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sexta-feira, 26 de março de 2010

O QUE OS CARROS E ELEVADORES TEM EM COMUM?

Imagem: dreamstime

Elevador: o ‘carro’ dos condomínios.
Há 60 mil desses ‘veículos’ na capital que transportam 23 milhões de pessoas por dia.

Ele é o meio de transporte oficial dos prédios. Usado centenas de vezes durante o dia por moradores e funcionários, o elevador é como um carro: deve passa por revisões mensais, precisa ter peças trocadas quando necessário, e deve passar por uma modernização a cada 20 anos.
O número de acidentes com elevadores na capital é pequeno quando comparado ao total do equipamento. Segundo o Corpo de Bombeiros, no ano passado foram 960 ocorrências em quase 60 mil elevadores. O Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru), órgão da Prefeitura que fiscaliza esse tipo de equipamento, estima que por dia cada um deles faz cerca de 200 viagens e no total transportam 23 milhões de pessoas (quase o dobro da população).
Do total dos acidentes em 2009, segundo os bombeiros, 120 pessoas tiveram partes do corpo presas nas portas dos equipamentos e outras 768 ficaram presas dentro deles em prédios residenciais.
Hubert Gebara, diretor do Grupo Hubert de Administração de Condomínios, destaca que essa máquina é muito cara e que deve ser bem cuidada pelos “passageiros”. Isso significa que, além das inspeções e relatórios obrigatórios feitos pelas empresas fabricantes e de manutenção, os usuários também podem contribuir para evitar defeitos.
“Os condomínios são obrigados a manter contratos com empresas responsáveis pela manutenção e atendimentos emergenciais. Já os moradores dos prédios podem evitar chamar dois elevadores ao mesmo tempo, por exemplo, pois esse é um tipo de ação que parece simples, mas leva ao desgaste prematuro dos componentes”, explica.
Essa união de forças entre moradores e síndicos no bom uso do elevador tem como objetivo evitar acidentes e economizar energia. De acordo com Raquel Tomasini, gerente de Produtos e Parcerias da Lello Administradora de Condomínios, o elevador é o maior consumidor de energia dos prédios e, quanto mais moderno, mais eficiente.
“A manutenção, além de resolver os problemas do dia a dia, indica quando o equipamento deverá passar por retrofit (modernização)”, destaca. “Os equipamentos e peças atuais são mais eficientes energeticamente e podem levar a uma economia média de 30% no gasto total com energia .”
MELHOR USO
A manutenção dos elevadores na capital paulista é obrigatória por lei e deve ser mensal.
Todas as visitas para inspeção de rotina são registradas no Relatório Anual de Inspeção (RIA), que é entregue ao Contru.
Qualquer tipo de problema notado por quem usa o elevador (como barulhos estranhos e rangidos, movimentos incomuns e paradas entre andares) podem ser sinais de problemas e devem ser repassados aos responsáveis pelo prédio para uma inspeção adicional.
A vida útil do elevador varia conforme o estado de conservação, mas a média é de 20 anos, quando é recomendado o início do processo de modernização.
O botão de chamada do elevador deve ser acionado apenas uma vez. Apertar mais vezes não o faz chegar mais rápido.
O fechamento das portas do equipamento não deve ser interrompido para não danificar mecanismos e evitar acidentes.
Menores de 10 anos não devem usar o elevador sozinhos, pois em caso de emergência eles têm dificuldade para agir, e devem ser orientados a não mexer em botões, interfone, alarme e outras peças.


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