RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.

RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.
INÍCIO DE OBRAS!

sexta-feira, 5 de março de 2010

DE OLHO NO RELÓGIO DE ÁGUA.

Imagem:dreamstime

Cada vez mais edifícios residenciais adotam os hidrômetros individuais e gastos caem 30%.

Aos poucos, os condomínios residenciais estão individualizando os medidores de consumo de água (hidrômetros). Além da economia desse recurso natural, os gastos com a conta de água podem cair em até 30%. O edifício continua a receber uma única conta da Sabesp, mas cada morador vai pagar apenas o seu consumo de água no boleto.
A água é a segunda maior despesa do condomínio, equivale, em média, a 15% do total, ficando atrás só de mão de obra e encargos. Individualmente, a redução depende do consumo. Se for abaixo da média geral (total rateado entre os moradores), haverá redução. Se for acima da média, o valor aumentará.
No residencial Luzes da Mata, no Morumbi, logo no primeiro mês após a mudança, a conta de água caiu quase 30%. “A redução foi significativa porque as pessoas viram quanto realmente gastavam. Muitos tomaram providências para economizar, como a instalação de redutor de vazão nas torneiras”, conta Alexandre Bariani, engenheiro civil e síndico do condomínio.
De acordo com ele, a individualização era um desejo geral. “Como o condomínio é novo e tem estrutura para isso, o gasto não foi tão pesado e deve ser recuperado em alguns meses com a atual economia de água.”
Cada apartamento, segundo o síndico, pagou R$ 450 pela mudança. E terá de pagar mais a taxa de medição mensal em torno de R$ 3 - a Sabesp só faz a medição no relógio central.
“Foi muito bom para o condomínio, agora cada um paga apenas o que consome. No meu caso, por exemplo, são quatro moradores. O consumo subiu de R$ 177 para R$ 280. Já um vizinho que mora sozinho, caiu de R$ 177 para R$ 30. Ele, que pagava R$ 1.350 de condomínio, agora paga em torno de R$ 1.200, ou seja, R$ 150 de economia.”
“Além disso, há o fator justiça social, cada um dos moradores só vai pagar pelo que consumiu”, defende Sérgio Meira de Castro Neto, diretor de Condomínios do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
A individualização dos relógios não é obrigatória. Em 2003, houve uma tentativa com o projeto de lei 551, que foi vetado pelo governador do Estado, José Serra (PSDB). No âmbito municipal também não há imposição. De acordo com Castro Neto, embora não haja obrigação, as construtoras entregam os prédios novos já com a infraestrutura para a individualização. “Divulgando esse diferencial, elas conseguem vender mais rápido os apartamentos porque mostram que estão preocupadas com a sustentabilidade.”
Para que a mudança seja efetivada no condomínio, é preciso convocar uma assembleia com o tema da individualização na ordem do dia. “A convocação deve atingir todos os moradores. Se apenas alguns forem à reunião, estes decidem, já que a aprovação pode ser por maioria simples. Na assembleia, devem ser informados os custo e duração das obras”, explica Hubert Gebara, presidente da Hubert Condomínios e vice presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP.
De acordo com o órgão, a procura pela individualização começou em 2002 e se intensificou há dois anos.
ECONOMIA
30%
De economia média tem sido observado após a instalação de medidores individualizados de água.
R$ 450
foi o custo por apartamento para instalar o sistema individual de medição de água em um condomínio no Morumbi.






Nenhum comentário:

Postar um comentário