a arquiteta Lucia Helena Bellini.
Esta prática está mais próxima do que imaginamos. "Com o aquecimento global, há uma preocupação em todos os seguimentos de grandes corporações. Hoje, os green buildings são uma realidade", observa a arquiteta Déborah Vasallo. Ela ressalta que a necessidade de mudança de comportamento ainda na fase de projeto da residência ainda traz como conseqüência facilidades à vida dos clientes. E não é preciso fazer grandes investimentos. Algumas soluções simples ajudam, e muito, e ainda podem gerar economia ao usuário. O Planeta agradece.

1 - Lâmpadas ideais
As lâmpadas halógenas são indicadas, pois consomem menos energia que as comuns, além de possuir vida útil mais longa. Com feixe de luz preciso e bem definido, a Halospot Energy Saver, da Osram, economiza até 48% de energia se comparada a uma lâmpada comum, emitindo menor quantidade de calor. Possui durabilidade em torno de 4 mil horas e excelente qualidade de luz, devido ao moderno refletor de alta precisão com plástico metalizado.
2 - No mesmo formato
A lâmpada de LED Parathom (Osram) tem o formato das incandescentes convencionais e oferece alto fluxo luminoso, baixo consumo de energia (entre 1 W e 6 W) e longa durabilidade. Indicada para decoração e uso interno e externo em residências e jardins, possui durabilidade de até 25 mil horas.
3 - Controle da abertura
O misturador eletrônico (Amura, da Roca) é alimentado por energia elétrica da rede. A torneira tem abertura e fechamento acionados por detectores de presença, garantindo o uso da água somente durante o tempo necessário. Normalmente, os produtos com sensores vêm com tempo de abertura pré-ajustado de fábrica, porém é possível alterá-lo.
4 - Automática e com arejador
As torneiras com fechamento automático são boas opções para controlar o uso da água. Geralmente, são programadas para fechamento após seis segundos de funcionamento. O mecanismo permite uma redução do consumo de até 70%. É possível racionalizar ainda mais com o uso de arejadores que permitem a passagem de ar juntamente com a água, restringindo a vazão sem perder o conforto. Os registros reguladores de vazão também podem ser usados, controlando ainda mais o fluxo. (foto: torneira de mesa luxo, da Linha Estevesmatic, da Esteves).
5 e 6 - Volume de água
A bacia de louça com caixa acoplada (Série Veranda, da Roca) possui duplo botão de acionamento de descarga, que permite ao usuário escolher a utilização de um volume de 3 l ou 6 l de água




Pondo em prática
Listamos algumas soluções simples que podem ser aplicadas com facilidade em sua residência:
1 - Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Elas têm um custo um pouco superior, mas a durabilidade é maior e o consumo de energia é 60% menor;
2 - Instale sensores de presença nos ambientes de passagem - a luz só será acesa quando houver alguém no local;
3 - Colete a água das chuvas e a aproveite para regar plantas e lavar pisos;
4 - Deixe áreas permeáveis como gramados no terreno. Isso reduz a probabilidade e os efeitos de enchentes;
5 - Desconecte os aparelhos eletroeletrônicos das tomadas (principalmente quando for viajar);
6 - Para a iluminação de segurança, instale um temporizador programado para acender e apagar a lâmpada em hora determinada;
7 - Ao comprar um eletrodoméstico, procure os que possuem selo do Procel que certifica o baixo consumo de energia;
8 - Aposte nos vasos sanitários com caixa acoplada - eles consomem menos água;
9 - Use torneiras com fechamento automático ou com sensor eletrônico que evitam o desperdício de água;
10 - Instale o registro regulador de vazão para chuveiro que garante uma economia de até 50%;
11 - Prefira válvulas de descarga que controlam o volume de água para sólidos e líquidos, economizando cerca de 30% no consumo;
12 - Recicle o lixo.

Fonte: uol









MANUTENÇÃO PERIÓDICA AJUDA A EVITAR PROBLEMAS COM CHUVAS FORTES.

Imagem: dreamstime

O aumento da frequência e da quantidade de chuvas tornou-se um problema em diversas localidades em todo o país. Os danos acontecem em graus variados, e, em muitos casos, a situação é crônica, podendo até inviabilizar a permanência na residência. Em circunstâncias menos graves, o cuidado com a manutenção de algumas partes da casa já colabora para evitar incidentes provocados pelas chuvas. Veja as áreas que merecem atenção e prepare-se com antecedência para enfrentar o próximo verão com mais segurança e tranquilidade:

1 - RALOS:
Poeira, areia e folhas são alguns itens que podem reduzir a capacidade de escoamento da chuva pelo ralo em áreas externas. Se ele estiver demorando a dar conta da água, ou pior, se já transborda, é hora de limpar. “Não adianta jogar tudo para o ralo e esperar que vá embora”, afirma o engenheiro civil Sérgio Patrício Lima, de São Paulo. Para ele, a melhor maneira de resolver a questão é simples: basta tirar a grade de proteção e, com uma luva, remover a sujeira que estiver obstruindo a vazão da água. O uso de desentupidores químicos à base de soda cáustica é desaconselhado pelo especialista, pois a substância pode prejudicar a cola que une o encanamento. Usar modelos de ralo com tampa também ajuda a reduzir a quantidade de sujeira acumulada.

2 - CALHAS:
Folhas, galhos, pedaços de telhas, pedras e até pipas podem obstruir a vazão de água das calhas. Sem o funcionamento correto, a umidade permanente no local e dispara um processo de corrosão, provocando furos na calha, mofo no telhado e paredes. O ideal é limpar o local duas vezes ao ano, sendo uma delas antes da época de chuvas. Também vale a pena prestar atenção na poda das árvores próximas ao telhado, para diminuir o risco da folhagem se acumular na calha. O processo de limpeza em si é simples, mas é preciso atenção com a questão da segurança, podendo ser mais recomendável chamar um profissional para executá-lo. Com uma escada alta o suficiente para alcançar o telhado, é possível limpar a calha com a ajuda de uma vassoura de piaçava (sem o cabo), de uma pá de jardinagem ou de uma pá de pedreiro. Retire a sujeira a seco e finalize a limpeza com uma lavagem de mangueira. Cheque também os tubos de queda – um arame maleável pode ser usado de baixo para cima para eliminar possíveis objetos que estejam atrapalhando a descida da água. O trabalho feito por um profissional custa, em média, a partir de R$ 100. O preço varia conforme o grau de dificuldade para acessar a calha e o tamanho do telhado.

3 - TELHADO:
Telhas quebradas ou fora do lugar podem ser a causa de goteiras e vazamentos dentro de casa. “Às vezes o próprio profissional que vai arrumar algo no telhado, como a antena ou a caixa d’água, pode quebrar as peças ao caminhar sobre elas incorretamente”, diz Marcelo Verde de Souza, instrutor orientador no Centro de Formação Profissional de Construção do Senai. Vale fazer uma revisão anual para checar se está tudo no lugar. No entanto, para o especialista, essa não é a maior causa dos problemas em telhados na época de chuvas. “O mais importante é a maneira como o telhado foi montado e a qualidade das telhas”, diz Souza. Segundo ele, independentemente do material de que a telha é feita, bons produtos possuem um encaixe perfeito, sem deixar fendas por onde possa escorrer água. Daí também a necessidade de ter um serviço bem executado na hora da montagem, para que o telhado obtenha a inclinação correta. Se isso não aconteceu, a solução é aplicar uma subcobertura diretamente embaixo das telhas. “A manta aluminizada ajuda a reduzir o calor no ambiente e a encaminhar a água que entra pelas frestas do telhado diretamente para a calha”, diz o instrutor do Senai. No caso de lajes sem telhado, a recomendação são os sistemas de impermeabilização moldados in loco (asfalto ou soluções e emulsões acrílicas, cimentícias e asfálticas) ou pré-moldadas, ou seja, as mantas butílicas e asfálticas. O custo para a revisão do telhado custa, em média, a partir de R$ 100. Já a aplicação da manta asfáltica pode sair a partir de R$ 500.

4 - ESQUADRIAS:
Janelas e portas também estão sujeitas a problemas em dias de chuva forte. “O mais comum são vazamentos através dos trilhos inferiores”, afirma Luís Claudio Viesti, professor de desenho de esquadrias do Senai e consultor técnico da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal). Segundo ele, é normal que o trilho encha de água, porém, a peça deve possuir drenos que ajudem no escoamento do líquido para o lado de fora da casa. Essa parte inferior da esquadria deve ser limpa na mesma frequencia em que acontece a limpeza da casa. Com um pano, esponja ou escova macios, ou até mesmo o aspirador de pó, tire a sujeira usando apenas detergente neutro - produtos abrasivos podem danificar a esquadria. Não utilize lubrificantes para ajudar no deslizamento das folhas pelo trilho, pois isso só vai contribuir para acumular mais detritos no local. Outros pontos importantes a se observar na esquadria são as borrachas e escovas de vedação, e o correto travamento dos fechos. Tudo precisa estar firme, sem frouxidão, para agüentar a pressão dos ventos e da água durante as chuvas fortes. Uma alternativa é fazer uma manutenção profissional, na qual as folhas serão desmontadas e os componentes da esquadria serão analisados para checar a necessidade de troca de roldanas, borrachas, escovas, etc. ou ainda a regulagem destas peças. O silicone, substância que costuma ser bastante utilizada em problemas com esquadrias, precisa ser aplicado por um profissional, para que ele analise o tipo mais indicado de acordo com o material da esquadria e a origem do vazamento. O custo com serralheiro ou marceneiro sai em média a partir de R$ 200/dia.

Fonte: uol