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terça-feira, 2 de novembro de 2010

"ESQUELETOS" AUMENTAM DE 18 PARA 30 EM CAMPINAS.



A promessa de 2009 era incluir os prédios inacabados de Campinas no programa Minha Casa, Minha Vida.

Depois da promessa, em abril do ano passado, de incluir alguns dos prédios residenciais inacabados de Campinas no programa Minha Casa, Minha Vida, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, a Prefeitura de Campinas ainda não conseguiu realizar qualquer ação prática e ainda viu crescer de 18 para 30 o número de “esqueletos” de concreto abandonados na cidade, grande parte deles na região Leste, uma das mais valorizadas. As informações estão em um levantamento feito há seis meses e divulgado pelo secretário municipal de Urbanismo, Hélio Carlos Jarreta.

A meta, em 2009, era gerar 20 mil moradias com o aproveitamento das estruturas deixadas por construtoras quebradas. Porém, pendências judiciais envolvendo os compradores dos imóveis e os responsáveis pela massa falida das empresas impedem iniciativas da Prefeitura para diminuir o problema, alega o governo.

“Na realidade, isso sempre passa pelos proprietários que compraram os imóveis ou pelos responsáveis pela obra inacabada, a massa falida. A Prefeitura sempre tem interesse em resolver todos os esqueletos e sempre temos ações proativas para isso. Já chamamos vários proprietários de imóveis inacabados para conversar e ver se é possível ajustar o potencial do empreendimento ou o zoneamento para não termos mais esses esqueletos na cidade”, disse o secretário. “Mas a gestão disso não é nossa. A decisão sobre isso é do proprietário. Eu não posso intervir. A menos que eu desaproprie, mas eu não vou fazer essa desapropriação”, acrescentou Jarreta.

“As cidades onde as grandes construtoras tiveram problemas financeiros têm esse passivo de estrutura. Não há dúvida que é um entrave (para o desenvolvimento urbano). Mas, de qualquer maneira, eu não tenho ação. além da desapropriação, não há mais nada que eu possa fazer”, reforça o secretário.

Sobre o conjunto de quatro prédios inacabados no Jardim Itaiú, que no ano passado foi invadido por famílias do Jardim das Andorinhas e que seria destinado para o programa Minha Casa, Minha Vida, Jarreta afirmou que a construtura responsável desistiu de realizar negócio com o governo. O empreendimento tem 120 apartamentos no total. “Podemos fazer uma ação em conjunto com os órgãos de financiamento, mas aí você tem que achar quem possa fazer esse investimento e se predispor a assumir, porque a Prefeitura não vai assumir”, disse o secretário.


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