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segunda-feira, 3 de maio de 2010

A METRÓPOLE DE SÃO PAULO TEM JEITO.

Imagens:  dreamstime

‘Pensador influente’ da atualidade, Jaime Lerner propõe para capital polos de desenvolvimento.

“Qualquer cidade no mundo pode resolver substancialmente seus problemas em menos de três anos. Não importa a escala da cidade ou a situação financeira dela.” É assim que pensa o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, que já foi consultor da Prefeitura de São Paulo nos últimos anos sobre questões relativas ao desafio de fazer a capital paulista, de 11 milhões de habitantes, crescer de forma ordenada e planejada.
Duas vezes governador do Paraná e três vezes à frente da Prefeitura de Curitiba, Lerner é um dos 25 pensadores mais influentes do mundo, segundo levantamento divulgado nesta semana pela revista americana Time. Segundo o urbanista, os velhos e principais problemas de São Paulo - mobilidade e drenagem urbana - podem ser resolvidos com novas ideias. “Não se consegue pensar em alternativas. Mas elas existem e não são complicadas”, diz.
A pedido do sindicato que representa o setor imobiliário (Secovi-SP), Lerner elaborou projetos de desenvolvimento para São Paulo. Todas as propostas têm como base a criação de polos de desenvolvimento independentes em áreas ainda pouco desenvolvidas da cidade (veja mais ao lado). O Secovi-SP promete apresentar os projetos de Lerner até o fim do ano para que sejam aproveitados na revisão do Plano Diretor.
Pela proposta, por exemplo, seriam criados parques lineares suspensos com ciclovia e pista para cooper ao longo das linhas de trem, batizados por Lerner de “Promenade”. Os polos de desenvolvimento seriam ligados aos parques e teriam, além das ilhas de prédios residenciais, infraestrutura completa: hospitais, serviços, escolas, áreas de lazer, comércio e empresas. Tudo isso para fazer com que as pessoas se locomovam em distâncias menores.
“Serão regiões polivalentes. O que quero propor é uma cidade sustentável, onde todos possam ter acesso aos serviços. Onde todos terão condições melhores de mobilidade”, afirma Lerner.
São oito as áreas propostas. Três delas coincidem com os planejados pela Prefeitura: o Diagonal Norte, chamado pela administração como Lapa/Brás; Diagonal Sul Brás/Tamanduateí, denominado Mooca/Vila Carioca; e Rio Verde/Jacu. O desenvolvimento respeitaria características e necessidades das regiões. “Não é ampliando a Marginal Tietê ou fazendo linha nova de metrô que se vai resolver o problema da mobilidade na cidade. É necessário sairmos desse paradigma e tomar outras providencias com urgência”.





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