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quinta-feira, 4 de março de 2010

AFINAL, O QUE GANHA UMA ELEIÇÃO: ESTRATÉGIA OU EMPATIA?


A massificação de notícias veiculadas na mídia é tão grande que, por vezes, fico absorto por elas, e aos poucos vou tentando digerir-las selecionando-as por assunto e prioridade. Dentre elas está a política, assunto este que cada vez mais adentra em nossos lares, no escritório, nas reuniões de negócios, nos bares, praticamente na maioria dos lugares que frequentamos.
Como estamos em ano de eleição, é normal que mais e mais notícias circulem na mídia: jornais, sites, rádios, revistas e televisão. Como a principal corrida é para a Presidência da República, então é sobre ela que eu tecerei algumas palavras.
Eu imagino ser o mundo da política um grande tabuleiro de xadrez, onde cada passo tem que ser muito bem estudado, porque do outro lado estará sempre um adversário disposto a dar um xeque mate. Se isto ocorrer, a partir desde momento perde-se a chance de ser um defensor dos ideais, e mostrar aos eleitores o propósito de trabalhar em prol deles. 
Esqueer todos os passos de dança que aprendera na adolescência, pois a partir de agora dançará conforme a música. Todos os princípios éticos deixarão de existir, irá se calar, não terá forças suficiente para bradar, será brutalmente abafado pela maioria. 
A pressão virá de todos os lados, da família, dos eleitores, dos amigos e afins, mas principlamente dos parceiros políticos. Esta situação é vivida em qualquer nível, seja ele municipal, estadual ou federal.
Mas voltando ao capítulo que trata da corrida presidencial, tenho tido náuseas quando leio principalmente sobre Lula, Dilma, Serra e Aécio. Enquanto o Lula usa descaradamente a máquina administrativa do governo para fazer campanha em prol da Ministra Dilma (sómente o TSE não vê), do outro, a oposição está tão desarticulada que existe um racha tremendo nas bases do PSDB. 
O Serra se proclama ser o único em condições de bater a indicada por Lula para substituí-lo, mas as pesquisas (verdadeiras ou não), tem apontado uma queda acentuada, tornando a sua candidatura meio que ameaçada. Neste mesmo contexto aparece o Aécio, rapaz bem articulado, que se faz de difícil e ficou de biquinho quando o nome do Serra surgiu no partido como provável candidato. Nesta briga de egos, quem saiu ganhando foi a Dilma.
Sobre a Dilma,  não a vejo com competência para gerir um país como o Brasil.  O Lula a está carregando em seus ombros, calcado em cima de uma aprovação acima da média, números estes que não lhe dará a garantia de fazer da Dilma a sua sucessora.  O Lula criou uma imagem de bom samaritano que o aproximou das classes menos favorecidas, que é a maioria, falando a linguagem deles (inclusive com todos os erros de português), fazendo do bolsa família seu maior aliado (afinal, quem não quer ganhar sem trabalhar?), e daí vai...bolsa escola, etc, etc.
Mas não posso deixar de aplaudi-lo por sua habilidade política, onde, nos momentos críticos das inúmeras crises ocorridas em seu governo, soube se blindar, enquanto seus companheiros foram caindo um a um. A oposição foi tão ineficiente que, tendo a faca e o queijo na mão, apostaram que o Lula cairia por seus próprios erros. Não só não caiu, como, demonstrando ser bem articulado politicamente, sustentou-se e se fortaleceu fazendo com que a sua popularidade desse uma guinada impressionante.
Eu imagino que nestas eleições possa ocorrer alguma mudança caso:
1) A situação faça uma mágica, tornando a Dilma menos antipática, mais feminina, eliminar aquele jeito carrancudo, sem nenhuma expressão de felicidade.
2) A oposição trocar o Serra pelo Aécio, justamente por ser totalmente oposto à Dilma. Se o PSDB não unir forças entre os dois, mesmo com todo o revés da ministra, esta poderá vir a se eleger como sucessora do Lula.
Veremos depois se foi a estratégia ou a empatia o fiel da balança.  

Claudio de Souza.

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