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terça-feira, 13 de abril de 2010

PREÇOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO SOBEM UM ANO APÓS REDUÇÃO DE IPI.

Um ano após a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção - benefício concedido em abril do ano passado e prorrogado por duas ocasiões - os preços de muitos produtos voltaram a subir, com altas de até 20%. É o que mostra reportagem de Emanuel Alencar e Lino Rodrigues, publicada na edição desta terça-feira, no GLOBO.
Mesmo assim, os empresários da indústria e comércio da construção civil tentam convencer o governo a prorrogar ou tornar permanente a redução do IPI, prevista para terminar em junho. E o governo deve mesmo postergar o benefício, porque entende que se trata de um estímulo aos investimentos.
Levantamento feito pelo GLOBO na segunda-feira e em 29 de junho de 2009 - quando foi anunciada a extensão do benefício pela primeira vez -, constatou alta em metade dos 14 produtos pesquisados em três redes de varejo. O reajuste chega a 20,2%, caso do metro quadrado do piso de cerâmica Delta da Casa Show da Rua do Riachuelo, no Centro do Rio (passou de R$ 9,90 para R$ 11,90). Em seis itens, houve recuos de preço. O mais expressivo foi de 12,5%, da Ducha Advanced Lorenzetti da Casa & Construção (R$ 79,90 para R$ 69,90). Um dos produtos pesquisados não mudou de preço.
Fonte: oglobo

Venda de cimento cresce 20,6%, ajudada por programa de casas populares.
Sustentado pelo avanço da construção civil nos últimos meses, a venda de cimento no Brasil no mês passado foi 20,6% maior que no mesmo mês de 2009, como mostra matéria de Cássia Almeida e Wagner Gomes, publicada na edição desta sexta-feira, no GLOBO. Foram 5,1 milhões de toneladas vendidas em março. Além do impulso da construção civil, o que ajuda a explicar esse crescimento robusto foi o primeiro trimestre ruim de 2009. Ainda mergulhado na recessão, o país sentia os efeitos da crise financeira internacional.
A queda das vendas foi generalizada e atingiu também o cimento, explica José Otávio Carvalho, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Construção Civil.
- No primeiro semestre de 2009, as vendas foram fracas. Nossa projeção para aumento do consumo este ano é de 7,5%. Estamos revendo esses números, mas a expansão deve ficar só um pouco mais alta.
A crise foi menos danosa à indústria do cimento. Enquanto a produção industrial no país recuou 7,4% em 2009, na maior queda desde 1990, as cimenteiras conseguiram manter a produção no mesmo nível de 2008. E hoje está 2,6% acima do período pré-crise.
- O setor vinha crescendo desde 2006 e deu uma parada em 2009. Apesar do primeiro semestre fraco, conseguimos compensar no segundo - afirmou Carvalho.
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Para ele, ainda permanecem os fatores que provocaram a expansão da venda de cimento nos últimos anos: nova regulação, mais dinheiro para habitação liberado por bancos privados e pela Caixa Econômica Federal, aumento da massa salarial. A novidade este ano é a habitação popular:
- Até a crise de 2008, os lançamentos para a classe média e classe média alta sustentavam a venda. Agora, com o programa de atendimento de classes com nível de renda mais baixo, o consumo voltou a crescer. Esse segmento responde por 90% do déficit habitacional.
Já as obras de infraestrutura ainda respondem pouco pela venda de cimento no Brasil. Pela avaliação de Carvalho, chegam a 20% das vendas.
Fonte: oglobo

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