Inmetro revê etiqueta que pode reduzir pela metade consumo de edifício.
Ao comprar um eletrodoméstico, o consumidor sustentavelmente correto procura pela etiqueta que indica a faixa de consumo de energia do produto, que vai de A (maior economia de energia) a E (menor economia). Agora, o comportamento deve ser repetido por prédios comerciais, seja de serviços ou públicos.
O motivo é que o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) revisou o regulamento técnico da Etiqueta de Eficiência Energética de edificações, que pretende diminuir em até 50% o consumo de energia elétrica. A idéia é incentivar projetos de construção que explorem o potencial natural de iluminação e de ventilação, práticas que evitam o desperdício de energia e preservam o meio ambiente.
Segundo o PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem), que engloba o projeto – desenvolvido em parceria com a Eletrobrás –, os prédios comerciais e públicos consomem 22,6% de toda a energia produzida no país. Enquanto nos edifícios feitos nos padrões da nova regra o consumo pode cair à metade, nos prédios já existentes que venham a passar por adequações bioclimáticas, a economia pode chegar a 30%, de acordo com o PBE.
Incentivos ao ‘nada consta’ ecológico.
As etiquetas vão seguir a mesma faixa de avaliação das concedidas aos eletrodomésticos, observando três sistemas: envoltório, de iluminação e de condicionamento de ar. O uso consciente de água e energia solar também será incentivado.
Até o momento, 14 edificações receberam a etiqueta em seus projetos, entre eles agências bancárias, hotéis, uma faculdade, um laboratório e um terminal rodoviário. A avaliação de eficiência energética de um projeto custa de R$ 15 mil a R$ 20 mil. Para os hotéis, a vantagem é maior. Com a etiqueta, eles têm direito a empréstimos com maiores prazos de financiamento e menores taxas de juros no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Fonte: terra



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