RESERVA BOSQUE DOS JEQUITIBÁS.

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INÍCIO DE OBRAS!

sábado, 10 de dezembro de 2011

CONSTRUTORAS APONTAM SUAS OBRAS PRIMAS.


Um prédio, um condomínio, um bairro inteiro. A cada novo projeto, uma nova maneira de viver, trabalhar e consumir surge das pranchetas dos arquitetos e vai moldando, ao longo dos anos, a relação de cada um com a casa, o bairro, a cidade. No ano em que comemora seu 40° aniversário, a Ademi/RJ pediu a suas filiadas que escolhessem seu empreendimento favorito construído nos últimos 40 anos e criassem a exposição “Obra prima”, mostrando sua história. A mostra será exibida  para convidados, durante a entrega do Destaque Ademi Prêmio Master Imobiliário. Os prédios eleitos, que estão espalhados pela cidade, mostram um pouco das transformações por que o Rio foi passando nesse tempo.
Mas se são as construtoras as responsáveis pelas obras, as pessoas que escolhem essas edificações para morar são ora testemunhas das mudanças, boas e ruins, que cada empreendimento traz para seu entorno, ora protagonistas dessas histórias. Assim, fomos ouvir alguns dos que compraram ainda na planta o ideal de moradia vendido por quatro desses projetos.
Silvana Bianchi é ainda apaixonada pelo Parque Monjope, condomínio de luxo no Jardim Botânico, que há mais de 20 anos trouxe para a Zona Sul o conceito de empreendimento fechado com segurança e lazer. Já Virginia Almeida e Nadia Sotero brigaram muito para colocar em ordem o Quartier Carioca, no Catete, entregue há três anos com as mesmas características. O paulista Marco Antonio Alonso escolheu a Península, na Barra, para viver o seu Rio. E Margareth Ferreira construiu sua casa no Santa Mônica, condomínio do mesmo bairro dividido em dois: de um lado, o luxo das casas, e, do outro, prédios para a classe média.
Segurança e lazer atraem moradores há mais de 20 anos
Da bela residência da família Mariano, vizinha ao Parque Lage, ficou o imponente portal que ainda hoje serve como entrada para os moradores do Parque Monjope. Há 22 anos, quando foi lançado, ele foi dos primeiros condomínios de alto padrão na Zona Sul a incorporar conceitos como segurança e lazer. São seis prédios de cinco andares, voltados para o centro do terreno, de pouco mais de 10 mil metros quadrados. O projeto dos prédios e dos 60 apartamentos foi assinado pelo próprio Conde Caldas, dono da Concal, e hoje presidente da Ademi/RJ:
— Construí ali apenas metade do potencial construtivo do terreno, que era o maior da Zona Sul. Isso fez com que o empreendimento se tornasse o mais desejado de toda a região. Costumo dizer que os apartamentos ali não são vendidos. São comprados.
Os números confirmam: os apartamentos ali, hoje em torno de R$ 4 milhões, registraram valorização de 900%. Em parte, pela alta do mercado, mas também num reflexo das mudanças por que passou o Jardim Botânico desde o lançamento.
— Hoje, temos um polo gastronômico aqui, um bom supermercado. Está tudo muito chique. Quando abri o Quadrifoglio, poucos anos antes de me mudar para o Monjope, tinha que fazer mapa para as pessoas acharem a casa — lembra Silvana Bianchi, uma das primeiras moradoras do condomínio.
Início em condomínio nem sempre é fácil
Bem mais recente, o Quartier Carioca, construído pela CHL, hoje PDG, levou ao Catete a mesma ideia de condomínio fechado. O conceito, porém, era bem diferente. Onde antes havia uma concessionária de carros, ergueram-se oito prédios de 12 andares, em que vivem hoje mais de 800 famílias. A arquitetura lembra a de uma minicidade com vias de acesso arborizadas, um pequeno cinema, piscina, quadras de esporte e salões de festa separados por faixa etária. Infraestrutura que atraiu de jovens casais a idosos. Uma das primeiras a se mudar para lá, quando o prédio foi entregue há três anos, a psicóloga Virginia Almeida escolheu o empreendimento porque tinha acabado de se habilitar para a adoção de um bebê e queria um espaço seguro para criar o filho:
— A adoção só se concretizou em agosto deste ano. E foram os vizinhos que me ajudaram. Saí para buscar meu filho e, quando cheguei em casa à noite, tinha um kit com roupas, fraldas, mamadeiras, remédios e até uma médica.
A camaradagem entre vizinhos, porém, nem sempre prevalece. Membro do primeiro conselho do prédio, Virginia foi uma das moradoras que brigou muito para criar regras de convivência, como lembra a amiga Nadia Sotero, também membro do primeiro conselho:
— Viver em condomínio não é nada fácil. Ainda mais num tão grande. A gente precisou criar um código de ética e organizar a vida aqui.
E o empreendimento também mexeu com a vida de quem mora em seu entorno. O trânsito da rua, que abriga majoritariamente construções antigas, ficou ainda mais congestionado. Em compensação, começaram a aparecer novas lojas, restaurantes e até padarias de melhor qualidade.
— O projeto foi fundamental para a revitalização do Catete, antes visto como sub-bairro — acredita Marcos Saceanu, diretor de incorporação da PDG.
Na Península, hoje são dez mil moradores
Se os condomínios antes típicos da Barra começaram a fazer sucesso na Zona Sul, por lá surgiu um novo conceito, o de condomínio-bairro, como a Península, da Carvalho Hosken. Lançado há nove anos, o bairro foi construído numa área de 800 mil metros quadrados e tem hoje dez mil moradores nos 22 condomínios já prontos. Em um desses, o Saint Barth, a escolha da RJZ Cyrella, mora o empresário paulista Marco Antonio Alonso, que quando chegou à cidade, há dois anos, procurou de Ipanema à Barra, sua casa ideal.
— Foi o melhor custo-benefício e a melhor estrutura para minha família. Tudo o que precisamos está aqui dentro — conta Alonso, que comprou três apartamentos no local.
Já a arquiteta Margareth Ferreira, que há três anos construiu sua casa no Santa Mônica Jardins, lançado em 2005, morou em vários pontos da Barra e acompanhou seu desenvolvimento com o surgimento de novos condomínios, shoppings e a chegada de bons restaurantes. Mas o que mais a afeta é o transtorno trazido pelo trânsito, cada vez mais intenso:
— É o preço que se paga pelo desenvolvimento.

Fonte: oglobo



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