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quarta-feira, 28 de abril de 2010

PREÇO DE IMÓVEL SOBE E ENCARECE FINANCIAMENTO.

Mutuário gasta hoje 30% mais para comprar o mesmo apartamento ou casa que há dois anos.

Hoje, para financiar a casa própria, o consumidor precisa tomar um empréstimo 30% maior que o valor que seria necessário se ele tivesse financiado um imóvel semelhante dois anos atrás. É o que diz a pesquisa da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Em 2008, o mutuário contratava um crédito no valor médio de R$ 100,2 mil (veja quadro). Agora, precisa financiar R$ 130,4 mil para comprar um imóvel de padrão semelhante. Isso ocorre principalmente porque o preço dos imóveis da capital subiu nada menos que 43% nos últimos cinco anos, informa a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Foi esse o aumento registrado no valor médio do metro quadrado de um apartamento de dois quartos, diz a consultoria.
“A demanda está muito aquecida e as incorporadoras encontram dificuldades para aumentar a oferta”, afirma Luiz Paulo Pompeia, diretor da Embraesp. Ele explica que, de um lado, o crescimento da renda do trabalhador e a expansão da oferta do crédito imobiliário contribuem para aumentar a demanda. Do outro, a escassez de terrenos e a nova lei de zoneamento da cidade (que limita a área a ser construída), ajudam a reduzir a oferta de novos imóveis - ainda que as 14 mil unidades lançadas na capital em março sejam o volume mais expressivo colocado no mercado em um mês já registrado pela Embraesp desde 1985. “Nesse descompasso, os preços sobem mesmo”, ressalta Pompeia. “Mas acredito que os valores já estejam muito próximos do teto. Daqui a pouco, os preços devem se estabilizar porque, caso contrário, os consumidores enfrentarão dificuldades sérias para comprar o imóvel.”
Os preços podem até não subir muito mais, porém também não vão cair. Portanto, o consumidor deve se acostumar aos patamares atuais. Diante disso, há algumas opções a analisar antes de embarcar em um financiamento de valor mais alto.
A primeira possibilidade a considerar é a mais óbvia: contratar o crédito mesmo assim, encarando prestações mais altas e prazos mais longos, desde que sua renda lhe permita aceitar essas condições. Dinheiro no mercado, certamente, não faltará. Afinal, a estimativa é que o crédito imobiliário totalize R$ 69 bilhões em 2010. “Os bancos fazem uma análise de crédito rigorosa, emprestam o dinheiro com garantias, mas cabe ao comprador analisar se essa é a mesmo a opção mais indicada, já que se trata de uma dívida longa”, avalia Ricardo Almeida, coordenador da pós-graduação da Faap em negócios imobiliários.
USADOS
Os imóveis usados são uma excelente opção nesse caso, e eles têm se valorizado. Na região central, por exemplo, o metro quadrado que custava, em média, R$ 1.296,25 em 2006, agora chega a R$ 4.166,66, segundo o Conselho Regional de Corretores de São Paulo - e os apartamentos com mais de 15 anos, por serem mais amplos, têm ainda mais interessados. Mas, ainda assim, estas unidades costumam ser 20% a 30% mais baratas do que os novos.
Outra alternativa para quem quer fugir de um financiamento de valor muito alto é escolher outra região da cidade. “O aumento do preço dos imóveis ocorreu de forma concentrada, com foco em algumas regiões que apresentam uma procura muito grande”, destaca João Crestana, presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). “Por isso, há bairros onde os preços estão baixos, não subiram. Nesses lugares, o consumidor pode encontrar um apartamento do mesmo padrão e pagar menos.”
FAIXAS DE PREÇO
Para imóveis que custam até R$ 130 mil, as taxas de juros dos financiamentos variam de 7,5% (pelo programa Minha Casa, Minha Vida) a 11% ao ano (na modalidade de crédito financiada com recursos do FGTS).
Para residências cujo preço varia de R$ 130 mil a R$ 500 mil, o financiamento deve ser feito com recursos da poupança, e as taxas de juros vão de 9,5% a 13% a. a.
Acima desse valor, os financiamentos são feitos com recursos livres e têm juros de 14% a. a.





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