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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

VOTORANTIM TERÁ APORTE DE R$ 4,5 BI E REFORÇA INTERESSE NA CIMPOR.

Imagem:dreamstime
O Grupo Votorantim anunciou ontem um investimento de R$ 4,5 bilhões voltados à área industrial para 2010. A intenção é aplicar os recursos na ampliação da capacidade em setores como o de celulose, energia, metais, laranja e cimento. Neste último, Carlos Ermírio de Moraes, presidente do Conselho de Administração da Votorantim Participações, confirmou o interesse da companhia na aquisição de uma participação na cimenteira portuguesa Cimpor.
Os investimentos previstos para os projetos industriais neste ano, são superiores aos R$ 4,2 bilhões que a Votorantim aplicou no segmento em 2009 e se referem à implantação de 20 projetos em curso desde o último ano com término previsto para 2013.
"O plano de investimentos do Grupo Votorantim acompanha o bom momento econômico do País, com o aquecimento da demanda interna e seu potencial de crescimento", comentou em nota José Roberto Ermírio de Moraes, presidente da Votorantim Industrial, após a realização de uma audiência, onde o grupo apresentou seus planos Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Parte dos projetos, que incluem um fábrica de celulose no Mato Grosso do Sul, uma siderúgica no Rio de Janeiro, três cimenteiras entre o Norte e o Centro-Oeste e uma hidrelétrica no Sul, já entraram em operação.
Já entre operações a serem inauguradas, está a ampliação de uma planta voltada aos metais, no Peru. Na área de cimento, a qual a Votorantim detém 41% do market share nacional, o grupo deve abrir mais cinco fábricas dentro de dois anos, divididas entre Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Ainda está prevista a expansão de uma central de produção de concreto no estado paulista.
Cimpor
A Votorantim, mais duas empresas brasileiras, a Companhia Siderúgica Nacional (CSN) e a Camargo Corrêa, estão envolvidas na acirrada disputa pela portuguesa Cimpor.
Nesse caso, a proposta da Votorantim em adquirir uma participação inferior à 33% teria agradado mais aos portugueses, que não desejam abrir mão do controle da Cimpor.
Ontem, após a reunião com Lula, Carlos Ermírio de Moraes, confirmou que o grupo estuda há tempos uma proposta que não é a de deter a maior parte na empresa.
A CSN, por sua vez, que chegou a protocolar uma Oferta Pública de Ações (OPA), no valor 3,68 bilhões de euros pela cimenteira, mudou ontem sua estratégia ao usar a prerrogativa de não exercer os direitos de voto para se manter no páreo.
Já uma das unidades de investimento do Millennium bcp, disse ter sido contatada por duas empresas que gostariam de comprar os 10 % que o fundo mantém na Cimpor.

Fonte: DCI

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