RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.

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INÍCIO DE OBRAS!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

SEGURO-FIANÇA GANHA ESPAÇO DO FIADOR NO MERCADO DE LOCAÇÃO.

O seguro-fiança ganhou participação nos contratos de locação residencial nas grandes cidades, tirando espaço do tradicional fiador e do depósito de caução.
Na cidade de São Paulo, esse tipo de garantia passou de uma fatia de apenas 9,4% em junho de 2005, primeiro ano da pesquisa no formato atual, para 27,4% no mesmo mês deste ano, segundo o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis).
De olho nessa expansão, as seguradoras investem no aperfeiçoamento do produto, ampliando a cobertura além da inadimplência com aluguel, incluindo também pintura, água, luz, gás e danos ao imóvel, entre outros.
"A participação tende a crescer. Em dez anos, acredito que seja a garantia predominante nas grandes cidades", afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP, lembrando as dificuldades em conseguir um fiador nesses locais.
Para ele, as alterações na Lei do Inquilinato, em vigor desde janeiro, podem contribuir para essa expansão, devido à maior facilidade do fiador para se desvencilhar do contrato.
Em caso de divórcio do casal que mora no imóvel, por exemplo, o fiador pode se eximir da responsabilidade 120 dias depois da notificação ao locador, em vez de ficar "preso" mesmo que não conheça bem o cônjuge que permaneceu na moradia.
                                                                                                                                           arte Folha de São Paulo


RAPIDEZ
Na avaliação de Jaques Bushatsky, diretor de legislação do inquilinato do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o seguro-fiança "é a melhor modalidade porque é a única em que o locador recebe automaticamente. Nas outras, é preciso entrar com uma ação de despejo para então fazer a cobrança".
Segundo ele, o período entre a decisão favorável a uma ação de despejo e o recebimento dos aluguéis atrasados pode chegar a um ano.
Para Viana, um dos empecilhos à aceleração do ritmo de crescimento ainda é o valor do seguro-fiança. "É muito caro. As seguradoras imputam uma taxa de risco muito alta", analisa.
Na Porto Seguro, que domina esse segmento, o pagamento varia de 0,8 a 1,3 vez o valor do aluguel. Apesar disso, segundo o gerente da empresa Luiz Carlos Henrique, há inquilinos que também preferem o seguro-fiança, mesmo tendo uma despesa extra com a locação.
Assim, diz, conseguem se livrar do constrangimento de sair em busca de um fiador em locais em que têm poucos ou nenhum amigo ou parente para pedir o favor.
"Há muito o que crescer. O produto ainda tem baixa utilização por desconhecimento dos locadores", analisa Rogério Vergara, presidente da comissão de crédito e garantia da Federação de Seguros Gerais. "Quanto maior for o volume de adesões, menor será o custo unitário. A tendência é que o preço caia."

Fonte: Folha.com


CAIXA VAI LIBERAR CRÉDITO DENTRO DE IMOBILIÁRIAS.


Fonte: dreamstime

A Caixa Econômica Federal, que tem 76% do mercado brasileiro de crédito imobiliário, se estrutura para dar o maior passo para acelerar a concessão do financiamento da casa própria no país.
Ela quer fazer com que o comprador de imóvel saia com o empréstimo aprovado dentro das imobiliárias e das construtoras, exatamente como acontece no mercado de veículos, em que o comprador sai da concessionária com carro novo, financiamento e seguro aprovados.
A Caixa prospecta acordos operacionais com as principais imobiliárias e construtoras do país e não descarta a possibilidade de comprar participações nessas empresas. O objetivo é manter a posição de mercado, quando os concorrentes se estruturam para crescer no setor.
"Precisamos de parceiros na geração do crédito imobiliário. São vários modelos: em alguns casos, pode aparecer via acordo operacional; em outros, a gente pode construir uma joint venture", afirmou Marcio Percival, vice-presidente da Caixapar, braço de participações da instituição federal.
A adesão da Caixa ao modelo de "correspondente imobiliário", em que os corretores de imóveis fazem 90% da origem de crédito imobiliário, tem o potencial de mudar a forma com que o financiamento da casa própria acontece no país.
O correspondente imobiliário terá treinamento para fazer simulações, esclarecer dúvidas, identificar e propor o melhor caminho de financiamento para cada cliente.
Poderá inclusive receber e conferir os principais documentos, encaminhando tudo para aprovação interna do banco, que dá a palavra final.
"O controle de risco é da Caixa. Você não vai deixar um correspondente ou um corretor de imóvel aprovar o crédito. Mas é inegável que ele tem um papel importante. A rede da Caixa é muito grande e não vai parar de fazer crédito. Nós vamos alavancar mais esse processo."
O modelo foi introduzido há três anos pelo Itaú, que fez parcerias com a Lopes e a Coelho do Fonseca, duas tradicionais imobiliárias.
Na Coelho da Fonseca, 60% das vendas ocorrerão com financiamento imobiliário neste ano. Em 2008, só 20% das vendas tinham financiamento e, no ano passado, já eram 40%.
"Antes, o financiamento era para quem não tinha dinheiro. Hoje, é justamente para quem tem alta renda e dinheiro para pagar à vista. Por que pagar à vista, se você pode fazer um financiamento com o menor juro do Brasil? O cliente acaba financiando e guarda os recursos para aplicar", disse Cláudio Costa, gerente da Coelho.
A Caixa também busca sócios para atuar na parte operacional e na arquitetura do crédito, como securitização de recebíveis de crédito.

Fonte: Folha.com

VENDAS DE IMÓVEIS NOVOS CRESCEM 18% NO 1º SEMESTRE EM SP.

Fonte: dreamstime

A venda de imóveis novos residenciais na capital paulista somou 17.005 unidades no primeiro semestre, com elevação de 18,4% ante o mesmo período no ano passado, que teve o desempenho afetado pelo agravamento da crise econômica mundial, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo.
Os imóveis de dois dormitórios tiveram a maior participação nas vendas, representando 35,3% do total, seguido pelas unidades com três dormitórios (35,1%). A capital do Estado respondeu por mais da metade (50,6%) das moradias vendidas na região metropolitana de São Paulo (33.576), que engloba outros 38 municípios.
Já a quantidade de lançamentos, contabilizada pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos sobre o Patrimônio), registrou expansão de 66,5% no mesmo comparativo, totalizando 13.566 moradias postas à venda entre janeiro e junho deste ano.
O movimento se deve ao maior acesso da população ao crédito habitacional, assim como o interesse dos bancos por esse tipo de financiamento, e ao programa Minha Casa, Minha Vida, que usa recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e foi lançado pelo governo federal em março do ano passado com a meta de atingir um milhão de moradias até o final de 2010.
Com isso, o preço do metro quadrado de área útil dos imóveis novos subiu 37,4% desde janeiro de 2005 na comparação com junho de 2010, considerando o valor médio dos lançamentos registrado nos últimos 12 meses, de acordo com a metodologia do Secovi. No mesmo período, o INCC (Índice Nacional da Construção Civil) subiu 45,3%.

FINANCIAMENTOS
As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 23,8 bilhões no primeiro semestre em todo o país, registrando o melhor resultado para esse período da série histórica, iniciada em 1967, de acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
Com condições mais favoráveis ao tomador do empréstimo, com taxas de juros menores e o alongamento dos prazos de pagamento, o percentual de financiamento dos imóveis vem crescendo nos últimos anos, atingindo entre janeiro e junho uma média de 61,9% do valor total da moradia.
Na Caixa Econômica Federal, que domina esse mercado, os empréstimos habitacionais chegaram a R$ 40,1 bilhões nos sete primeiros meses do ano, mais do dobro (104%) em relação ao mesmo período de 2009.
Os sucessivos recordes estão levando o banco a começar a procurar fontes alternativas de financiamento, além do FGTS e da poupança. Para Jorge Hereda, vice-presidente de Governo da instituição financeira, 'temos mais uns três anos para conseguir equacionar essa questão'.

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

MEIO AMBIENTE > GRANDES PRÉDIOS ADEREM À SUSTENTABILIDADE E TÊM LUCRO.

Fonte: dreamstime


 
Fonte: Google


Empire State inaugura mostra e condomínio canadense dá exemplo.

Dois grandes e bons exemplos de sustentabilidade acabam de vir de cima: o tradicionalíssimo edifício Empire State Building, em Nova York (Estados Unidos), e o condomínio Dockside Green, em Victoria (Canadá).
No Empire State, a ideia é ilustrar para inspirar. É esse o espírito de uma mostra de sustentabilidade multimídia que traduz para leigos as iniciativas tomadas desde 2009 pelo condomínio e que visam a economia de energia e práticas sustentáveis. A exposição usa instalações e esculturas.
Após a conclusão do programa de reabilitação energética do prédio, a expectativa é que o condomínio reduza seu consumo de energia em mais de 38%, os custos com energia em US$ 4,4 milhões por ano (cerca de R$ 7,9 milhões), e as emissões de carbono em 105 mil toneladas nos próximos 15 anos.
No Canadá, a diferença é que a iniciativa já existe, e os ganhos à natureza são notáveis. Situado ao norte da cidade de Victoria, o complexo de edifícios de 70 mil m² não destruiu o ambiente, mas cedeu espaço a ele. Além de aprimorar a rede de lagoas e canais e torná-la ‘habitável’ para plantas e animais, a administração criou também um riacho artificial que circula água reciclada em uma usina subterrânea de tratamento de esgoto.
Há também turbinas de ventos nos telhados e sistemas de ventilação com ar externo e de uso de energia solar. Com isso, não há necessidade de uso de combustíveis fósseis para proporcionar calor à região. Originalmente uma sociedade entre um grupo de aprimoramento de moinhos de vento e o sindicato de crédito canadense, o projeto foi orçado em cerca de R$ 852 mil. O resultado para os moradores é que as contas de energia e de água juntas não chegam a 15 dólares canadenses (R$ 25).





SP TEM QUEDA NA VENDA DE IMÓVEIS USADOS APÓS 5 MESES.

Fonte: dreamstime

Após cinco meses consecutivos de alta, a venda de imóveis usados no Estado de São Paulo registrou sua primeira queda em 2010. Comparando-se junho em relação a maio deste ano, a baixa foi de 23,1%, de acordo com pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP) feita com 1.864 imobiliárias em 37 cidades e divulgada nesta sexta-feira.
Segundo o levantamento, foram comercializados 1.380 imóveis em todo o Estado de São Paulo em junho, sendo que os apartamentos representaram 52,19% do total de negócios, deixando as casas correspondentes aos 47,81% restantes.
A pesquisa ainda mostra que a queda na venda de imóveis foi mais acentuada no interior do Estado, registrando baixa de 27,76%. No litoral, os acordos diminuíram 22,13%, enquanto no Grande ABC, Diadema, Osasco e Guarulhos a redução foi de 26,44%. O menor índice negativo foi o da capital São Paulo, de 15,53%.
Na divisão por preços, os imóveis com valor superior a R$ 200 mil foram equivalentes a 73,95% dos negócios fechados na cidade de São Paulo em junho.

Financiamentos e empréstimos

Segundo a pesquisa do Creci-SP, os financiamentos corresponderam por 69,63% dos acordos de casas e apartamentos.
A locação de imóveis também apresentou queda de 18,7% - 3.860 casas e apartamentos foram alugados no mês.




sexta-feira, 13 de agosto de 2010

FORNECIMENTO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO JÁ PREOCUPA.

Fonte: dreamstime

As maiores dificuldades parecem estar no fornecimento de tijolos, mas cimento, ferro, concreto e cerâmica também foram apontados como problemáticos

Além da dificuldade em encontrar mão de obra treinada, as construtoras enfrentam agora a escassez na oferta de materiais, também provocada pelo ritmo intenso de atividades do setor. Fornecedores de produtos básicos e de materiais de acabamento estão operando a plena capacidade. As construtoras dizem que os casos de falta de produtos são exceções, mas já são comuns os relatos de atraso em entregas e o aumento dos preços é visto como um entrave. As maiores dificuldades parecem estar no fornecimento de tijolos, mas cimento, ferro, concreto e cerâmica também foram apontados como problemáticos.

A reação dos fornecedores tem sido elevar as importações, como é o caso das fábricas de cimento, que estão trazendo o produto do exterior para abastecer mercados como o Nordeste e o Centro-Oeste. Outras empresas aceleram seus projetos de ampliação de fábricas para aumentar a produção mais rapidamente.

Com um poder de barganha maior, as grandes construtoras não sofrem com a falta de material de construção em suas obras. Mas reclamam da logística e do consequente aumento dos custos de transporte para atender regiões mais distantes.

Fonte: ValorOnLine  

CRÉDITO IMOBILIÁRIO FAZ A CAIXA LUCAR R$ 1,7 BI.

Fonte: dreamstime


A Caixa Econômica Federal (CEF) teve lucro líquido de R$ 890 milhões no segundo trimestre e acumulou ganhos de R$ 1,7 bilhão no semestre. O resultado do segundo trimestre é 14,5% superior ao do primeiro trimestre, e na comparação semestral, é 44,1% superior ao mesmo período de 2009.
"O resultado obtido é mais um passo na estratégia, estabelecida ainda em 2003, de consolidar a Caixa como uma instituição relevante no acesso a crédito", declarou em comunicado, a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.
Segundo a instituição, o destaque do período foi a expansão do crédito imobiliário. As contratações no semestre foram da ordem de R$ 33,5 bilhões, incluindo repasses. O valor é quase o dobro do valor registrado no mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, a carteira imobiliária da instituição cresceu 58%.
O vice-presidente de Risco e Controle da Caixa, Marcos Vasconcelos, diz que os recursos da poupança e do fundo de garantia depositados na instituição são suficientes para os próximos anos. "Até 2012 os recursos são suficientes para financiar a crescente demanda", estimou.
Segundo o diretor, a instituição já está preparando alternativas para aumentar o crédito imobiliário no futuro. "Nesse segundo semestre já estamos preparando um processo de securitização do crédito imobiliário com o intuito de dinamizar esse mercado", assegura Vasconcelos.
O diretor informou que a Caixa também está desenvolvendo o mercado de Letras de Crédito Imobiliário (LCI). "A emissão de LCI representa cerca de 10% de nossa carteira de crédito", exemplificou Vasconcelos.
Ele detalhou que as contratações com recursos da caderneta de poupança (SBPE) atingiram R$ 14,9 bilhões no semestre e saldo de R$ 44,5 bilhões, um acréscimo de cerca de 84% frente ao mesmo período do ano anterior.
O comunicado de balanço informou que com as contratações realizadas ao longo do primeiro semestre, o saldo total da carteira habitacional alcançou R$ 86,9 bilhões, avanço de 23,2% nos seis primeiros meses do ano.
De acordo com Vasconcelos, esse patamar eleva para 75,9% a participação da Caixa nesse segmento no mercado, 3,4 pontos percentuais a mais do que em junho do ano passado.
O programa 'Minha Casa, Minha Vida' representou o financiamento de 560 mil imóveis", informou o vice-presidente, sobre o programa de habitação.
Para efeito de comparação, a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip) havia informado que anteriormente a participação da Caixa estava em 67%, seguida pela do Itaú Unibanco, de 14%.
A inadimplência do crédito imobiliário ficou em 1,7%, percentual inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 2,0%. Para efeito de comparação, a Abecip divulgou a inadimplência do mercado em 1,3% no critério de alienação fiduciária e 2,52% na composição com hipotecas.
Quanto à carteira de crédito para pessoas jurídicas, Vasconcelos informou que as contratações atingiram R$ 26,5 bilhões no semestre. "Cerca de 40% foram para as médias e grandes empresas, com tíquete médio de R$ 13 milhões por operação", detalhou.
"As micro e pequenas empresas representaram 60% do crédito e 98% das operações", informa Vasconcelos.
No segmento de loterias, Vasconcelos esclareceu que, descontados os impostos, os repasses sociais e os prêmios, a Caixa arrecadou R$ 770 milhões com a atividade no primeiro semestre. "Mas a maior parte desse valor fica com as lotéricas", esclareceu.
De acordo com o balanço divulgado, o patrimônio líquido consolidado atingiu R$ 14,3 bilhões ao fim de junho e representou um aumento de 5,9% no semestre, e o retorno sobre o patrimônio líquido médio alcançou 25,8%, ao passo que a inadimplência total ficou em 2,3% - "patamar estável", diz a instituição.
A instituição financeira está capitalizada e informou que seu índice de Basileia fechou em 17,1% no semestre, superior aos 11% mínimos exigidos pelo Banco Central.
A carteira de pessoas físicas obteve saldo de R$ 24,9 bilhões, valor 35,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior.
A Caixa ampliou sua base de clientes, somando 51 milhões entre correntistas e poupadores de todas as faixas de renda, crescimento de 5,7% comparado ao primeiro semestre de 2009.
Os depósitos totais alcançaram saldo de R$ 195,9 bilhões, aumento de 11,3% em 12 meses. Além dos R$ 116,3 bilhões da poupança, os depósitos à vista tiveram saldo de R$ 18,0 bilhões, aumento de 35,3%, para uma base com cerca de 15,4 milhões de contas físicas e jurídicas.
O patrimônio líquido total dos fundos de investimentos apresentou aumento de 11,5%, passando de R$ 249,4 bilhões em junho de 2009 para R$ 278,2 bilhões em junho de 2010.

Fonte: DCI

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DEMANDA POR MORADIA EXIGIRÁ R$ 520 BI EM CRÉDITO EM 2014.

Fonte: dreamstime


O crédito imobiliário deve financiar 930 mil imóveis em 2010, mas a demanda média anual deve superar 1,37 milhão de unidades por ano até 2016. Esse déficit habitacional de mais 400 mil unidades anuais deve continuar a pressionar a demanda por crédito imobiliário no País.
"Em 2014, a demanda por crédito imobiliário será de R$ 520 bilhões, precisamos de outras alternativas além da poupança para financiar a crescente demanda", alerta o presidente da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip), Luiz Antonio França.
De acordo com dados do Banco Central, a captação líquida da poupança saltou para o recorde de R$ 5,32 bilhões em julho, acumulando R$ 14,16 bilhões no ano.Dessa forma, o saldo de recursos da poupança para crédito imobiliário (SBPE) atingiu R$ 276,9 bilhões ao fim de julho desse ano.
Mas mesmo com essa boa performance a Abecip busca outras alternativas para complementar os recursos do crédito imobiliário. "Nós nos reunimos nessa terça-feira com a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda para propor a adoção dos covered bonds no Brasil", informou França.
Segundo o executivo, os covered bonds, tradicionalmente utilizados na Europa, podem servir como mais um instrumento de crédito a ser utilizado pelos bancos. "É uma espécie de LCI [Letra de Crédito Imobiliário] em que o banco pode emitir esse título", exemplifica França.
O presidente da Abecip justificou a necessidade de mudar a legislação para que o produto possa ser adotado no Brasil. "A diferença é que, em caso de não-pagamento, os ativos podem ser transferidos diretamente para o investidor", detalha França, sobre a forma de garantia do novo título.
Atualmente, a legislação prevê que, em caso de insolvência, a preferência de receber os ativos é do governo, seguido pelos custos trabalhistas; só depois o investidor tem direito ao resgate.
O economista-chefe da consultoria MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros, diferenciou os covered bonds dos atuais instrumentos de securitização. "Os covered bonds são utilizados pelos bancos para captar crédito de longo prazo, ao passo que a securitização é um mecanismo do mercado de capitais", explicou Barros ao DCI.
O presidente da Abecip diz que o setor está atento à demanda futura de crédito. "Em setembro vamos conversar com a Anbima [Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais] e com a CVM [Comissão de Valores Imobiliários] para discutir a necessidade futura de financiamento imobiliário", informa França.
Bolha
Enquanto o novo instrumento não é adotado, o setor avalia a existência de uma bolha imobiliária no Brasil.
A Abecip aproveitou o balanço para divulgar um estudo encomendado à MB Associados sobre essa questão, e apontou que há uma valorização expressiva dos imóveis por conta da forte demanda. "O preço dos imóveis vai continuar subindo nos próximos anos", avalia o economista da MB Associados, Sérgio Vale.
Mas, ao mesmo tempo, Mendonça de Barros avalia que essa valorização não é semelhante à bolha imobiliária que ocorreu nos Estados Unidos antes da crise econômica mundial de 2008. "Não temos esse oba-oba das características básicas de uma bolha clássica. Não há desequilíbrio macroeconômico nem alavancagem", argumenta Mendonça de Barros.
"O que existe é um processo de aumento de preços por conta da demanda, mas com o crescimento da renda a população vai conseguir absorver o aumento do preço dos imóveis", avalia Barros.
De acordo com dados divulgados pela MB Associados, a massa anual de renda está crescendo entre 8% e 8,5% acima da inflação em todo o País. "Os principais centros imobiliários estão muito ativos. Rio de Janeiro cresce a 8,5%, e São Paulo, a 8,1% até 2015", informa Sérgio Vale.
Mendonça de Barros considerou que o desafio do setor é "industrializar a construção de conjuntos habitacionais para a classe C", concluiu o economista-chefe.

Fonte: DCI

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

CAMPINAS TERÁ R$ 1 BI DE PORTUGUESES PARA INVESTIR.

A demanda por condomínios e galpões industriais vai crescer com a ampliação de Viracopos e com o trem- bala.

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INVESTIMENTOS!!!

O Banif Banco de Investimento está estudando a implantação de um fundo de investimento imobiliário de R$ 1 bilhão, específico para Campinas, informou ontem (09/08) o presidente da Companhia de Desenvolvimento do Polo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), Luiz Carlos Rocha Gaspar. A proposta do banco é investir em empreendimentos imobiliários de porte. “Temos uma capacidade enorme para absorver esses investimentos. Há espaço para empreendimentos na construção civil tanto na área habitacional para a classe média como para o segmento de alto padrão, no setor industrial, de serviços”, disse.
O banco integra o Grupo Banif, um conglomerado financeiro com sede em Portugal e ações negociadas na Euronext, com 27 empresas atuando no setor financeiro e segurador, apoiado por uma rede de distribuição e operação internacional.
O fundo de investimento imobiliário deverá ser constituído de modo tradicional, ou seja, sob a forma de condomínio fechado, cujo patrimônio é destinado a aplicações em empreendimentos imobiliários. As quotas desses fundos, que não podem ser resgatadas, são registradas na Comissão de Valores Imobiliários (CVM), podendo ser negociados em bolsa de valores ou no mercado de balcão (as transações são realizadas por telefone entre instituições financeiras).
Há algum tempo, disse Gaspar, Campinas vem mantendo contado com o banco de investimentos mostrando as potencialidades da cidade no mercado mobiliário e de base tecnológica. “No encontro empresarial realizado no início de julho, em Estoril (Portugal), voltamos a nos reunir e, em meados de julho, participamos de um evento organizado pelo Banif em São Paulo, que reuniu empresários espanhóis do setor de tecnologia interessados na cidade como porta de entrada para os negócios no Brasil”, disse.
O banco tem uma oferta de serviços especializados nas áreas de crédito, poupança, investimentos, leasing e seguros, concretizados em um portfólio diversificado de produtos e negócios. O Banif já atua em Campinas com uma financeira instalada na Avenida Moraes Salles. A proposta, afirmou Gaspar, não é abrir agência em Campinas, mas ter um fundo de investimentos para aplicação nesse mercado da cidade. O banco informou que não irá, por enquanto, comentar o assunto.
Para o diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Luiz Cláudio Amoroso, as oportunidades de investimentos imobiliários em Campinas são muito grandes. “Temos muitas demandas no setor industrial e comercial, e a expectativa da chegada do trem de alta velocidade (TAV) está aquecendo ainda mais o mercado da construção civil”, afirmou. Segundo o diretor, as oportunidades para os investidores portugueses são ainda maiores, uma vez que a construção civil vive momentos de crise naquele país.
O banco de investimento do grupo atua no Brasil por meio do Banif Banco de Investimento S.A., da Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A. que atua sob a marca Banif Securities, da Banif Gestão de Ativos (Brasil) S.A., da Banif Investment Managers e da Beta Securitizadora S.A.
“Temos mostrado constantemente os fatores competitivos da cidade, como oferta de mão de obra qualificada, proximidade com São Paulo, um aeroporto com voos para a Europa, universidades e política de incentivos fiscais”, afirmou o presidente do Ciatec.
O presidente da Associação Regional da Habitação (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, disse que há muitas oportunidades de negócios no setor imobiliário de Campinas, tanto habitacional quanto comercial e industrial. “Temos demanda grande por galpões industriais, por exemplo, e isso vai crescer mais ainda com a ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos e a chegada do TAV”, afirmou.

Fonte: cosmo


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

POUPANÇA PODE NÃO SUPORTAR ALTA DO CRÉDITO HABITACIONAL EM 2013.

Fonte: dreamstime

O alerta é da Abecip, entidade de financiamento imobiliário, que cresceu 76% e atingiu um volume de R$ 23,8 bilhões no 1º semestre.

O saldo da poupança pode ser insuficiente a partir de 2013 para comportar a forte demanda por imóveis no Brasil, alertou nesta quinta-feira o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Luiz Antonio França, durante seminário do setor. A estimativa foi feita com base no descompasso entre a projeção de crescimento do crédito imobiliário e da captação da poupança. Para 2010, a estimativa é que os empréstimos habitacionais com recursos da poupança cresçam 50% e atinjam R$ 57 bilhões, ante uma expansão de 18% da poupança, informou França.
Apenas no primeiro semestre deste ano o volume de financiamentos habitacionais com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 23,8 bilhões, um aumento de 76% em relação aos empréstimos realizados no mesmo período do ano passado, de R$ 13,5 bilhões. Esses recursos foram utilizados para financiar 188 mil unidades.
Somados os recursos do FGTS, foram liberados R$ 34,7 bilhões para a habitação no primeiro semestre deste ano. O montante pode atingir R$ 76 bilhões até o final do ano, segundo a Abecip.
Fontes alternativas
Hoje a poupança dispõe de cerca de R$ 300 bilhões aplicados, mas se mantiver seu ritmo de captação, que somou R$ 30,4 bilhões em 2009, este montante não atenderá às necessidades de crédito imobiliário nos próximos anos. A projeção da Abecip é que os empréstimos para habitação atinjam R$ 520 bilhões em 2014.
A força do setor imobiliário e as limitações do saldo da caderneta de poupança mostram a necessidade de procurar fontes alternativas para financiar a aquisição de imóveis, disse França. "Hoje nós fazemos empréstimos de 30 anos a partir de recursos da poupança, que as pessoas podem retirar em 30 dias."
A alternativa, segundo ele, está no mercado de securitização, responsável pela conversão de ativos imobiliários em títulos financeiros, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
No Brasil, esses títulos respondem por apenas 2,3% do montante emprestado para a habitação, afirmou Fernando Brasileiro, presidente da Cibrasec, uma das líderes de securitização no país. A expectativa de Brasileiro é que sejam emitidos mais de R$ 6 bilhões em CRIs neste ano.






CASOS DE SUPERSTIÇÃO EXPLÍCITA ANTES DA COMPRA OU ATÉ MESMO DO ALUGUEL DE UM IMÓVEL.

Fonte: dreamstime

Quem está em busca de um imóvel, seja para comprar ou alugar, sabe que o negócio, quando fechado, é uma espécie de divisor de águas. Pois há gente que, diante dessa nova fase da vida, recorre à numerologia, consulta gurus espirituais e faz até promessa, como mostra reportagem de Flávia Monteiro publicada no GLOBO deste domingo. Todos os esforços são válidos, segundo a médica que desfez uma compra ao constatar que o número do imóvel era sinônimo de mau presságio ou o arquiteto que só fechou o negócio depois de checar a fase da lua. O importante, dizem eles, é atrair boa sorte e afastar o olho gordo.
Há quem acredite que a simples soma do número da casa ou do apartamento pode dar pistas sobre a energia que paira sobre o lugar. Depois de fechar o negócio - a compra de um imóvel de número 509 -, a médica Adriana Borges se deparou com a má sorte imposta pelo resultado da combinação dos números. O jeito foi recorrer ao corretor Leonardo Vaisman, para trocar a unidade.
- Não me surpreendo mais com nada: já deixei de vender um imóvel para uma senhora porque a vizinha de frente tinha um gato preto - diz o corretor.
E se os indianos costumam consultar os astros antes de comprar um imóvel ou fechar um negócio, o brasileiro Antônio Luiz Messeder recorre às fases da lua. Em busca de um inquilino para a sua sala comercial, o arquiteto e urbanista pediu ao corretor que retirasse o imóvel da carteira de vendas da imobiliária durante a lua minguante:
- A lua tem uma influência muito grande em nosso cotidiano, mas esse conhecimento caiu no esquecimento. Não faço ou inicio qualquer negócio na lua minguante, pois a energia não é boa. O mais indicado é começar qualquer projeto na lua crescente.
Especializada em imóveis de alto luxo, a diretora da Central Imóvel, Bianca Carvalho, recorda alguns casos que deixaram surpresos os corretores. Um deles foi o de um cliente que estava em busca de um imóvel no Leblon.
- Encontramos um apartamento que atendia a todas as suas necessidades, mas ao ser informado de que o imóvel ficava na Rua Cupertino Durão, ele não quis nem ver. Alegou que, como o nome da rua remetia à dureza e pobreza, seria um mau presságio - conta Bianca.

Fonte: oglobo