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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

SEGURANÇA PATRIMONIAL APOSTA EM EXPANSÃO.

Imagem: dreamstime

O crescimento dos mercados imobiliário e corporativo e a realização de eventos esportivos internacionais no Brasil têm animado cada vez mais as empresas de segurança patrimonial, vigilância e serviços gerais, porque haverá mais demanda por novos serviços e há uma expectativa de crescimento recorde nos próximos anos. Tanto é assim que líderes como Grupo GR, Fort Knox e Pentágono estimam crescer até 100% e miram em aquisições.
O Grupo GR, que atua em São Paulo, Manaus, Rio de Janeiro, Salvador e Recife, tem a meta de dobrar o faturamento nos próximos três anos. A empresa, que em 2009 faturou R$ 180 milhões e cresceu 30%, está analisando concorrentes para aquisições e espera grande impulso nos negócios de olho na expansão da Petrobras, um de seus maiores clientes, e da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. A expectativa, segundo Paulo Roberto Sá, diretor comercial do Grupo GR, vem do crescimento da empresa no setor industrial nos últimos anos. "Até 2005, éramos voltados a condomínios, temos grande expertise neste mercado. Nos últimos 3, 4 anos, crescemos na área de indústria e estamos ficando mais conhecidos", diz.
Grande parte deste crescimento vem do atendimento à Petrobras, em Manaus, e a empresas como Ponto Frio, Santa Casa, Siemens e Vicunha.
A expansão na área corporativa também tem como meta equilibrar a divisão de receitas da empresa, que surgiu com forte atuação junto ao mercado imobiliário, setor que representa 60% do faturamento da GR. "A idéia é equilibrar o faturamento das duas áreas nos próximos três anos", calcula do diretor.
Neste segmento, a empresa tem como clientes as incorporadoras Gafisa, Tecnisa, Cyrela e Tishman Speyer e as empresas de administração condominial Hubert, Itambé e CB Richard Ellis.
A empresa também trabalha para ampliar a participação das capitais nordestinas nos resultados do negócio. "Esperamos crescer muito rápido nas regiões em que somos pequenos, como o nordeste. Vemos boas oportunidades por conta do desenvolvimento do Complexo de Suape, em Recife, e esperamos expandir a operação no Rio de Janeiro, por conta do petróleo e do pré-sal", estima.
O grupo tem analisado empresas para adquirir, considerando principalmente sua expansão regional. "Já analisamos empresas de Manaus, Curitiba, Salvador e até São Paulo. Em caso de fusão, seria alguma empresa que atua em nosso segmento", afirma o empresário.
Segundo Paulo Roberto Sá, a principal dificuldade do setor neste tipo de negócio é encontrar empresas de pequeno passivo trabalhista. "É um mercado difícil por que envolve passivos trabalhistas, existem empresas que não estão dentro de provisões adequadas e trazem um risco maior, o que gera dificuldade em chegar a um preço final", explica.
Com uma estrutura de 8 mil funcionários, a empresa responde atualmente por cerca de 100 ações, "considerado baixo para a média do mercado", diz a empresa. "Algumas empresas trabalham com provisões menores para ganhar mercado e criam uma sacola que traz muitos riscos lá na frente. Muitos funcionários também saem para cobrar ações ou migrar para outros estados", avalia o empresário.
A empresa também está apostando no aumento de sua profissionalização, e criou, no final do ano passado, um conselho consultivo formado pelos executivos Jacques Gelman, Mário Fleck e Daniel Citron, com experiência respectivamente na área imobiliária, administrativo-financeira e de serviços. Eles se reunirão mensalmente com a diretoria do grupo para discutir resultados e estratégias para a empresa. A empresa também é auditada financeiramente anualmente pela BDO. "A nossa idéia é tornar a empresa mais profissional", diz o diretor.
Aquisição
A Fort Knox, que atua há 17 anos na área de segurança patrimonial, anunciou na semana passada a aquisição de 85% do capital social do Grupo Skill Segurança e Serviços, de São Bernardo do Campo. De acordo com a empresa, a aquisição teve como foco a expansão nesse município do Grande ABC, em São Paulo, e o reforço no setor público. O acordo assinado prevê que as duas empresas continuarão a operar separadamente e que os atuais sócios da Skill permanecerão na sociedade.
A Fort Knox tem 2 mil funcionários, 234 clientes e faturou R$ 90 milhões em 2009, 80% do total dividido entre os segmentos de indústria, condomínios e empresas de prestação de serviços. O resultado representa um crescimento de 10% sobre o registrado no ano anterior. A Skill tem mil colaboradores, 76 clientes em carteira na região do ABC, em grande parte do setor público, e faturou R$ 25 milhões em 2009. "As duas empresas somam 35 anos de experiência no mercado de segurança patrimonial", afirmou Edgard Leite, diretor superintendente da Fort Knox.
Depois de acelerar sua expansão nacional nos últimos seis anos, a GP Guarda Patrimonial, espera consolidar as operações nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais antes de investir em novas praças. Neste período, a empresa cresceu de R$ 93,6 milhões em faturamento e 2,8 mil funcionários em 2003 para R$ 540 milhões e 17 mil funcionários em 2009. "Vamos voltar a investir em expansão em 2011, possivelmente com a abertura de uma filial no Espírito Santo, para fechar nossa cobertura na Região Sudeste", afirma José Jacobson Neto, vice-presidente do Grupo GP.
Segundo ele, por conta dos entraves gerados por passivos trabalhistas, a empresa prefere não fazer aquisições.
A empresa tem forte atuação em segurança eletrônica (1,4 mil dos seus 2,3 mil clientes estão nessa área) e vê neste nicho uma área de crescimento no Brasil. "Aqui, a proporção entre o uso da mão de obra e de equipamentos é de 95% e 5%, enquanto nos Estados Unidos e na Europa chega a 60% e 40%", diz.

Fonte: DCI

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