RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.

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INÍCIO DE OBRAS!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

CHINESES CRIAM MINI CASA-BIKE SUSTENTÁVEL.

Funcional, micro lar portátil garante o mínimo de conforto e pode até contar com uma horta para cultivo de alimentos.

Em busca de uma alternativa aos altos preços dos imóveis na China, o escritório de design People's Architecture Office, baseado em Pequim, bolou uma solução compacta, funcional e sustentável: uma “casa-bike”.
O micro lar portátil pode ser acoplado na garupa da bicicleta e, apesar das dimensões diminutas, garante conforto mínimo para quem quiser levar um estilo de vida nômade e sem grandes apegos materiais.
A casa conta com uma pia integrada, tanque de água, banheira e um fogão. Para a mobília, os designers optaram por móveis “mutantes”, como uma cama inovadora que se transforma em uma mesa de jantar além de uma estante para guardar livros e artigos pessoais e que pode servir de banco.
Por ter um design modular, a casa é expansível e pode se interligar a outras unidades, como uma horta para cultivo de alimentos orgânicos. As paredes são feitas de plástico translúcido, o que permite a entrada da luz do sol durante o dia e da claridade das lâmpadas de rua à noite. Veja no vídeo abaixo, como seria viver na casa-bike:


Fonte: Exame-Abril

sábado, 9 de fevereiro de 2013

CONHEÇA MAIS SOBRE "PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO".



Em tempos de furacão assolando várias partes do planeta, nunca é demais recordar a devastação que a débâcle (desastre) da Encol causou no mercado imobiliário. O saldo foi negativo para as 42.000 famílias prejudicadas nos cerca de 700 malfadados empreendimentos e também para as incorporadoras e construtoras, que passaram a ser vistas com cada vez mais desconfiança pelos clientes e pela população em geral.

Foi justamente para aplacar os ânimos de compradores e de incorporadores, que o governo promulgou, em agosto de 2004, a esperada Lei nº 10.931 — Lei do Patrimônio de Afetação. Sem dúvida, um marco para o mercado ao estabelecer regras e critérios que disciplinam as relações imobiliárias, tendo como finalidade aumentar a transparência das incorporações, a credibilidade dos empreendimentos e a segurança jurídica de parte a parte. Como decorrência, previa-se a alavancagem dos negócios e a facilitação do acesso ao crédito. A Lei nº 10.931 não veio substituir a Lei de Incorporações Imobiliárias (Lei nº 4.591/64), senão complementá-la e aprimorá-la.

O termo afetar tem a acepção de destinar, ligar um determinado patrimônio a alguma coisa. Por regime de afetação entende-se, pois, o regime de incorporação mediante o qual o objeto do empreendimento fica afetado, ou seja, segregado do patrimônio geral da empresa. A afetação consiste na adoção de um patrimônio próprio para cada empreendimento, evitando que os recursos sejam desviados. O patrimônio de afetação, por não se comunicar com os demais bens, obrigações e direitos do incorporador, protege o negócio contra eventuais tropeços deste em outros negócios. Além disso, a afetação proporcionam às partes meios para terminarem a obra, afastando-se a tal "síndrome da Encol". É uma medida relevante para evitar o que o mercado apelidou de "bicicleta" — o ciclo vicioso de uma incorporadora canalizar recursos de um empreendimento para cobrir outro anterior e assim sucessivamente "até a correia quebrar".

Pela lei, a adoção do regime de afetação é opcional, cabendo ao incorporador optar por aderir ou não. Uma mesma empresa pode ter apenas um empreendimento sob o regime de patrimônio de afetação, ou todos eles. Se forem mais de um empreendimento afetados, um não se comunicará com o outro. O patrimônio de afetação funciona como uma empresa autônoma. O que se busca é garantir que os recursos aportados para uma obra não sejam desviados para sanar problemas de outra. Uma questão que se levanta é o porquê de a adoção do regime de afetação não ter sido imposta como regra geral — provavelmente para dar tempo às empresas de regularizarem suas contas e irem progressivamente aderindo ao novo regime. Até agora era comum entre alguns incorporadores criar uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para cada empreendimento, mas tal se dava mais com o intuito de satisfazer as instituições de financiamento do que propriamente para garantir proteção aos compradores contra algum insucesso.

Com a lei, todas as dívidas, de natureza tributária, trabalhista e junto a instituições financeiras ficam restritas ao empreendimento em construção, sem qualquer relação com outros compromissos e dívidas assumidos pela empresa. Se, por exemplo, a construtora/incorporadora falir, os adquirentes poderão dar continuidade à obra, contratando outra empresa para o lugar da falida, a fim de garantir a entrega de imóvel comprado na planta, dentro das mesmas condições contratuais.

O primeiro passo para quem quer constituir um Patrimônio de Afetação é averbar no Registro de Imóveis um termo firmado pelo incorporador e, se for o caso, também pelos titulares de direitos reais sobre o terreno — por exemplo, o credor hipotecário. A lei faculta a averbação a qualquer tempo, porém afetar um empreendimento já iniciado deve ser muito complicado, senão praticamente impossível. Uma vez afetado o patrimônio, é requerido que ele tenha contabilidade própria, com conta bancária independente das demais da empresa. Cabe à incorporadora emitir relatórios trimestrais de acompanhamento da obra — receitas, despesas, contratos firmados, prazos, previsões financeiras — e encaminhá-los à Comissão de Representantes nomeada pelos compradores. O recurso aportado para uma determinada obra só poderá ser aplicado naquela obra. É de se registrar que, mesmo que a construtora seja optante pela tributação com base no lucro presumido, ela não se exime de manter escrituração contábil completa. Aqui cabe um comentário: o Patrimônio de Afetação representa uma segurança ao comprador ao restringir a condição de o incorporador de adquirir bens — dando, por exemplo unidades em permuta —, porque o produto da alienação tem necessariamente que ser aplicado na execução do empreendimento. É sem dúvida uma limitação na gestão do caixa da empresa. Como se nota, o regime de afetação aumenta a garantia do comprador restringindo a liberdade de ação do incorporador, como se houvesse uma correspondência biunívoca entre as duas atitudes.

Da conta do empreendimento, o incorporador só poderá sacar o preço de aquisição do terreno proporcionalmente à venda das unidades. Ademais, incumbe a ele preservar os recursos necessários à conclusão da obra. A lei confere à Comissão de Representantes o poder de verificação e controle dos recursos. Do montante arrecadado, deve ser liberado para o incorporador tudo o que não corresponder ao custo da construção. Excluem-se do patrimônio de afetação os recursos financeiros que excederem a importância necessária à conclusão da obra, e o valor referente ao preço de alienação da fração ideal de terreno de cada unidade vendida. Em outras palavras, o patrimônio afetado é o do custo de construção apenas, não recaindo sobre fração ideal nem taxas da incorporação (alvarás, licenças, etc.).

Um dos pontos que mais chamam a atenção na lei é o Regime Especial de Tributação (RET) para os patrimônios de afetação. Ele é facultativo — quem opta pelo regime da afetação, não está obrigado a optar pelo regime de tributação especial. Pelo RET, a incorporadora fica sujeita ao pagamento de uma alíquota única de 7% a título de IRPJ, PIS/PASEP, CSLL e COFINS. A alíquota incide sobre a receita mensal recebida. Uma grande vantagem é que esta simplificação tributária permite à Comissão de Representantes uma checagem mais fácil dos recolhimentos. A bem da verdade, a lei perdeu uma grande oportunidade de estender o RET a todos os empreendimentos como forma de dinamizar o mercado imobiliário. Para as dúvidas que persistiam acerca da necessidade de complementação tributária e da possibilidade de restituição, a MP do Bem veio trazer a resposta: o pagamento desses tributos é definitivo, não gerando, em qualquer hipótese, direito à restituição ou à compensação com o que for apurado pela incorporadora.

Finalmente, é importante esclarecer que a responsabilidade dos compradores se limita ao pagamento do preço de aquisição de sua unidade. A responsabilidade pelas dívidas é do incorporador. Mesmo em caso de falência do incorporador, as dívidas fiscais, previdenciárias e trabalhistas não são transferidas para os compradores. Estes, sim, terão a atribuição de quitá-las, porém com recursos extraídos das receitas do patrimônio de afetação.

O que deflui de tudo o que expusemos acima é o que o advento do Patrimônio de Afetação representa um avanço nas relações entre incorporadores e compradores. A adesão ao regime de afetação garante maior transparência no negócio e com isso a segurança do adquirente cresce. O regime é, aliás, uma ótima ferramenta de marketing, principalmente para aquelas empresas mais novas e de médio porte, que são justamente as que mais causam receio a quem quer comprar imóvel na planta. O grande desafio das incorporadoras é saber se terão condições de trabalhar com uma obra ilhada dos outros negócios da empresa. Tudo se resume a saber se é possível abandonar a bicicleta e suas cômodas, mas perigosas, pedaladas.

Fonte: Jus-Aldo Dórea Mattos

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

RENAN TURBINA "MINHA CASA, MINHA VIDA", EM ALAGOAS.

Segundo jornal, favorito à presidência do Senado fez construtora ligada a laranja faturar 70 milhões, além de entregar conjunto com casas inacabadas.

Com programa, Renan quer aumentar sua popularidade para as eleições de 2014

Com grande influência dentro da Caixa Econômica Federal (CEF) e o comando político de 80% dos municípios, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) – favorito na eleição para presidência do Senado – se tornou o "midas" do programa Minha Casa, Minha Vida no estado de Alagoas. Um dos maiores favorecidos com esse “toque” especial do senador no programa vitrine do governo federal foi a Construtora Uchôa, do irmão de Tito Uchôa, apontado como laranja do peemedebista. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a empresa faturou mais de 70 milhões de reais no programa nos últimos dois anos.

Empresário versátil, Tito Uchôa é sócio do filho do senador, o deputado federal Renan Filho (PMDB), em uma gráfica e em duas rádios. Também é proprietário de uma agência de viagens, uma empresa de locação de carros e um supermercado. A mulher dele, Vânia Uchôa, era funcionária do gabinete do senador Renan Calheiros.

Uma engenharia financeira peculiar do programa Minha Casa, Minha Vida valoriza os atributos do candidato à Presidência do Senado e abre espaço para a ingerência política. As contratações – sem processo de licitação – são feitas diretamente pela Caixa, área de influência de Renan e do PMDB em Alagoas e com ramificações em Brasília, a partir de propostas apresentadas por prefeitos e empreiteiras ao banco.

Das 26 prefeituras de Alagoas incluídas no programa, apenas duas não são comandadas por aliados de Renan ou partidos coligados com o PMDB. O peemedebista garante ter nas mãos 80% dos 102 municípios alagoanos. "Elegemos diretamente 25 prefeitos em todas as regiões e em aliança com os partidos coligados ganhamos em mais de 80% dos municípios", vangloriou-se Renan, em convenção do PMDB em dezembro.
O programa de moradias populares é uma das principais bandeiras da presidente Dilma Rousseff e teve execução recorde no ano das eleições municipais. O Minha Casa, Minha Vida é uma das armas do senador para aumentar seu capital político de olho na disputa de 2014.
Alagoas está, proporcionalmente, entre os maiores contratantes do Minha Casa, superando outros estados do Nordeste e até a meta do próprio governo, que era construir 13.000 unidades habitacionais no estado. Hoje, mais de 26.800 unidades habitacionais já foram contratadas, e o volume de recursos públicos investido ultrapassa a marca de 1 bilhão de reais. Para comparação, Sergipe, administrado pelo petista Marcelo Déda, com perfil populacional e áreas semelhantes aos de Alagoas, registra 122 milhões de reais em contratos.
Casas inacabadas – Em Arapiraca, segunda maior cidade de Alagoas, Renan Calheiros sorteou e entregou mais de 600 casas do maior conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida no estado. Entretanto, as unidades do Residencial Brisa do Lago foram entregues inacabadas, apesar de o laudo de vistoria da Caixa Econômica atestar a existências de itens de conforto e de segurança que nunca existiram nas residências.
Beneficiários e representantes da construtora ENGENHARQ assinaram o relatório afirmando que foram instaladas cerâmicas, rodapés, louças, azulejos, além de interfone e instalação para telefone. Na realidade, nada disso foi feito.
Renan participou, em outubro de 2011, da cerimônia ao lado do ex-prefeito da cidade Luciano Barbosa (PMDB), ex- ministro da Integração Nacional e membro da direção da sigla no estado. Com 10.000 moradores, o conjunto de casas inauguradas há um ano revela a baixa qualidade da construção: reboco e forro solto, fiação elétrica exposta, infiltrações, portas quebradas, entre outras queixas. Os imóveis, dizem os moradores, foram entregues "pela metade".
O "check list" com a marcação no SIM foi dado em todos os itens da lista da Caixa. Na coluna "outros", que não tinha qualquer especificação, o engenheiro marcou "sim/condição boa". "Na hora de pedir o voto, eles prometem que a casa vai ter cerâmica, que a porta vai ser de vidro e tudo mais. Agora entregaram tudo pela metade e depois você não acha uma pessoa para reclamar”, queixou-se a moradora Ana Paula dos Santos. “Até a fechadura da porta eles colocaram a mesma em todas as casas. O pessoal foi trocando porque a mesma chave abria a porta do vizinho." A qualidade das instalações elétricas provocou revolta nos últimos dias, após uma criança morrer queimada dentro de casa. Um curto circuito teria provocado o incêndio.
Fonte: veja-abril

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

LANÇAMENTO DE IMÓVEIS NOVOS CAI 23,2% EM SÃO PAULO.

Recuperação em novembro não deve alterar resultado anual; Secovi afirma que ajustes nas incorporadoras e dificuldades em obter licenças explicam a retração.

Segundo Secovi, foram lançadas 4.894 unidades em novembro na cidade de São Paulo, o melhor mês de 2012.


O lançamento de imóveis novos em São Paulo caiu 23,2% de janeiro a novembro de 2012 na comparação com o ano anterior. Das 23 735 unidades lançadas na capital paulista, 20,6% aconteceram em novembro - o melhor mês do ano. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 15,9%. Com a recuperação, o Sindicato da Habitação (Secovi-SP) projeta crescimento de 10% nos lançamentos e de 5% nas vendas - até novembro a queda nas vendas era de 1,9%. "Felizmente, as perspectivas para o ano são melhores", afirmou Celso Petrucci, economista-chefe do sindicato, na pesquisa divulgada na manhã desta quarta-feira pelo sindicato.

Foram registradas em novembro  2.852 unidades residenciais comercializadas em São Paulo, alta de 44,6% ante outubro e de 9,6% na comparação com o mesmo mês de 2011. As vendas no acumulado de 2012 totalizaram 24.028 unidades, queda de 1,9% em relação aos mesmos meses de 2011. As vendas de imóveis de dois dormitórios representou a maior parte do volume comercializado no mês - 49% do total.

Segundo o Secovi, a queda dos lançamentos e das vendas em 2012 foi motivada por uma ajuste nas operações das incorporadoras. "Esse movimento foi o que chamamos de 'freio de arrumação', ou seja, uma parada técnica para redimensionar a capacidade de operação", afirmou em nota Claudio Bernardes, presidente do sindicato, acrescentando que o mercado não enfrenta problemas de demanda.

Bernardes mencionou também que as empresas de construção enfrentaram dificuldade no licenciamento de novos projetos e escassez de terrenos. Além disso, o estoque de outorga onerosa, instrumento que permite às incorporadoras adquirir o direito de construir até o limite previsto em lei, está esgotado em muitos distritos no município de São Paulo.

Expectativas - Para que a projeção de melhora se concretize neste ano, o Secovi-SP afirma ser necessário que a nova administração municipal atue para resolver os gargalos existentes. "Apesar do progresso já alcançado com a implantação do Sistema de Licenciamento Eletrônico de projetos e da criação da Secretaria de Licenciamento, existe muito a ser feito", defende o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, Emílio Kallas. Segundo ele, é fundamental a revisão do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento, a fim de ajustar os preços da terra, aproximar a moradia do emprego, e promover o adensamento na ocupação dos bairros.

sábado, 5 de janeiro de 2013

IMÓVEIS VALORIZAM 13,7% EM 2012 > VEJA ONDE A ALTA FOI MAIOR.

Alta nos preços dos imóveis anunciados superou a inflação em todas as cidades, exceto no Distrito Federal.



Recife foi a cidade com maior alta, entre as capitais.

O preço do metro quadrado dos imóveis anunciados no país teve valorização média de 13,7% em 2012, bem acima dos principais índices de inflação brasileira. A maior alta ocorreu em Recife, onde o metro quadrado teve alta de 17,8%, seguida de São Paulo (+15,8%) e Rio de Janeiro (+15,0%). Apenas no Distrito Federal a alta no preço dos imóveis anunciados ficou abaixo da inflação. No mês de dezembro, a variação média voltou a acelerar: os imóveis anunciados tiveram alta de 1,0%. As informações são do Índice FipeZap.

Apesar da alta expressiva, 2012 foi um ano pior para os imóveis comparado a 2011. No ano anterior, o preço do metro quadrado dos imóveis anunciados havia aumentado, em média, 26,3% no Brasil, praticamente o dobro.

A valorização dos imóveis na capital paulista em dezembro foi de apenas 0,8%, a menor variação mensal desde o início da série histórica, em janeiro de 2008. A valorização média acumulada nesse período foi de 159%. Já no Rio, a alta mensal foi de 1,0%, com uma valorização de 194% acumulados desde janeiro de 2008.

Veja na tabela a seguir onde os imóveis anunciados mais aumentaram de valor, onde tiveram a maior variação e a comparação com os índices de inflação no ano:
RegiãoVariação em 2012DezembroNovembroPreço médio do metro quadrado (R$)
Recife17,80%0,40%0,40%5.536
São Paulo15,80%0,80%1,20%7.017
Rio de Janeiro15,00%1,00%0,90%8.616
Composto Nacional13,70%1,00%0,90%7.049
Fortaleza11,10%0,60%-1,00%4.814
Salvador10,00%2,10%1,20%3.935
Belo Horizonte9,40%1,10%1,00%4.953
IGP-M7,81%0,68%-0,03%-
IPCA5,73%*0,69%*0,60%-
Distrito Federal4,00%1,50%-0,20%8.163
(*) Estimativa
Fontes: Banco Central e Índice FipeZap
Veja também, para o Rio e para São Paulo, quanto valorizou cada tipo de imóvel desde o início da série histórica em janeiro de 2008:
Tipo de imóvelRio de JaneiroSão Paulo
1 dormitório213%180%
2 dormitórios189%170%
3 dormitórios184%151%
4 dormitórios117%117%
Média194%159%
Fonte: Índice FipeZap
O Índice FipeZap é fruto de uma parceria entre a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e do site de classificados Zap Imóveis, e acompanha o preço do metro quadrado dos imóveis anunciados em seis capitais e no Distrito Federal.
Fonte: exame-seudinheiro




CONDOMÍNIOS BAIRROS


Por Ernesto Filippone* - Ilustração Zé Vicente

O espaço idealizado para morar está cada vez mais em pauta. As pessoas tem se informado sobre o mercado imobiliário e pontuado, de maneira assertiva, suas vontades e necessidades. Estes fatores estimulam a profissionalização do mercado e a administração das expectativas da compra, quase sempre considerada uma das mais importantes e complexas da vida. 

Pensando no cliente que sabe o que quer, a Cyrela tem se dedicado aos chamados condomínios bairros, já lançados em capitais como São Luis e Rio de Janeiro. No mercado carioca, onde acabamos de entregar o Reserva Jardim, primeiro condomínio do bairro Cidade Jardim e pioneiro neste conceito, a ideia foi bem aceita desde o início, tanto em termos de venda quanto depois de entregue, já como experiência de moradia.

Grandes condomínios recebem com facilidade diversos tipos de público - desde famílias, passando por jovens casais, até singles -, de forma que é possível ver diferentes estruturas familiares, morando lado a lado e todas as suas expectativas atendidas. 

Se uma obra já tem tanta complexidades, a que apresenta porte de bairro possui ainda mais. Por isso, a Cyrela conta com uma equipe de profissionais altamente capacitada para gerenciar todas as etapas do processo de construção. No início é feito um estudo sobre as necessidades da região - afinal, a incorporadora tem todo o interesse em melhorar a vizinhança. A ideia é que, antes mesmo de o empreendimento ficar pronto, itens como melhorias de acesso, redes de infraestrutura e esgoto, incluindo o paisagismo da área, estejam finalizados. Tudo isso para que os futuros condôminos também possam acompanhar o andamento das obras com mais conforto.

Hoje, temos uma certeza: tão importante quanto a parte técnica do empreendimento (como suas especificidades de engenharia) é a gestão de condomínio a ser feita no espaço pronto. Para isso, a Cyrela conta com a Facilities - empresa do grupo que faz a gestão de serviços em empreendimentos próprios e atua fortemente nestes espaços.  Isso porque academia, salão de beleza e espaços recreativos ganham vida logo cedo. Outro detalhe: com as obras iniciadas, é organizada uma sociedade civil, da qual a Facilities faz parte, junto a vizinhos e moradores da região, para tratarem dos interesses comuns. Afinal, uma grande obra traz grandes mudanças e todos precisam ser ouvidos.

Enfim, posso dizer que os condomínios bairros são uma realidade de sucesso e, acima de tudo, uma tendência.                                                                                
*Diretor de Engenharia da RJZ Cyrela

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

 

MERCADO IMOBILIÁRIO EM 2013.

Conheça quais as perspectivas para o ano.

Na segunda semana de dezembro, em um evento realizado pela Bloomberg, o CEO do HSBC Asset Management, Pedro Bastos, disse que os investimentos financeiros de 2013 estarão voltados para o Mercado Interno e que os mercados com mais potencial são: ações de empresas voltadas para o mercado interno, ativos estruturados e, ele, o mercado imobiliário.

No caso do mercado imobiliário, o investidor de pessoa física pode acessar este nicho não apenas pelos imóveis residenciais, mas também pelos fundos imobiliários - fundos com cotas negociadas em Bolsa que investem em imóveis corporativos: shopping center, galpões, grandes lajes.

Ou seja, o imóvel, mais uma vez, será o porto seguro para investimentos no próximo ano. Isto porque, investir neste mercado oferece menos riscos contra a inflação.

A perspectiva é de que, neste ano, haja um crescimento no Brasil, influenciado pelo aumento do consumo e de mais áreas para escritórios e galpões. A perspectiva também indica que os preços continuarão crescendo, em ritmo lento.

Para Basílio Jafet - presidente da Fiabci Brasil (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias) e vice-presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) - afirma que o novo conjunto de medidas apresentada pelo governo brasileiro no inicio deste mês irá beneficiar o setor. Entre estas medidas, destacam-se:

- Desoneração da folha de pagamento: isto significa que agora, ao invés de serem pagos 20% do pagamento da contribuição das empresas para o INSS, os setores beneficiados pagaram apenas de 1% a 2% de seu faturamento. Ao tirar o tributo incidente sobre os trabalhadores, o governo busca estimular a geração de empregos no país e melhorar a competitividade das empresas brasileiras. 

- A redução do Regime Especial de Tributação (RET): o segmento da construção civil terá seu imposto reduzido de 6% para 4%, diminuindo assim os custos com a construção de novos imóveis.

Fonte: revistaexame